Thursday, June 30, 2011

Mulher Melancia paga peitinho e calcinha no lançamento de sua revista

Andressa Soares precisou até de grade de isolamento devido a multidão de homens que foram vê-la, no Centro do Rio.

Nesta quinta-feira, 30, Andressa Soares, a Mulher Melancia, lançou a revista "Sexy" em uma banca de jornal, no Centro do Rio. Uma multidão se formou para conseguir um autógrafo de Andressa. Um pouco descuidada, ela chegou a pagar peitinho e calcinha.

Melancia lança quinto ensaio nu: 'Tem sempre alguma coisa nova para mostrar'

Quem passou por lá foi Mirella Santos, que também fez os populares mais felizes com seu microvestido... Teve até quem tentasse uma foto indiscreta...











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Time feminino da rússia usa biquíni para bancar próximo jogo

O FC Rossiyanka, time feminino na Rússia, vai usar todas as armas possíveis para conseguir patrocínio. Na primeira delas, a equipe de Krasnoarmeysk vai entrar em campo de biquíni no sua próxima partida.



O objetivo é atrair público para os jogos e patrocinadores, já que o time é o melhor do país e faz parta da UEFA, entidade máxima do futebol na Europa.

– Achamos uma ótima ideia. Poucas pessoas ouviram falar de nós e vão assistir nossos jogos. Somos o melhor time feminino do país e ganhamos muitos campeonatos. Está na hora de nos valorizarem mais – afirmou a técnica Tatyana Egorova ao jornal inglês “The Sun”.




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GUEST POST: QUEM É O SUJEITO DA LIBERDADE, AFINAL?

Tenho muito orgulho de publicar o guest post da Amana Mattos, a mais nova professora adjunta do Instituto de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Faz tempo que ela me brindou com a ideia deste post, que está relacionado com sua tese de doutorado, mas ela estava ocupada demais estudando pro concurso. E agora que passou, a primeira coisa que fez foi escrevê-lo. Desfrutem deste post absolutamente brilhante, que traz inúmeras reflexões para nossas lutas e nossos conceitos de liberdade.

