Marinor Brito (PSOL-PA) e Lourdes Barreto (Gempac) |
A presidenta do PSOL/PA, Marinor Brito, participou no início da noite deste sábado (02), do Dia Internacional das Prostitutas, data dedicada a debates e atividades artísticas na luta pelos direitos das prostitutas, também conhecido como "Puta Dei", organizado pelo Grupo de Mulheres Prostitutas da Área Central de Belém (Gempac).
A ex-senadora do PSOL, falou da importância do dia internacional das prostitutas para debater com a sociedade as mais variadas formas de preconceitos e violências que as prostitutas sofrem todos os dias em todo país, a regulamentação da profissão e a necessidade de políticas públicas de saúde para que as profissionais do sexo não fiquem entregue a própria sorte.
- Quando estive vereadora em Belém, fui autora da lei que transformou o Gempac em entidade de utilidade pública, possibilitando que esta importante entidade pudesse firmar convênios com entes governamentais e desenvolver projetos que visassem a prevenção, informação e treinamento das mulheres prostitutas da cidade, afim de que pudessem buscar seu sustento e de suas famílias em outras atividade profissionais, disse.
As atividades do Puta Dei começaram às 9h da manhã e se estenderam até a noite percorrendo o trajeto do “Quadrilátero do Amor” - área do tradicional bairro da Campina que marcou os tempos áureos da capital paraense formando o quadrado compreendido entre as ruas Padre Prudêncio, 1º de Março, Riachuelo e General Gurjão. Cada ação da programação teve como objetivo fortalecer o debate sobre a profissão e, principalmente, a quebrar de tabus que impedem e distorcem um tratamento real sobre as questões da classe.
O Puta Dei Belém contou com uma irreverente e escontraída corrida de calcinhas e premiação dos vencedores (foto acima).
Histórico: No dia 2 de junho de 1975, 150 prostitutas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, na França, para protestar contra o cerco aliberdade que sofriam. De lá para cá, o movimento se fortaleceu, teve avanços econquistas significativos, mas ainda sofre com os preconceitos e a falta deinformação. Por isso, no próximo sábado, 37 anos após o protesto que marcou atrajetória da classe trabalhista, mulheres de todo o mundo comemoram o Dia Internacional da Prostituta, uma data para reforçar o combate aos estigmas que estas profissionais sofrem diariamente.
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