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Sunday, April 8, 2012

FATIAS DE TORTAS DE CHOCOLATE. EU QUERO TODAS

Perfeição em forma de bolo

Como não sou religiosa e não tenho filhos pra brincar de procurar o coelhinho ou sei lá o quê, páscoa pra mim não significa nada além de um feriado mais longo (e prestes a acabar, chuif) e uma época para se comer muito chocolate (sem culpa!). Não recomendo -- falar isso agora, no domingo à tarde?! -- que se compre ovo de páscoa, que custa uns 300% a mais que uma barra de chocolate da mesma marca, e que já não é barata. Já falei que nas Europas tinha chocolate de boa qualidade por 40 centavos de euro a barra de 100 gramas? E por aqui nosso chocolate é caro pacas. Hoje também é um dia um pouco triste pra mim desde que meu amado pai teve um ataque cardíaco e morreu bem no domingo de páscoa. Hoje faz 19 anos, um tempão, mas quem disse que a gente esquece? Vou colocar algumas fotos de bolos e tortas de chocolates tiradas deste tumblr recomendado pela Dri, que obviamente não é uma boa pessoa, porque se fosse, não ficaria mandando links satânicos. O que tem nessas imagens não é de deus, gente. Sabe quando você sente que engorda só de olhar? Pois é (essa de baixo me lembrou Bastardos Inglórios).Só queria dizer que faz muito tempo que ninguém me dá um bolo de chocolate. Obrigada. E feliz páscoa!

Sunday, April 24, 2011

FELIZ PÁSCOA, DE NOVO

Quinta à noite tive uma enorme surpresa. Fui convidada pra jantar na casa da Hilma e do Igor, dois físicos e professores da UFC que conheci durante a minha posse, faz um ano. Hilma tomou posse na mesma cerimônia que eu, e de vez em quando nos cruzamos nos eventos de estágio probatório. Com o Igor eu costumo falar mais via Twitter. Enfim, os dois são muito queridos e acompanham o blog, e já vínhamos querendo nos encontrar faz tempo, mas nunca dá, porque professor universitário não tem fim de semana livre. Aproveitamos o feriado prolongado e marcamos pra quinta à noite. Chegando lá, uma das primeiras coisas que vemos é uma linda cesta cheia de barras de chocolate. Presente de quem? Da minha leitora fiel Aiaiai! A Ai eu conheci alguns meses atrás, quando ela esteve de passagem por Fortaleza e aproveitou pra me visitar. Agora eu, o maridão, a Hilma e o Igor sabemos o nome da lindona por trás do pseudônimo! Bom, a Ai, muito ardilosa, viu que o Igor é daqui e encomendou a compra da cesta com ele. E os chocolates chegaram até mim e estão devidamente sendo devorados. Muitíssimo obrigada, gente! Vocês são uns amores (só não estou saltitante de felicidade na foto porque ela foi tirada à uma da manhã).
(Isso eu escrevi antes de quinta:) Eu sou adepta das barras de chocolate. Ovos de páscoa não entram aqui faz tempo, pois estão caros demais. Vi no supermercado um dia desses que um ovo que eu costumava ganhar do meu pai, de uma marca conhecida, com meio quilo, custa 50 reais. É ridículo. Uma barra de chocolate de 170 gramas ainda pode ser encontrada por quatro reais ou menos. Ou seja, a mesma quantidade de chocolate do ovo ficaria por no máximo R$ 12, se é que eu sei fazer contas de cabeça. Então por que pagar quatro vezes mais? Certo, a embalagem é bonita (embora ecologicamente incorreta ― pense quanto papel e plástico foi usado pra embrulhar aquele ovinho, e quanto tempo o material levará para se decompor). A consistência do ovo talvez seja um pouco mais gostosa (ou talvez seja psicológico). E ele é redondo, ou melhor, oval. Mas nada disso justifica pagar um preço tão abusivo.
Eu sempre fico na dúvida se o preço dos ovos aumentou tanto nas últimas décadas ou se minha família que era rica nos anos 80. Sim, porque meu amado pai (ironicamente morto de ataque cardíaco bem no domingo de páscoa, dezoito anos atrás) dava três ovos desses de 500 gramas cada ― a gente comemorava uma semana inteira de páscoa ― pra mim e pros meus dois irmãos. Imagina só, ele gastava R$ 450 num feriado? Não pode ser, não pode ser.
Ok, este post tá tão atrasado que a esta altura todo mundo já comemorou a páscoa. Mas aceite meus desejo
s de feliz páscoa, com muito chocolate. Só posso agradecer pelo carinho das pessoas e leitor@s que importam: vocês me fazem ter vontade de tocar o blog. Já os trolls... Ao lado tem um coelhinho pra eles. Tradução: "Vá embora e morra agora".

