

Mas por que fui pra lá? Porque o Allan Patrick, um dos comentaristas frequentes do blog, me convidou pra dar uma palestra lá. O Patrick é delegado da Receita Federal na cidade, e é uma dessas pessoas que eu já adorava mesmo antes de conhecer pessoalmente — ético, idealista, que quer mudar o mundo, quer fazer a sua parte. Pra homenagear o Dia In
ternacional da Mulher (que é dia 8 de março, mas este ano cai bem na terça de carnaval) ele decidiu, ao invés de fazer o convencional (você conhece, você confia: rosas, manicure pra todas, e cartões de “Parabéns por ser mulher” e “Você embeleza o mundo”), promover uma palestra feminista. E como ele lê meu blog faz tempo, e como a gente mora relativamente perto (dá 3 horas e pouco de carro entre Fortaleza e Mossoró), ele me convidou. E eu aceitei.
Talvez mais pra frente eu coloque mais ou menos um texto com a palestra, ou parte dela, por aqui. Por enquanto, o Patrick pos no seu blog um podcast com a palestra gravada, e também o powerpoint que apresentei (eles filmaram a palestra, mas demora um pouco pra edição e tal). Ficou meio br
ega, meu powerpoint. Usei uma rosa bem clarinha como pano de fundo pro slide. Pros slides que só tinham texto tudo bem, mas pros que tinham foto ficou esquisito pacas (sei que letra amarela é sempre ruim, mas eu e o maridão testamos todas as outras cores, e a amarela ficou melhor). Tive pouco tempo pra preparar. Em compensação, a palestra apresenta um monte de dados provando como falta muito pra gente ter igualdade de gêneros. Como eu gosto de estatística, vivo colecionando dados. Leio uma notícia e já guardo o link e escrevo uma ou duas frases sobre o que se trata. Mas claro que tava tudo uma bagunça antes da palestra. Agora tá tudo mais organizado. A ideia de publicar um texto aqui é também poder colocar os links pra todos ess
es dados.
Acho que consegui fazer uma boa introdução ao feminismo, mostrando por que ele ainda é importante, e como todo mundo (mulheres e homens) se beneficiaria se vivêssemos numa sociedade igualitária. Era um público leigo, e pra boa parte, imagino, algumas das coisas que falei devem ter sido absolutamente chocantes (se bem que pra mim pareçam banais). Ainda não sei ao certo como foram as reações, e espero que o Patrick me conte depois. Só sei que foi minha primeira palestra feminista, e que adorei a experiência. Eu tava um pouquinho receosa sobre o que dizer, mas pô, depois de mais de três anos fazendo um blog com essa temática, eu sabia que tinha material.
Adorei também conhec
er a Daiany e a Luciana, que compareceram e participaram na palestra. Ambas são professoras universitárias, feministas, e atualmente vivem em Mossoró. E são uns amores. Mais tarde elas, e o Patrick, me levaram ao belo Memorial da Resistência, um museu que marca a passagem de Lampião e seu bando pela cidade. A principal igreja ainda tem as balas! E em junho a cidade organiza um evento musical em que reconstrói a batalha entre Lampião e os coronéis e moradores. Fiquei morrendo de vontade de ver, e a Lu ainda me deu um dvd com a montagem. 
E depois do museu fomos a um lugar enorme, cheio de barzinhos, restaurantes e mesas na calçada. A quinta-feira inteira representou uma experiência super agradável, que pretendo repetir. E gente, eu amo o Nordeste.

Talvez mais pra frente eu coloque mais ou menos um texto com a palestra, ou parte dela, por aqui. Por enquanto, o Patrick pos no seu blog um podcast com a palestra gravada, e também o powerpoint que apresentei (eles filmaram a palestra, mas demora um pouco pra edição e tal). Ficou meio br


Acho que consegui fazer uma boa introdução ao feminismo, mostrando por que ele ainda é importante, e como todo mundo (mulheres e homens) se beneficiaria se vivêssemos numa sociedade igualitária. Era um público leigo, e pra boa parte, imagino, algumas das coisas que falei devem ter sido absolutamente chocantes (se bem que pra mim pareçam banais). Ainda não sei ao certo como foram as reações, e espero que o Patrick me conte depois. Só sei que foi minha primeira palestra feminista, e que adorei a experiência. Eu tava um pouquinho receosa sobre o que dizer, mas pô, depois de mais de três anos fazendo um blog com essa temática, eu sabia que tinha material.
Adorei também conhec


E depois do museu fomos a um lugar enorme, cheio de barzinhos, restaurantes e mesas na calçada. A quinta-feira inteira representou uma experiência super agradável, que pretendo repetir. E gente, eu amo o Nordeste.
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