Quando conversamos com adolescentes e jovens, e perguntamos sobre seus desejos para o futuro, a resposta “quero ser livre, quero ser independente, don@ do meu próprio nariz” é das mais escutadas. Quando comecei meu doutorado em Psicologia, alguns anos atrás, me perguntei sobre os sentidos que os jovens –- moradores do Rio de Janeiro, onde vivo –- dão para a ideia de liberdade, e como esses sentidos podem nos ajudar a entender melhor as relações e as subjetividades do mundo em que vivemos.
Mas tão logo comecei minha pesquisa, vi que precisava entender melhor os conceitos de liberdade que são referência no mundo em que vivemos –- pós-modernidade, contemporaneidade, atualidade, como preferirem... Assim, mergulhei de cabeça no estudo das teorias liberais, que influenciaram profundamente a constituição da sociedade ocidental, do Estado laico, da democracia representativa. O que fui descobrindo é que a ideia de liberdade mais recorrente hoje, que é defendida nos botequins, nos tribunais, nas discussões entre vizinhos, está impregnada de dois conceitos muito caros à teoria liberal: em primeiro lugar, a noção de liberdade enquanto ausência de obstáculos. É a velha ideia de que sou tão mais livre quanto menos impedimentos se colocam à minha ação. Essa noção (também conhecida como liberdade negativa, pois não é um atributo do sujeito, mas a simples ausência de coerção) é a base para o individualismo liberal. Todos somos livres, todos somos indivíduos. E existem regras necessárias para que as liberdades individuais não entrem em choque. “Sua liberdade termina onde...”, bom, vocês conhecem a máxima.
O segundo conceito, fundamental para se entender a liberdade liberal, é a ideia de autonomia. Apenas um sujeito autônomo, isto é, que segue livremente os princípios de ação eleitos por ele para orientar sua vida, apenas um ser razoável a esse ponto, pode ser livre. Em nossa sociedade democrática há um outro nome para essa posição: o cidadão. Alguém que responde por seus atos, que é autossuficiente, independente.
Bem, até aqui, nenhuma grande novidade. Imagino que tod@s já tenham ouvido falar dessas ideias em maior ou menor medida. O que eu gostaria de trazer como contribuição num momento em que tanto se discute o machismo, o direito das mulheres, a sociedade que queremos, são algumas reflexões sobre esse conceito de liberdade. Para isso, preciso dizer que a leitura das autoras críticas feministas tem sido fundamental para abrir meus olhos e coração para as entrelinhas cotidianas da dominação e da opressão.
Quando pensamos sobre quem é esse “sujeito da liberdade”, exaustivamente descrito e construído pelas teorias sociais e filosóficas modernas, podemos identificar uma importante característica: o sujeito livre é independente. Pode parecer redundância, mas se entendermos isso como independência econômica, as coisas já mudam de figura. Para ser livre, é preciso “pagar as próprias contas”, é preciso estar disponível para ir e vir, não ter laços de dependência que me prendam a uma determinada situação. Sabemos o quanto essa situação foi, historicamente, mais difícil de ser conquistada pelas mulheres. Se falamos de mulheres pobres, então, o problema se complica ainda mais. Recentemente, aqui no blog, vimos um longo debate sobre “quem paga a conta” num encontro amoroso. Ficou muito claro, nos comentários, como associamos a possibilidade de poder pagar sua parte numa conta com um sentimento de maior liberdade. Sem dúvidas, essa ideia é pertinente e muito atual. Mas e quando a mulher não tem renda própria, o que é muito comum no casamento, por exemplo? A ideia de liberdade atrelada à independência econômica começa a mostrar seus problemas aí...
Muitas feministas vão colocar essa discussão de cabeça para baixo, numa estratégia que considero brilhante. Ao invés de partir imediatamente em defesa da conquista da tão sonhada autonomia e independência para todas as mulheres, por que não pensamos em como, em que condições o conceito mesmo de autonomia foi construído, inventado? Não há como extrair da história de um conceito todo o seu passado de opressão e dominação –- no caso, de gênero. Os grandes pensadores da liberdade e da independência foram homens. E não apenas homens. Homens brancos, das elites, dos países ricos. Será que todas essas características simplesmente desaparecem de suas ideias quando eles se põem a escrever?
A divisão entre espaço público –- o espaço da política, das lutas importantes e gloriosas –- e espaço privado –- o domínio das atividades menores, do descanso, das trivialidades –- mostra bem isso. Tradicionalmente, o espaço público é dos grandes homens. A casa, a cama, a mesa e o banho, das mulheres. A suposição de atributos como a independência e o desligamento do mundo das necessidades é constitutiva da concepção de indivíduo livre. Em oposição a esse destacamento, vale lembrar que a permeabilidade do corpo feminino é constantemente produzida por práticas e experiências como, por exemplo, a penetração sexual, os exames ginecológicos, a gravidez e o parto, o que nos colocaria em contato com relações de consentimento e coerção nos domínios mais íntimos de nossos corpos. Uma feminista de quem gosto muito, Daiana Coole, afirma: “se o conceito de liberdade negativa não especifica os homens como seus beneficiários, sua lógica implica fortemente que estes últimos são não-mulheres”.
As coisas estão mudando? Sim, estão. Mas o que ganhamos ao defender a liberdade individual nos termos mais liberais -– valorizando em última instância a independência e a autonomia, por exemplo -– como principais bandeiras das mulheres?
Pensemos nas grandes questões que envolvem as lutas feministas. Todas elas são atravessadas por uma exigência que, historicamente (aqui insisto no uso do termo: os papéis de gênero são construídos, não há essência nas posições femininas e masculinas), foi negada às mulheres. A divisão sexual do trabalho garantiu, por séculos a fio, que os grandes homens (ricos, letrados) pudessem se trancar em seus escritórios e ler, pensar, fumar charutos e discutir os negócios, enquanto as mulheres davam conta dos pequenos conflitos domésticos, das rotinas desinteressantes e repetitivas de cuidado dos filhos, das roupas, das refeições, ainda que isso envolvesse orientar outrAs empregadas para que o trabalho de casa fosse feito. Sim, pode parecer estranho, mas a separação entre público e privado tem tudo a ver com a ideia de liberdade liberal individualista.
Se lutamos por liberdade –- o que considero uma grande luta –- precisamos refletir sobre o que queremos quando dizemos que queremos ser pessoas livres. Essa questão também se coloca para os homens, certamente, mas penso aqui especificamente no que toca às mulheres. Será preciso reeeditar argumentos velhos e machistas da teoria liberal? Ou devemos pautar lutas, agir cotidianamente, nos inspirando em modos de relação que possivelmente não seriam considerados “livres” desse ponto de vista? Por que desqualificamos, por exemplo, a mútua dependência, a colaboração, a emotividade e afetividade das relações, traços tão comuns nas relações femininas, ou que envolvem as mulheres? Quando essas características surgem, o que se vê muitas vezes é a acusação de que não se trata de relações (de trabalho, sociais, interpessoais) “sérias”, “maduras”, “responsáveis”. Se acreditamos que para sermos livres é preciso ser, acima de tudo, independentes e autônom@s, estamos atualizando (sem perceber) um triste histórico de opressão e dominação de nossa sociedade ocidental. E nessa história, as mulheres -– assim como os pobres, os negros, os gays, os não ocidentais, e tantos outros –- foram as maiores vítimas.

Wednesday, June 29, 2011

Amantes de Giggs jogador do Manchester United,tem oferta para fazer filme porno

Amantes de Giggs, ex-Big Brother e cunhada recebem oferta para fazer filme pornô juntas por R$ 5 milhões

Natasha e Imogen podem contracenar em produção picante após escândalo com jogador

Imogen (à esquerda) e Natasha


Famosas por terem se envolvido em casos extraconjugais com o meia galês Ryan Giggs, do Manchester United, a ex-participante do Big Brother britânico Imogen Thomas e a cunhada do atleta, Natasha, foram convidadas a participar de um filme pornô no qual fariam cenas de sexo juntas. A quantia: R$ 5 milhões (2 milhões de libras), sendo metade para cada.



A empresa Television X ofereceu 1 milhão de libras (R$ 2,5 milhões) para cada uma caso elas topem participar de um filme no qual teriam de contracenar na cama. A repercussão dos casos de Giggs foi imensa no Reino Unido, e os empresários apostam que o filme seria um grande sucesso.

Uma porta-voz da empresa afirmou que um filme com ambas teria potencial de se tornar ainda mais conhecido do que os famosos vídeos amadores de Pamela Anderson e Paris Hilton fazendo sexo.

