Sunday, July 31, 2011

São José de Ribamar: descaso na Cultura


Grupo de Dança de Rua de São José de Ribamar participa de festival na Paraíba sem apoio institucional

Os sublimes, um dos principais grupos de Dança de Rua do município de São José de Ribamar representa o Estado do Maranhão  em festival nacional; dançarinos são independentes e reclamam mais apoio e espaço para suas apresentações

Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte

Centenas de grupos de dança de todo País se reúnem todos os anos para festejar a arte do movimento e a cultura urbana no Fenerde-Festival Norte-Nordeste de Dança de Rua, que este ano acontecerá entre os dias 12 e 14 de agosto na cidade de Cajazeiras na Paráiba. Tradicional e em sua 12 edição, o festival congrega dançarinos, estudantes e jornalistas ligados à Dança e às novas vertentes da Cultura Urbana Brasileira. O representante maranhense no festival vem de São José de Ribamar e já está de malas prontas rumo ao grande encontro coreográfico.

Os sublimes, grupo integrado por dançarinos da cidade balneária, foi selecionado pela comissão julgadora do evento para participar do concurso representando o Maranhão, fato este que ainda não ganhou o devido reconhecimento por parte da Administração Pública Municipal nem tampouco do Governo do Estado. Fundado em 2002, Os Sublimes estão inseridos na programação do encontro pela 3 edição. Este ano, o grupo leva para a pista a coreografia temática ‘Reciclagem’, baseada no conceito do aproveitamento de matéria orgânica para o fortalecimento e preservação do Meio Ambiente.
     
 Hilton Alves, um dos diretores da agremiação, conta que mesmo sem apoio institucional, o grupo vem desenvolvendo suas atividades no município. ‘’ Seria muito bom se houvesse algum apoio para a Dança aqui em Ribamar, precisamos de estrutura para trabalhar, viajar, por em prática nossos projetos’’, afirmou. O descaso com a Dança no município de São José de Ribamar, também reflete a forma com a qual a Cultura é pensada também no âmbito estadual, onde os artistas desse seguimento só se apresentam em datas festivas como São João e Carnaval. Em se tratando da Dança de Rua- que integra a Cultura Hip Hop em particular-, a situação se agrava: além da ausência de apoio, os dançarinos ainda são confrontados com a presença do preconceito e do não reconhecimento de suas habilidades e talentos nas esferas dos governos municipal e estadual.


Paço do Lumiar em Crise


Série Debates: Baiano
    
O empresário do ramo da construção civil Baiano é um dos grandes nomes da política recente de Paço do Lumiar. Baiano como é conhecido no município, foi candidato a deputado estadual pelo Partido da Social Democracia Brasileira-PSDB, obtendo à época a marca de mais 4 mil votos provenientes do eleitorado de Paço. Em 2012, o empresário concorrerá a uma vaga para o legislativo municipal. Políticas sociais e participação popular são as referências desse jovem empreendedor, que entre outras iniciativas, tem apoiado grupos comunitários, agremiações culturais e a juventude luminense do alto de seu altruísmo. Nessa entrevista ao portal da ANB On Line, Baiano nos revela suas inquietações quanto à realidade político-social de Paço do Lumiar e reafirma seu interesse em continuar trabalhando em prol das comunidades carentes da cidade.

Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte

ANB On Line - O clima de indecisão e insegurança pelo qual passa hoje o município de Paço do Lumiar tem atrapalhado a classe política e as lideranças comunitárias da cidade, quando o assunto é a eleição de 2012?

Baiano - Em primeiro lugar bom tarde Fernando Atallaia, olha meu caro repórter, com certeza sim. O que nós queremos é uma solução definitiva para essa crise no município. Queremos ter clareza do plano que iremos traçar para as eleições do ano que vem. Com essas idas e voltas da prefeita e essa instabilidade social e administrativa não há como ter um planejamento do que faremos. Mas em todo caso eu continuo a fazer meu trabalho social, independentemente da política partidária. Temos um trabalho em Paço já reconhecido pela população luminense, por efetuarmos ações que visam contemplar nossas comunidades para além das eleições. Uma coisa é certa: continuaremos a fazer esse trabalho em prol de nossa cidade hoje e sempre.

ANB On Line- O Sr é pré-candidato a vereador nas eleições de 2012?

