A partir de amanhã até sexta, 16, pelo menos 200 mil trabalhadores da Educação no País devem paralisar as atividades durante a greve nacional da educação, que atingirá as escolas públicas das redes estadual e municipal, que no Estado contam com cerca de 3 milhões de alunos. A iniciativa é da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) ao qual Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) está filiado e aderiu à paralisação.
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Segundo o secretário geral do Sintepp, Mateus Ferreira, os sindicatos prepararam no Brasil intensa agenda de atividades envolvendo toda a comunidade, para protestar contra o não cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério, feito por grande parte dos gestores públicos brasileiros. Além disso, eles também defendem o aumento no investimento público em Educação, com a previsão de, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) a serem aplicados no novo Plano Nacional de Educação (PNE). Hoje, o país investe entre 3,8% e 5,1% do PIB em educação em todos os níveis e setores públicos e privados, embora esteja previsto 7% no PNE, que vigorou de 2001 a 2010.
Em Belém, amanhã, a programação realiza uma marcha, que terá concentração no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), às 9h, com os temas da campanha e percurso ainda a ser definido pelo comando da paralisação. Na quinta, 15, acontece a coleta de assinaturas de apoio à proposta de investimento de 10% PIB no PNE e à auditoria da dívida pública. O objetivo é conseguir, no mínimo, 1 milhão de assinaturas no país em diversos espaços públicos. Até ontem, já tinham 400 mil assinaturas.
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