De acordo com a porta-voz, até alguns nomes para o filme começaram a ser discutidos, e um deles é Shaving Ryan's Privates, uma paródia de Saving Private Ryan, o nome em inglês do filme O Resgate do Soldado Ryan.

Imogen Thomas já teve um vídeo divulgado na internet, no qual transava com um namorado. De acordo com o jornal The Daily Mail, o filme amador da ex-participante do Big Brother passou a ser um dos mais vistos no Reino Unido após o escândalo com Giggs. Por isso, a porta-voz afirmou que juntar a dupla de amantes do meia seria bombástico.

Imogen e Natasha tornariam esse filme um dos maiores vídeos pornôs da história, devido à grande proporção do escândalo.

Imogen Thomas foi a responsável pela divulgação do primeiro escândalo extraconjugal do jogador. Quando o assunto estava em alta, Natasha, que era casada com o irmão de Giggs, Rhodri, veio a público e disse que também tinha um caso com o atleta, que já se arrastava há oito anos.




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Brincadeira acaba em acidente em escada rolante



Shane O'Malley havia acabado de assistir a um show em Massachusetts (EUA) quando, ao subir brincando uma escada rolante com um amigo, a noite não terminou bem. Perto do topo, o jovem de 18 anos se desequilibrou e sofreu uma terrível queda de mais de seis metros.

Por sorte, Shane saiu do acidente apenas com um cotovelo quebrado e algumas escoriações. Shane admitiu estar embriagado e ter sido irresponsável.

"Eu disse a ele o quão sortudo foi, mas ele não se lembra muito bem da queda", disse o pai.






Fonte:

CRÍTICA: XEQUE MATE / Dama, seja protagonista deste tabuleiro

Quem se arrisca pode perder. Quem não se arrisca perde sempre.

Semana passada fui ao Dragão do Mar ver um filme do Festival Varilux de Cinema Francês, que abre espaço em 22 cidades para a produção francesa recente. Ano passado teve também, e eu não fui. E agora o trampo é tamanho, e tá tudo tão corrido, que deu pra prestigiar apenas um. Uma pena, porque dá pra ver que tá cheio de coisa boa sendo feita (vocês devem ter notado que eu mal tenho ido ao cinema nesses últimos meses).
O filme que eu e o maridão fomos ver foi Xeque Mate (Joueuse -- veja trailer sem legendas. Tem um trailer mais longo com legendas em inglês. Atenção: se você tentar baixar o filme, cuidado que tem um de Hollywood do ano passado, com o Bruce Willis e o mesmo título. Não parece ter nada a ver com xadrez. E parece ter uma única mulher, a Lucy Liu). É, confesso que fomos atraídos pela temática. Amamos xadrez, nos conhecemos num torneio em SP, duas décadas atrás, e ele é profissional de xadrez. É o que ele faz da vida desde os treze anos. E, apesar de existirem mil e uma histórias chamadas Xeque Mate, pouquíssimas são realmente sobre xadrez. Esta é. Dirigida por uma mulher, Caroline Bottaro, escrita por outra mulher, Bertina Henrichs. Aparentemente as duas têm grande carinho pelo jogo, e também pelo gênero feminino (leia entrevista em inglês).
Xeque é sobre Hélène (Sandrine Bonnaire), uma mulher que vive na bela ilha mediterrânea de Córsega. Bela pros turistas, porque, pros habitantes locais, deve ser o fim do mundo. Hélène é arrumadeira de hotel e leva uma vida pacata e monótona com seu marido, empregado de um estaleiro, e sua filha adolescente, revoltada por pertencer a uma família pobre. Enquanto limpa um quarto, Hélène vê, na varanda, um casal de turistas (a moça é a Jennifer Beals, mais bonita hoje que em Flashdance) jogando xadrez enquanto troca olhares e carícias de um modo bem erótico. Então Hélène pensa: opa, se xadrez é isso aí, eu também quero jogar! (Ha ha, vai nessa, tolinha!). Primeiro ela tenta seduzir o marido. Como falha, compra um tabuleiro de xadrez eletrônico e um livro para aprender.
Ela fica fascinada ao ler que a peça mais poderosa do xadrez é a dama (ainda vou escrever um post sobre feminismo e xadrez, podem me cobrar). Isso é totalmente anacrônico no mundo que Hélène ocupa, um mundo em que as mulheres trabalham, mas ainda têm que cuidar da casa e da família, enquanto os homens trabalham, mas têm horas livres para passar com os amigos (não com a família). Como o único tempo que sobra a Hélène para estudar xadrez é à noite, e como ela vai ficando obcecada pelo jogo (todas essas cenas de jogador imaginando um piso como se fosse um tabuleiro são clichê, mas são um clichê deslumbrante, sempre com efeito fotográfico bacana), o resto de sua vida vai mudando. Além do mais, ela também é diarista na casa de um sujeito solitário e excêntrico (Kevin Kline, falando francês como se ele fosse francês — o maridão nem o reconheceu). Ela insiste, e ele acaba jogando xadrez com ela. Não vou falar da relação deles para não entregar as surpresas. Mas adoro quando ele pergunta “Como é o seu marido?”, e ela responde “Lindo”. E por falar em linda, é interessante como Sandrinne se transforma durante o filme. Ela vai ficando mais bonita à medida que vai ficando mais livre, mais ousada, mais cheia de vida, mais confiante. Sabe como em filme americano o patinho feio vira cisne depois de um banho de loja e maquiagem, à la Uma Linda Mulher? Pois então, não precisa disso não. Autoestima em alta é que é atraente.
Xeque é todinho sobre o processo de descoberta de uma mulher, que acontece através do xadrez. Não é panfletário, não é escancaradamente feminista. É mais ou menos sutil, como a trilha sonora do piano que acompanha a trama. Mas a mensagem não deixa muita margem pra dúvida: damas, vamos perceber nossa força no meio desse tabuleiro.