Baiano – Sou sim. E essa decisão nem partiu de mim Fernando, porque uma coisa é você ser candidato somente em época de eleição, você aparece e se candidata, esse comportamento é falso, não é real, verdadeiro e não é legítimo. Eu faço política em Paço todos os dias. Estou presente por necessidade de participar do processo social. Para tanto, estamos nos bairros, nas vilas e nos povoados apoiando as manifestações desportivas e culturais do município e isto faço com o coração e de forma leal e despretensiosa. Quando me candidatei a deputado estadual senti que o povo do município me viu como uma alternativa importante naquele pleito. Hoje essa certeza cresce a cada dia e fico feliz em saber que estamos nesse debate justamente pela vontade popular. Essa certeza me faz confiante e fortalece meus ideais.

ANB On Line- O Sr abdicaria da candidatura ao Legislativo para integrar e compor uma chapa nas majoritárias rumo ao Executivo Municipal?

Baiano – Penso que não seria abdicar, mas está aberto às aspirações e exigências do nosso povo, que está pedindo por renovação e propostas sérias e condizentes com a realidade de nossa cidade. Paço do Lumiar é um município grande, com proporções geográficas e estrutura imobiliária em constante crescimento. É inegável que Paço hoje detém muitos potenciais nas áreas da Cultura, Pesca e Turismo. Precisamos fortalecer o que já existe e criar novas possibilidades de trabalho e desenvolvimento para a cidade. O que falta Atallaia é mais compromisso com o Social, com as causas humanitárias. Eu faço a minha parte sem mandato político, sem está inserido na esfera dos poderes estabelecidos. Como empresário visto essa camisa do povo de Paço do Lumiar e pretendo se Deus quizer e com a ajuda dele e das comunidades do município dá prosseguimento a esta tarefa. Estamos aqui para propor o melhor para a cidade e obviamente que se for para pensar uma candidatura ao Executivo, vamos analisar com calma, mesmo minha prioridade sendo - como já revelei aqui-, pleitear uma cadeira no Legislativo em 2012, com a finalidade de melhor representar o povo luminense junto aos demais poderes.