Saturday, April 23, 2011

MEU PAVÊ DE PÁSCOA

Feliz páscoa, gente! Pra mim a páscoa começa na quinta e vai até domingo, no mínimo, ou até quando durar o chocolate. Desta vez espero que vá longe. Eu fiz um belo pavê anteontem, como você pode ver nas fotos. Já é o terceiro que faço desde que eu e o maridão, dengosos, estivemos no hospital pra fazer um dos cinquenta exames de sangue, e o maridão disse que sentia saudades de comer pavê (lógico que ele também disse que não podia mais comer pavê, que comia quando era criança, que a irmã mais velha fazia pra ele, e todo esse tipo de chororô que o maridão desfere contra meus pobres ouvidos). Eu sabia que ia ter que esperar um pouco até que meu fígado se recuperasse. Mas pavê é muito bom, fácil e barato de fazer (deve custar uns dez reais no total). Não me conformo porque outro dia vi uma receita num jornal, e ela mencionava raspas de limão, ovos, bater claras em neve e sei lá que outra frescura. Qualquer receita que inclua separar gema da clara, e aí ainda por cima bater as claras, é um martírio pra mim (e aquelas que dizem pra gente usar apenas as claras? Fico revoltada!). Então não, o meu pavê é a coisa mais simples do mundo. Vai uns dois pacotes de biscoito maisena (sei que o tradicional é com biscoito champanhe, mas a gente não encontrou no supermercado, e biscoito maisena é muito mais barato. E, por incrível que pareça, biscoito maisena de chocolate é mais barato que o de maisena comum, o que me faz evitar pensar no tipo de chocolate que colocam no tal biscoito, e não venha me dizer que maisena é com z, porque o meu computador, que não corrige absolutamente nada, corrigiu o z pelo s automaticamente, e eu procurei no Santo Google e só o da marca registrada é com z, o que obviamente não é o caso do biscoito hiper baratinho que a gente compra. A foto aí é do pavê visto de baixo). Ahn, voltando: além do biscoito, vai uma lata de leite condensado, uns 400 ml de creme de leite, e dois chocolates meio amargos. Pronto. Acabou. Ok, também um pouco de leite pra molhar os biscoitos antes de colocá-los na forma, em camadas. Mas acho leite condensado doce demais, e por isso decidi misturar duas colheres de café em pó dentro da latinha. Quebra um pouco o sabor enjoativo que só você, brasileir@-formigão, aprecia, e fica muito mais gostoso. Nos primeiros dois pavês eu ainda tinha um pouquinho de baunilha, mas acabou e este ficou sem, e lamento dizer que eu não conseguiria distinguir um pavê com e sem algumas gotinhas de baunilha. Eu gostaria de ter algum tipo de licor pra misturar no chocolate, mas o maridão tem ignorado este meu pedido. Bom, depois de derreter o chocolate em banho maria e misturar o creme de leite (se eu fosse uma ditadora interplanetária, creme de leite e chocolate amargo seriam a base para 95% das receitas de sobremesa no mundo; os 5% restantes poderiam ser divididos entre quindins, tortas de morango, pudins de leite, e Patricia, te dedico, receitas com limão siciliano, porque eu sou assim, democrática, e deixo espaço até para aquel@s que não têm o meu bom gosto), é só ir molhando os biscoitos no leite, formando camadas, e intercalando essas camadas com o leite condensado (com café) e o creme de leite com chocolate amargo. Dá umas vinte porções generosas. Serve uma pessoa.
Infelizmente, o pavê já está chegando a sua reta final, mas graças a uma surpresa que recebi também na quinta (adianto com uma foto), e da qual falarei amanhã, minha páscoa terá muito chocolate. Estou negociando hora extra com meu fígado.
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