MARCHA DAS VADIAS EM SALVADOR

Ilustração: Robson Finho

Tuesday, June 28, 2011

Tv exibe sexo oral ao vivo durante jogo de volei

Durante a transmissão ao vivo do jogo de vôlei da Rússia contra a Alemanha, a câmera da emissora que fazia a imagem da arquibancada, sem querer flagrou um casal em um momento inusitado de carinho.

No instante em que a mulher começa a efetuar o acto, a imagem é cortada em uma tentativa em vão de não mostrar para aos telespectadores a ação.



O locutor da emissora na tentativa de diminuir o constrangimento fala: “o cara estava empolgado ali na arquibancada hein!”

Desespero em Paço do Lumiar



A devassa na administração de Bia Venâncio confirma  os muitos atos de corrupção da prefeita

 Depois de carros caindo em crateras, moradores sendo engolidos por esgotos a céu aberto e toda sorte de descasos do poder público municipal, agora a população de Paço do Lumiar tem de conviver com a instabilidade política e os constantes maus tratos patrocinados pela prefeitura

Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte
       
O município de Paço do Lumiar, um dos quatro que integram a chamada Grande Ilha, vem batendo recordes de audiência no Estado, quando o assunto é a má administração pública dos gestores maranhenses e a ausência de políticas sociais voltadas para o desenvolvimento das comunidades em áreas fundamentais da administração.
     
Nas últimas semanas, os moradores do município tem se mostrado desesperançados e, de certa forma, desesperados em relação ao andamento da gestão Bia Venâncio, que ao certo, não se sabe ainda se continuará.” Ela é cassada hoje e volta amanhã, depois ela cassada de novo e  volta depois, isso aqui virou um problema muito sério, a prefeitura de Paço não trabalha, eles vivem em função da cassação da prefeita, conta a enfermeira Laura Santos, residente no conjunto Maiobão.
      
 O clima de instabilidade, insegurança e o desserviço prestado à população de Paço do Lumiar por parte da prefeitura, chamou a atenção até mesmo de munícipes de outras cidades, como é o caso do Sr Osvaldo Pinheiro, morador do município vizinho de São José de Ribamar.” Eu moro aqui em Ribamar, mas tenho casa e família em Paço, meus familiares tem passado mais que um sufoco, eles estão vivendo um inferno, o pão que o diabo amassou, a prefeita não trabalha, o dinheiro da prefeitura tá indo todo pros advogados que estão lutando pra segurar ela na prefeitura, isso aqui  é caso de  intervenção federal, a mulher é corrupta e ninguém faz nada’’, afirmou o ribamarense.
    
 O caos em Paço do Lumiar é visível. Ruas intrafegáveis, falta de iluminação pública, saúde precária e desordem governamental, além dos inúmeros processos na justiça movidos pelo Ministério Público Estadual contra Bia Venâncio, colocam a cidade entre umas das mais mal administradas do País. Cabe agora saber qual será o próximo lance do incansável MPE no sentido de emplacar justiça e moralidade a um município sufocado pela corrupção, ineficácia e vaidade de seus representantes.

Jornalismo da Record. Radiográfia de uma farsa.

Após confirmar morte de Amin Khader, Record volta atrás e diz que ele está vivo




Após anunciar no programa "Hoje em Dia" que Amin Khader havia morrido nesta madrugada (28), a Record voltou atrás e confirmou que o promoter, que trabalha como repórter na emissora, está vivo. A notícia chegou a ser repercutida entre vários colegas do repórter na Record, como a apresentadora Ana Hickmann e o humorista Tom Cavalcante.




Procurada pelo UOL, a assessoria de Ana Hickmann confirmou a morte de Amin e disse que a apresentadora estava muito triste com a notícia. Tom postou em seu Twitter: "Nosso querido e irreverente Amim partiu.Vai com Deus. A morte e certa e bem verdade, mas inaceitável nessas horas. Parece brincadeira"
O promoter David Brazil foi o primeiro a divulgar o boato no microblog. Disse que tinha acabado de receber uma péssima notícia, e que "infelizmente, com enorme dor no coração, confirmava que seu amigo de fé, irmão camarada, Amin Khader, havia nos deixado esta madrugada". Após o post, o UOL falou com o David Brazil por telefone, que, nervoso, não conseguia dar detalhes sobre a "morte", e disse que estava indo para Petrópolis, ao enterro do amigo. Neste momento, o UOL noticiou a morte do promoter.

Susana Werner publica foto ao lado de Amin Khader em seu Twitter e avisa a todos: "Gente, ele está beeeem"


Procurada, a assessoria de imprensa da Record confirmou que Amin teria sido vítima de um mal súbito e foi encontrado pela empregada em casa, já morto. O enterro seria em Petrópolis, na região serrana do Rio. Amigos, familiares e a imprensa já se encaminham para o local.