UM BLOG PRA SE ACABAR DE RIR

Sexta descobri, através de uns tweets entre a Cristine e a Bianca, um blog fenomenal sobre como é fazer arte no Brasil. Tudo bem, como disseram as duas fofas citadas acima, o blog vale pra todo mundo que já fez um freela alguma vez na vida, seja escrevendo, traduzindo (como eu já fiz! Parei porque sou péssima tradutora), revisando (também já fiz, em outra reencarnação), trabalhando com informática, ou desenhando. Sempre vai ter alguém muito cara de pau achando que seu trabalho é um mero hobby e exigindo que você trabalhe de graça. Lógico que essas pessoas oferecerão algo em troca, como prestígio (afinal, você associou seu nome ao dela!) e oportunidade (no próximo serviço vamos te pagar sem falta, ou senão quando nosso negócio deslanchar).
Mas DiVasca trabalha com desenho e, como um dos seus sábios clientes em (im)potencial lhe disse, “Eu sou advogado e sei o quanto vale o dinheiro, não se pode cobrar isso por alguns desenhos”. DiVasca conta suas agruras como ilustrador e designer, e olha, este deve ser o segundo melhor blog de humor que conheço (os blogs mascus, desculpe, ainda são os que me provocam mais gargalhadas). Ele não só desenha divinamente, como escreve muito bem. Tanto que eu tava lá na faculdade vazia (servidores em greve, colegas ainda de férias ― as aulas começam amanhã!) e comecei a rir muito alto, e não consegui fazer quase nada do que fui fazer. Tem tanto post hilário, começando por este, “Eles podem te chamar pra uns freelas”, em que um senhor lhe pede um desenho de bebê pro chá do seu neto. É sempre triste ver um homem crescido gritar “Desenho completo, Chirrin!” pra tela do seu computador, mas ele mereceu.
Este cliente também é uma beleza. Todo mundo já conheceu um, né? Aquele que explorou outro e agora quer explorar você. Assim, ele diz pro Di: “to te mandando um rascunho que um menino fez, só que não terminou porque eu achei muito caro. Dá pra fazer em cima desse mesmo, cara? ahh e faz baratinho pra mim porque é super simples”.
Mas quando uma mulher pede pro nosso ilustrador fazer sete caricaturas pra uma nova editora em troca de “trabalhos futuros”, e ele diz: “Cecilia, você é impressionante”, e ela responde: “Obrigada, fofo”, aí eu já desconfio. Sei que tem muita gente sem nenhum simancol, mas tanto assim? DiVasca tenta esclarecer: “Eu faço um trabalho gratuitamente pra você e como pagamento me promete mais trabalhos gratuitos?”.
No post seguinte que li no blog minha inveja do Di chegou a níveis absurdos. Gente, por que eu não sei desenhar? Imagina o charme que é poder sacanear seus amigos, colegas e trolls com um infográfico! “Por que o Ribeiro chamou Paulo José a sua sala” é um clássico. Este é um post em cinco partes, que vai ficando cada vez mais surreal e engraçado. Não vou negar que a fixação do ilustrador com pir*cas e ânus não seja um tanto quanto homofóbica, mas não tenho como ficar brava com alguém que escreve “Super pir*ca mega blaster destroyer anal massacre 5.000 of death”. Imagina como deve ser ótimo você fazer um desenho do tipo “O que Di Vasca acha de Paulo José?”, um colega de escritório. Mas nada é mais engraçado do que quando a pobre vítima, Paulo José, envia seu próprio desenho por email pra todo o departamento. E ele recebe mensagens de volta do tipo “Vc num devia desenhar não”. Eu ri muito alto no “Aquilo é uma pá?”, e na descrição da moça que mandou aquele infográfico pro cliente sem ver. A parte seguinte é um email do chefe da agência. O assunto? “Perdemos uma conta”. Impagável. Ah, toda essa gandaia me lembrou tanto do meu tempo de redatora em agência de propaganda! Pena que não havia internet.
Di Viasca também tem uma resposta à altura pra quem pede um trabalho “pra ontem” (se bem que, como a Bianca ensinou, basta cobrar uma “taxa de urgência” que o cliente desiste da urgência na hora).
Este post “Um linkbuilding mútuo”, além de excelente, serve pra todas as vezes em que alguém nos pede um favor em troca de muitos contatos. Di responde a um rapaz: “Não me entenda mal, não é que eu não quero fazer o trabalho de graça pra você (estou com muita vontade mesmo) [...]. Concordo que o linkbuiding é bem melhor que dinheiro, mas acontece que eu tive uma experiência bem esquisita ao tentar adquirir uma geladeira dessa forma”. E lá vai ele relatar o chat com a atendente de telemarketing.
E o cartão de visitas que ele faz pra uma cliente? E a resposta à clássica pergunta (só o valor muda ao longo dos tempos) “O que podemos fazer com R$ 100?”.
Tem também este de uma ex-colega da facul que pede pra ele fazer a ilustração de despedida pro gatinho. Envolve um pouquinho de crueldade ilustrativa com o bichano, mas como não é real, não me ofendeu nem me alarmou. Eu acho o máximo como a colega no início pede um favor mega-fófis e sua linguagem vai se modificando. De repente ela tá falando palavrão. Olha, é ver pra crer, e pra chorar de rir. Depois vi nos comentários que o post é inspirado neste excelente post de um ilustrador australiano que mora nos EUA e já tem livro publicado e tal. Mas achei o do Di melhor por causa dessas modificações da linguagem da moça. Ela vira uma personagem mais real (olha eu começando a fazer crítica literária com uma troca de emails!).
Aliás, isso de criar um post escrevendo e respondendo emails parece muito promissor. Tentarei fazer algum dia. Nem preciso saber desenhar!
Bom, agora que já ajudei a divulgar o incrível blog do Di, não espero nada menos que ele faça uma total reformulação visual do meu bloguinho. Se ele topar, eu até indico ele no Twitter. Tenho muitos contatos, sabe? Uma oportunidade de ouro!

