Série Panorama Político
As articulações políticas na esfera municipal ainda passam pelas elucubrações de nomes como Luis Fernando Silva e Jorge Murad, dizem alguns; o perfil do mandonismo fisiológico na cidade balneária define quem fica e quem sai. A quem recorrer?
Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte
Nas últimas semanas, o Secretário de Assistência Social, Trabalho e Renda, Ribamar Dourado, vem sofrendo as agruras da instabilidade governamental. Em nota veiculada num blogue da capital do Estado, Dourado se viu exposto ao viés da perda da titularidade da secretaria, a qual ocupa. Mas a quem interessaria a dispensa dos serviços do secretário?Óbvio:a aqueles que pretendem substituir o titular. E mais: engessá-lo. Pode-se atribuir o fato do nome de Dourado vir à baila de forma desconcertante às correntes políticas, que desde 2004, se arrastam minando o município.Não obstante, em São José de Ribamar a aura de estranheza e macabalismo já começa a dá sinais de reaparecimento. O motivo?As eleições de 2012.
Numa suposta deportação ou mesmo exoneração de Dourado, quem seria contemplado com a vaga? O povo, do alto de seu senso incomum, aponta a resposta: alguém de São Luis diretamente ligado ao antigo prefeito Luis Fernando Silva. Mas quais seriam os receios do grupo que achincalhou o mesmo secretário delegando-o da condição de vice-prefeito a secretário de uma pasta de programas sociais assistencialistas sem representatividade, sem receita, sem verba, sem as premissas de uma secretaria de força no que diz respeito à aquisição de investimentos federais, estaduais ou mesmo do tesouro municipal? Ribamar Dourado é assim tão ameaçador? É ele um nome digno de perseguição política? Vamos adiante.
O grupo situacionista representado hoje por Gil Cutrim não vê em nomes como Arnaldo Colaço e Josivaldo Correa alguma ameaça, nem tampouco nos candidatos que alardeiam ser prefeitáveis, a exemplo de Zé Lima. Dormindo com o inimigo seria o trailler ideal ou mais que perfeito para traçar o itinerário das próximas investidas (repentinas e fantasmagóricas) no campo do cai não cai em São José de Ribamar. Recorrer ao prefeito pelo visto não resolveria. As deliberações estão vindo de cima. Portanto, Ribamar Dourado não é o alvo. Ele é a metáfora da sinalização daquilo que pode vir a acontecer com os membros do Grupo (vereadores, secretários e lideranças), que se insurgirem contra as vozes ‘’ onipresentes’’ que circundam a administração pública no município. Para alguns políticos locais, as mesmas vozes que articularam, como que num supetão, a vinda forçada de Luis Fernando Silva a cidade balneária. Fica aqui a pergunta: depois de Dourado, quem será o próximo?
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