Na tarde da última segunda (27), Amin foi trabalhar normalmente na Record Rio, na zona norte carioca, como fazia todos os dias. Ele passou a tarde conversando com a jornalista Mariana Leão e a diretora do “Hoje em Dia”, Vanessa Andrade. Na ocasião, ele ficou sabendo que ganharia um quadro fixo no "Hoje em Dia". Ainda de acordo com a assessoria da emissora, a falsa notícia da morte chocou todos os colegas de trabalho de Amin, entre eles os jornalistas Chris Flores, Mariana Leão e Fábio Ramalho.

Amin produz reportagens para o “Balanço Geral”, programa apresentado por Wagner Montes, e era humorista fixo do “Show do Tom”. Segundo a assessoria da emissora, o humorista é um homem saudável, faz exercícios físicos e participa de maratonas. Seu único vício é o refrigerante.  ( Fonte Uol )



Comentário da redação.

Depois das declarações de David Brazil, mostrando gravação em seu celular, que o próprio Amim diz não estar bem de saúde, seria de bom tom que a rede record, que presa por qualidade e ética investigasse uma possivel armação por parte do seu humorista ou repensasse alterações no seu núcleo de jornalismo, pois apurar um informe é condição impar antes que o mesmo vira uma informação. Assim, não passaria a vergonha de ter na gíria jornalística "comido barriga".

Ela tem um amante. Que fazer?

Domingo, como bem sabemos, é dia de consultório sentimental nesta mística tenda.


O leitor aflito me escreve. Quer ajuda, conselhos, alguma consolação, ombro, ouvidos... Invoco a Miss Corações Solitários que costuma fazer morada nesta pobre caveira envelhecida em barris de bálsamo.
Não posso deixá-lo a mascar o jiló do abandono. Está desconsolado, como o Sizenando de Rubem Braga, que viu a amada cair nos braços de um playboy. Um idiota que não sabia sequer uma palavra de esperanto.
A vida é triste, Sizenando, como soprou-lhe o cronista.
Com Amaro, chamemos assim o nosso personagem, não foi diferente.
Quis o destino parafusar-lhe objetos pontiagudos à testa.
Sim, ela tem um amante. Daqueles amantes que se encontram à tarde, num intervalo qualquer, no recreio da vida chata.
Nem foi preciso contratar o detive particular, conta-me o nosso Amaro. Ele mesmo fez as vezes de cão farejador de sua própria desgraça.
Que fazer?, indaga, num email no qual até a arroba bóia em poças de lágrimas.
Mato o desgraçado?
Tiro a vida da desalmada?
Vou-me embora pra Tegucigalpa?
Salto mortal da ponte Buarque de Macedo?
Um trágico, esse rapaz. Como os de antigamente. Amaro é do tempo em que os homens coravam. Ainda tenho vergonha na cara, diz, urrando vaidadades e orgulhos.
Sossega, Amaro.
O melhor que fazes, respondi ao marido em fúria, é sumir por uns dias, inventar uma viagem, e dar todo tempo do mundo ao infeliz desse amante.
Banalizar o amante, meu caro e bom Amaro.
Entendeste?
Deixar que eles durmam e acordem juntos por vários dias seguidos. Que tenham seus problemas, que percam o luxo dos encontros fortuitos e vespertinos, que se esbaldem.
É necessário deixar a Bovary sentir o bafo matinal da rotina.
A vida dos amantes dura porque eles só vivem as surpresas e valorizam cada minuto do relógio que põem sobre a cabeceira daquele motel barato.
Nada mais cruel para o amante da tua mulher que presenteá-lo com o pão-com-manteiga do dia-a-dia. A rotina é o cavalo de tróia do amor.
Amaro, nada de violência ou besteiras desse naipe.
Ao amante, todas as chances do mundo. Ao amante aquela D.R., a famosa discussão de relação, em plena TPM.
Um amante nunca sabe o que venha ser uma mulher sob o domínio da TPM. Ela faz questão de reservar todos os direitos desse ciclo ao pobre marido.
Ao amante, Amaro, a tapioca fria e sem recheio da rotina do calendário.
Ao amante, Amaro, a falta de assunto.
Ao amante, os cabelos revoltos da mulher, naqueles dias em que nem mesmo ela se agüenta ou encara o espelho. Naqueles dias em que os cabelos brigam com as leis do cosmo e não há pente ou diabo que dê jeito.
Some, Amaro, depois me conta.

Escrito por Xico Sá,
Homenagem da tvuno ao grande Cronista Xico, um misto de Nelson Rodrigues e Ruben Braga.

Mercadante diz que pedirá a hackers ajuda para melhorar sites do governo

Aloizio Mercadante afirmou que pretende organizar um 'Hacker's Day'.
Ministro de Ciência e Tecnologia falou em comissão do Senado.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça (28), durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que estuda organizar um “Hacker's Day” para reunir jovens com conhecimento em informática para discutir formas de aprimorar a tecnologia dos sites do governo, alvo de ataques virtuais nos últimos dias.
“Vejo que ganhou muita repercussão o que eu disse ontem e quero dizer que vou organizar um ‘Hacker's Day’. Quero fazer um encontro para aprimorar o portal do nosso ministério e vou lançar programa para pensar o MCT e pedir ajuda deles. Esses jovens são talentosos e se dispõem a participar de um ‘Hacker's Day’”, afirmou Mercadante.