Saturday, July 30, 2011

2 MILHÕES DE VISITAS! IABADABADU!

Pelo menos tenho o printscreen enviado pelo Alfeu

Opa! Preciso correr e escrever sobre os dois milhões de visitas antes que o blog ultrapasse este número. Minha primeira dúvida é se são dois milhões de visitas ou duas milhões de visitas. Agora que escrevi o troço por extenso tá em parecendo que são dois milhões, mas de toda forma digitei no Google pra saber, e os blogs espertinhos que comemoraram tal marca optaram pelo numeral 2, só pra não se comprometerem. Assim fica fácil!
Confesso que ando meio cansada dessas comemorações. Em junho foi meu aniversário (tava rindo aqui relendo os diálogos espirituosos do maridão, que viajou ontem e volta hoje, espero, o que explica a total falta de fotos comemorativas), agora em agosto será o 21o ano de “casamento” (quando chegar a data eu explico as aspas). E parece que foi ontem que celebrei o terceiro aniversário do blog (em janeiro), ou mesmo a marca do um milhão de visitas, no final de outubro (as primeiras mil visitas foram em fev 08, dez mil em abril 08, quinze mil em maio 08, 25 mil em junho 08, 50 mil em agosto 08, cem mil em nov 08, duzentas mil em março 09, e meio milhão em nov 09, aí aprendi a celebrar mais esporadicamente. Demorei, mas aprendi! Só coloco os links das outras comemorações porque aqueles posts estão muito mais inspirados que este).
O que levou o blog a outro patamar foi mesmo minha entrada no Twitter (ai meu deus, outra comemoração: primeiro ano de Twitter no final de agosto). Durante muitos e muitos meses de 2009 e 2010 o blog ficou estacionado nas 35, 40 mil visitas por mês. Havia pequenas oscilações mês a mês, mas era pouca coisa. E eu já estava bastante conformada. Achava que 40 mil era um número decente de visitas vindas de leitor@s fieis. Mas foi só entrar no Twitter que o blog rapidamente passou as 50 mil visitas, e depois as 70 mil (ok, coincidindo com as eleições — todo blog que fala de política dispara no número de visitas durante o período eleitoral). Hoje quase 19% das visitas do blog vem através do Twitter, e boa parte (mas não sei quantas) pela minha conta no Twitter. Ou seja, quem tem blog e acha que dá pra divulgá-lo sem entrar no Twitter, you're doing it wrong. Mas óbvio ululante, todo mundo já sabia disso e vivia me falando pra eu entrar, e eu aqui, resistindo, feito uma boba. Hoje todo mundo me diz pra entrar no Facebook — que já representa 13% das visitas do blog, então é óbvio que essas pessoas estão certas. Mas tenho medo. O Twitter já é viciante, e eu já fico muito, muito mais tempo que posso na internet. São inúmeras horas por dia, e desse jeito não sobra tempo pra fazer mais nada (tipo escrever e publicar artigos acadêmicos, algo imprescindível quando se é professora universitária de uma federal).
Ish, não tem a menor chance de eu publicar este post antes dos 2 milhões. (Agora já passou da marca faz tempo! O Alfeu me enviou um printscreen, que publico acima. Fico feliz que o número 2 milhões tenha sido alguém que conheço pessoalmente. Como prêmio, vou deixar o Alfeuzinho ganhar de mim no xadrez. Ahn, pra quem não sabe, essa gracinha que é o Alfeu mora em Lages, vive viajando pra jogar torneios internacionais, é cinéfilo, e um dos jogadores mais fortes de SC e do Brasil. Cartas pra redação!).
Então, continuando, depois de chegar às 80 mil visitas num mês, em outubro, o blog ficou nesse patamar (caindo pra 61 mil em dezembro, mês de férias) durante meio ano. A explosão mesmo veio em maio, quando o blog inexplicavelmente, sem nada de especial acontecendo (apenas alguns posts mais populares), teve 95 mil visitas e impressionantes 155 mil page views. E aí no começo de junho aconteceu toda a polêmica com o Marcelo Tas — que, a julgar pela falta de notícias, desistiu de me processar (ainda bem!) — e os números do blog foram totalmente atípicos, porque definitivamente não é comum ter 83 mil visitas em um dia. Em junho foram 327 mil visitas e 466 page views, um número absurdo que o blog jamais terá novamente. E zuzo bem. Este blog, além de feminista (ou seja, ele trata de muitos assuntos indesejados), é feito por uma só pessoa (sem contar querid@s leitor@s que colaboram com excelentes guest posts) que não é absolutamente nenhuma celebridade e que não vive da internet, porque senão morreria de fome. Então ficarei estupidamente satisfeita se o blog conseguir se firmar numas 120 mil visitas e 200 mil page views por mês. Acho um número fantástico. Não há dúvida que a briga com o Tas e com o CQC em geral trouxe muit@s nov@s leitor@s, principalmente seguidor@s no Twitter. Tanto que durante este mês de julho, mês de férias em que (imagino) a maior parte dos blogs vê seus números despencarem, o bloguinho terá umas 97 mil visitas e 170 mil page views, um número estrondoso pra quem viajou durante metade do mês. Quer dizer, eu deixei vários posts agendados e tal, mas parece que não é a mesma coisa — se eu não estou aqui, vocês não estão aqui, suas/seus dependentes químic@s!
Bom, como este já é o post mais chato do universo y sus arrededores, cheio de números, vou aproveitar pra dar mais alguns: até agora, em três anos e meio de bloguinho, foram 58 mil comentários, 2249 posts, 3.327.000 page views, 2616 seguidor@s no blog, e 5450 no Twitter. Pessoalmente eu acho que boa parte dos meus posts aqui são meros detalhes, e o que conta mesmo é o debate que vocês trazem pras caixas de comentários. Nisso eu não sou modesta — não conheço outro blog com comentaristas tão inteligentes, divertid@s, perspicazes, como @s que aparecem aqui. Sei que tenho minha parcela de responsabilidade em atrair tanta gente boa e competente, mas insisto: quem aparece aqui só pra ler os posts, e pula os comentários, não sabe o que está perdendo.
Muitíssimo obrigada a tod@s vocês. Eu me sinto muito amada, viu? E escrevo sempre pensando em vocês, e não nos trolls (que parecem ter tirado férias também, zeus seja louvado) ou no meu hate club, que, à medida em que o blog cresce, cresce também (parece inevitável, tipo Gremlins na água). São vocês que me mantem informada, que sugerem pautas, que abrem novas perspectivas, que me levam pra outros caminhos, enfim, que me fazem dedicar uma parte imensa do meu dia a escrever sem me cansar. Só posso agradecer. De coração.