O ministro participa de reunião na CAE destinada a tratar das denúncias relacionadas ao suposto envolvimento dele com o caso dos “aloprados”, como ficou conhecido o episódio envolvendo a compra por petistas de um suposto dossiê, em 2006, contra o ex-governador de São Paulo, José Serra. Segundo reportagem da revista "Veja", Mercadante seria um dos "mentores" do episódio, o que ele nega.
O ministro citou os últimos ataques de hackers contra sites de órgãos do governo brasileiro para afirmar que a experiência serviu de alerta para mostrar que o país precisa investir em tecnologia para aprimorar a segurança cibernética.
“Esse episódio mostrou que o Brasil precisa se precaver, foi um recado importante para a gente se preparar, para investir mais em tecnologia e vejo que essa juventude é muito dinâmica, vejo projetos e garagem, é conhecimento novo que temos que dialogar”, disse Mercadante.
Mercadante se limitou a dizer que “irá preparar” o evento com hackers. O ministro não deu detalhes do evento nem especificou prazo para que ele seja realizado.




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Google anuncia sua nova rede social para concorrer com o Facebook

Google+ traz grupos de amigos em círculos para compartilhar conteúdo.
Função Hangsouts permite abrir salas de bate-papo por meio de vídeo.
O Google anunciou nesta terça-feira (28) sua nova rede social, chamada de Google+. O objetivo é transformar os serviços da empresa em uma grande rede, além de ser uma resposta ao Facebook. A rede ainda está em fase de testes e não há data de lançamento prevista.

A companhia afirma que o objetivo da rede, projeto desenvolvido por mais de um ano por Vic Gundotra, vice-presidente da área social do Google, é permitir que os usuários utilizem suas conexões entre as pessoas na web de modo mais parecido com a vida real. Visualmente, a rede social é dividida em círculos de amizades, permitindo que o usuário arraste seus contatos para o grupo e que compartilhe conteúdos específicos com aquele grupo. Um exemplo é ter um círculo da família e poder compartilhar fotos apenas com eles, e, com amigos de trabalho, poder trocar projetos.
A função Sparks, segundo o Google, faz com que o sistema procure por vídeos e artigos que o usuários possa gostar de ler no tempo livre. Funciona como pequenos recortes de conteúdo para serem assitidos, lidos e compartilhados. O usuário define interesses gerais em uma barra similar à busca do Google e, após assistir ao vídeo, por exemplo, ele pode compartilhar para os amigos, selecionando o grupo desejado.

Na função Hangouts, o objetivo é poder conversar com amigos por meio de vídeo, proporcionando encontros inesperados, segundo o Google. Para usar o recurso, basta o usuário abrir uma sala e avisar o grupo de que está on-line.



A rede social Google+ ainda apresenta outras funções como a Instant Upload, que faz o upload das fotos de um celular diretamente para o site, sem a necessidade de intervenção do usuário, e a Huddle, que transforma as mensagens de texto por meio do celular entre os amigos de um determinado grupo.




Fonte:

Falsa morte de Amin Khader causa revolta nos famosos

Notícia falsa de que o promoter havia morrido de infarto foi publicada pelo EGO após David confirmá-la. Amin Khader diz desconhecer a história.

Ao contrário do que foi informado pelo EGO anteriormente, o promoter Amin Khader não morreu: tudo não passou de uma pegadinha feita por ele mesmo, segundo David Brazil.



Após dar a notícia em sua página no Twitter e confirmar ao EGO, chorando, que o amigo Amin Khader havia morrido e que tinha recebido a notícia de Mariana, sobrinha de Amin, David Brazil disse que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto do promoter. "Nossa amizade acabou. Não quero olhar na cara dele nunca mais".

David contou que falou com Amin na tarde de segunda-feira, 27, e que ele havia dito que estava com dor no peito, e que faria exames médicos. Na manhã desta terça-feira, 28, uma sobrinha de Amin teria ligado para David Brazil aos prantos, dizendo que o tio havia morrido, e que a empregada de Amin havia encontrado o corpo. "Fiquei desesperado e fui até a casa dele", contou David, que ao chegar ao prédio foi informado pelos porteiros que o corpo de Amin já havia sido removido. "Aí, quando fui embora o vi correndo na praia", disse. "Isso não é coisa que se faça. Ele passou de todos os limites para aparecer", completou David, que pouco depois escreveu no Twitter: "Por causa de uma pegadinha de péssimo gosto e a loucura de aparecer com polêmica, o Amin perdeu um grande amigo. Que viva em paz!".

O EGO falou com Amin Khader quando ele ainda estava na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde mora. O promoter negou ter feito a brincadeira. "Acordei, tomei meu café e vim correr na praia como faço todo dia. Nunca trago celular. O David é louco, não sei de onde surgiu essa história. Minha sobrinha não é mentirosa, ninguém da família é, ninguém ia inventar nada. Estou muito nervoso com isso, não quero mais saber dessa história", disse.

Quem passava na orla berrava para Amin: "Pega o morto vivo!". Emissoras de TV também estavam atrás do promoter, que fugia das perguntas. "Eu não vou falar! Eu estou vivo, para com isso".

No Twitter, famosos se revoltaram contra a falsa notícia. Susana Werner, que foi atrás de Amin na praia, escreveu no Twitter e postou uma foto para provar que ele estava lá. "Gente, depois ele vai ter que explicar isso, né? Brincadeira boba de alguém, mas para vocês ficarem tranquilos, afirmo que está vivinho ;-) com foto", escreveu Susana (veja foto ao lado). "Tô megafeliz! Tirei um peso do coração quando o vi e o esporro comeu!! Brincadeira boba".


Confira o que outros famosos postaram no Twitter:

Mayra Cardi
"Gente eu não tô acreditando, que brincadeira de mau gosto. @dddbrazil está fugindo de vergonha, nem me atende a bicha! Mas isso é coisa do Amin".

Dany Bananinha
"Muito idiota uma pessoa que brinca com a morte! Não posso acreditar... Isso não se faz mesmo! Imagino como o @dddbrazil ficou triste à toa.. Mt sem noção!".

Bárbara Evans
"Nossa, pra que inventar que MORREU ?? Quem foi que fez essa piada?".

Geisy Arruda
"Se o Amin não morreu foi uma e for uma brincadeira de mal gosto!

Thierry Figueira
"Que brincadeira sem graça ... Sem comentários ... Tô aqui com coração na boca."

Perlla
"Esse AMIM me pagaaa... @amimkhader quem vai te matar agora sou eu, seu bobo".

Mirella Santos
"Gente, agora estou indignada q a morte do Amim não passava de uma brincadeira, com isso não se brinca. Q brincadeira de mau gosto!!!".




Fonte:

A ETERNA PARADA DOS SEM NOÇÃO

Precisamos de um dia de protesto para poder beijar em público!

Hoje é Dia Mundial do Orgulho LGBTTT. Parabéns, pessoal! (o título do post não tem a ver com a Parada Gay!). Tem que se orgulhar mesmo de ser o que é, apesar de o que somos (lésbicas, gays, transexuais, mulheres, negros, gordos, ateus, pessoas com necessidades especiais etc) ser constantemente massacrado pela sociedade através de violência, discursos de ódio, religiões, piadinhas, falta de representatividade, preconceitos, insultos, e até leis contra nós. Apesar do dia 28 de junho ser dedicado ao orgulho LGBT, faço questão de escrever no plural. Todas as minorias são discriminadas. Ao invés de competirmos numa espécie de Olimpíada da Opressão para ver quem sofre mais preconceito, temos mais é que nos unir. E mais: precisamos ter orgulho de estar na companhia de outras minorias igualmente aguerridas. Tod@s nós lutamos por um mundo melhor, livre de preconceitos.Escrevo isso porque a quarta da semana passada foi uma abominação, um verdadeiro freak show. Nesse dia um deputado paulista sugeriu que fosse fixada uma data pra comemorar o orgulho de ser heterossexual. E imediatamente as absurdas palavras Orgulho Hétero alcançaram o primeiro lugar dos Trending Topics do Twitter. Eu escrevi dois tweetzinhos contra e recebi uma avalanche de críticas (coloco aqui alguns dos melhores momentos. Não é importante quem falou, mas o que foi dito). Em seguida veio a Consciência Branca (alguns dizem que esse foi um TT pra zoar do Orgulho Hétero e do projeto do deputado, mas, como sempre no Twitter, havia gente levando o troço a sério). A primeira pergunta que vem desse pessoal que deseja se orgulhar de ser o padrão, a Verdade e a Luz, costuma ser: puxa, mas se um negro pode usar uma camiseta escrito 100% negro, por que não posso usar uma escrito 100% branco?
É o seguinte: poder até pode. Ninguém vai te fazer tirar a camisa, nem você irá preso por isso. Mas muita gente irá te considerar um completo babaca por vestir tal camisa. Um ignorante mesmo. Sabe por quê? Porque você tá deixando claro que não sabe o que é contexto. Porque, através de uma lousy t-shirt, você está dizendo que não sabe, ou não acredita (o que é pior?), que negros sofreram (sofrem ainda) séculos de exploração e humilhação. Porque você está afirmando que desconhece que nossa sociedade, todos os dias, associa negritude a coisas feias e sujas, e brancura ao que é limpo, puro e belo. Porque, pra finalizar, você está fingindo que não sabe (só pode estar fingindo!) que existem montes de movimentos fascistas como a Ku Klux Klan e os skinheads que fazem da supremacia branca a sua razão de viver. Eles, sim, têm motivos pra ter orgulho de ser branco — é porque odeiam os negros. Qual é o seu motivo? Se você não odeia os negros, por que quer esfregar na cara de todos que você não tem nem uma gotinha de sangue negro no seu organismo? O que você quer provar, ainda mais num país miscigenado como o nosso?
Só dizer “tenho orgulho de ser hétero” não significa necessariamente ser homofóbico. O problema é que é uma declaração dessas não vem à toa. De onde isso veio tem muito mais. Pode apostar que na frase seguinte a pessoa já vai dizer alguma bobagem como, sei lá, “Não tenho nada contra os gays, mas quero mais é que eles morram”. Nunca sei se essa pessoa está provando ser uma completa sem noção (ao não perceber que se contradisse na mesma sentença), ou se é brincalhona, e só não tem noção que está insultando seu interlocutor. Geralmente a pessoa que diz isso ou assume que é homofóbica (exemplo: “Se bater no meu filho pra evitar que ele vire viado é homofobia, então eu sou homofóbico sim!”, seguido de uma batida no peito), ou nega: “Claro que não sou homofóbico, tenho até amigo gay!” (ou , pros mais sem noção ainda: “Claro que não sou homofóbico, até assisto The L Word!”). Orgulho é o oposto de vergonha. Quando é que você sentiu vergonha de ser branco? É verdade que existe algo chamado white guilt, culpa branca, mas isso é sentir vergonha do que os brancos fizeram (é, quase sempre isso é visto como passado, fato encerrado) aos não-brancos. Mas esse “sentir vergonha” é no coletivo, é algo distante — por exemplo, ter vergonha dos antepassados que tinham escravos. No plano individual, a pessoa continua sendo contra as cotas pra negros. Ou seja, vergonha por ser branco pode acontecer, mas aí é vergonha pelo que outros brancos fizeram. Quando você sentiu vergonha de ser homem? (novamente, se acontecer, é pelo que outros homens fazem). Mas a sociedade não vem pra você e te diz “Eca! Que horror que é ser branco e homem!”. Não, isso é celebrado. Pense no que a gente vê na mídia (tirando os comerciais da Bombril e outros que dizem que homens são totais incapazes. Mas até isso é bom e estratégico, porque ninguém vai esperar que um incapaz faça alguma coisa, como cozinhar ou limpar a casa. Melhor deixar com quem sabe. Opa, esse alguém é a mulher?! Que incrível coincidência!).Pense na linguagem que usamos. Pense nos termos usados para condenar a sexualidade feminina (vadia, piranha, galinha etc) e para celebrar a sua (garanhão). Pense em como “aquilo roxo” e “colhões”, que só existem na anatomia masculina, são sinônimos de coragem, e em como macheza está associada à valentia, determinação, bravura, e em como “mulherzinha” é o oposto. Ser homem e branco é o padrão dominante, é a cor e o sexo de quem manda, de quem tem poder, de quem tem dinheiro, de quem faz as leis, e para quem as leis são feitas. Mas de nada adianta estar dentro do padrão desejável — homem e branco — se você puser tudo a perder sendo gay. Porque aí você será expulso do clubinho de homens brancos. É como se você estivesse cuspindo no prato que comeu, rasgando sua carta de privilégios. Tudo bem se você esconder que é gay. Se a gente olhar pra você sem desconfiar que você gosta de pênis alheio (porque a gente só gosta do nosso próprio), se você se enfiar num armário e não sair dele jamais, se você mantiver um namoro ou um casamento de conveniência (com uma mulher, lógico!), se você não tiver o menor trejeito que te denuncie, se você rir das nossas piadas que dizem — brincando, claro, tenha senso de humor!! — que viado é ridículo e inútil e nojento, bom, se você seguir todas essas regras, a gente te atura. Somos tolerantes e bonzinhos com os gays: é só não ser gay, entendeu?! E é por isso que ser gay é tão ofensivo pro padrão dominante. Porque, pô, um negro não pode escolher ser negro, uma mulher não pode escolher ser mulher (e tudo bem uma mulher ser mulher, desde que saiba seu lugar e cumpra suas funções), mas um gay definitivamente pode escolher ser hétero! É só querer! É só deixar de ser fresco! Óbvio que um gay só quer ser gay porque está na moda, porque, né, ser gay traz um mundo de vantagens! Pense nos privilégios que um hétero tem. Quando você sentiu vergonha de ser hétero? (nesse caso, em geral, a gente nem costuma se envergonhar dos outros héteros!). Quando você foi discriminado por ser hétero? A única resposta que um hétero tem na ponta da língua pra essa pergunta é “Quando fui a uma boate gay”. Primeiro que não acredito muito nisso (héteros são bem tratados em boates gays). Depois que, olha só, você teve que ir a um lugar específico para ser discriminado. Prum gay, lésbica, trans ser discriminado, tudo que el@ tem que fazer é sair à rua. Aliás, serve ser discriminado dentro de casa também. Não tem que ir a lugar nenhum pra sofrer discriminação, basta existir.
Portanto, ter orgulho de ser hétero é querer celebrar a sorte que você tem simplesmente por ter nascido hétero. É ostentar riqueza, e ostentação de riqueza não pega bem. Sabe quando um milionário fútil gasta milhares de reais festejando o aniversário do seu bichinho de estimação? Sabe quando um cara tem a petulância de reclamar das suas férias num resort de esqui porque lá não estava frio o suficiente? Sabe quando o filhinho de papai critica a empregada por mexer nas suas coisas, sem imaginar que ser empregada não é um emprego dos sonhos, e que é um privilégio ter alguém pra limpar a sua sujeira? Então. Você, hétero, ao querer celebrar publicamente sua heterossexualidade, é um filhinho de papai. Porque ninguém está mexendo nas suas coisas ou ameaçando tirá-las de você. Porque sua orientação sexual não está correndo riscos. Porque você tem e vai continuar tendo todo o direito de andar de mãos dadas, beijar, casar com alguém do sexo oposto, adotar uma criança, e ninguém vai te olhar feio. Ninguém vai te expulsar do recinto, ninguém vai te bater ou matar, ninguém vai querer te transformar, ninguém vai dizer que se envergonha de ser seu pai/mãe, ninguém vai pensar que sua orientação sexual é depravada ou relacioná-la à pedofilia, ninguém vai te despedir do emprego por causa da sua heterossexualidade, ninguém vai dizer que o que você faz é pecado e que você vai arder no inferno por conta disso. Ou seja, você não precisa de uma data específica pra defender sua orientação sexual. Ela não está sob ataque. Todo santo dia você está mostrando seu orgulho hétero. Todo dia é um desfile sem fim pra você. Então, em vez de se orgulhar do seu privilégio, que tal envergonhar-se de viver numa sociedade que insiste em negar direitos a quem não é “normal” como você?
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