Friday, July 29, 2011

Datena entrega carta de rescisão a Record, e volta para Band

Não vai além de 43 dias o contrato de José Luiz Datena com a Record, em sua terceira passagem pela emissora. Seriam mais cinco anos pela frente e o atual compromisso só se encerraria em junho de 2016.

A informação é que hoje, terminando a apresentação do “Cidade Alerta”, ele entregará a carta de rescisão. Será o seu último programa.

Procurado, Datena não foi localizado. Depois de tornar públicas algumas das suas insatisfações, houve por parte da direção de jornalismo uma solicitação ao apresentador, para que não aceitasse mais pedidos de entrevistas. Isso aconteceu e só aumentou o desconforto entre as partes.



As frequentes mudanças no horário e a quebra da rede em meio a sua exibição foram outras causas que acabaram precipitando o desgaste das relações.

“Muito obrigado e até um dia”. Com essa frase, Datena encerrou o “Cidade Alerta” na noite desta sexta (29). Antes, fez um breve agradecimento à equipe técnica da Record e aos telespectadores.

Há poucos minutos, pela primeira vez, através do seu Departamento de Comunicação, a Rede Bandeirantes admitiu que está em negociações avançadas com Datena para que ele volte a integrar os quadros da emissora. Datena poderá reassumir o comando do “Brasil Urgente” e apresentar novamente um programa diário na rádio.




Fonte:

CRÍTICA: ASSALTO AO BANCO CENTRAL / O que acontece fora interessa mais

Fiscal da dengue interrompe escavação

Permitam-me ser honesta como sempre. Antes de ir ver Assalto ao Banco Central (mas bem depois de decidir que queria ver o filme), fiquei sabendo, via Twitter, da polêmica envolvendo a produtora e o crítico de cinema Pablo Villaça. Não é nada tão gigantesco, então imagino que tenha um monte de gente que não sabe. Vou contar o que entendi. Pablo, que é crítico profissional com um bom tempo de estrada e muitos leitores, não gostou de Assalto (leiam sua crítica aqui; concordo com algumas coisas — é realmente absurdo o retrato do Lima Duarte no escri, ou “Banco Central” escrito em letras garrafais na tela do computador do banco —, discordo de outras). A produtora de elenco não gostou da crítica de Pablo e escreveu um tweet que parece muito preconceituoso, dizendo que Pablo (que é mineiro) tem cara de cearense. Seria melhor ter ficado quieta, né? Até porque parte do filme foi rodado aqui em Fortaleza. E o que seria cara de cearense? Eu também tenho?
Mas desconfio por que a produtora (que é também a mulher do diretor Marcos Paulo) ficou furiosa com Pablo. Ele exagera em dizer que a aparição de um minuto da também atriz (ela faz a namorada da detetive feita pela Giulia Gam) é caricatural. Sua presença na tela é tão breve e pouco importante que acho injusto pegá-la pra Cristo. Lógico que sua personagem não acrescenta nada pra trama, mas aí a culpa não é da atriz, é do roteiro.
Meu problema com o filme é que não entendi seu propósito. É só entretenimento? Porque, se for, ele não faz rir (na sessão em que eu estava, houve alguns poucos risos baseados unicamente no personagem gay interpretado por Vinicius de Oliveira), não comove, não faz perder o fôlego nas cenas de ação ou de sexo. Li no site deles que o filme é uma obra de ficção. Deve ser, porque eu saí do cinema sabendo menos sobre o assalto ocorrido em Fortaleza do que quando entrei. E, pô, eu fui pra me informar mais sobre a história do maior assalto a banco no Brasil!
Tudo bem, não esperava um documentário. Mas queria conhecer melhor os participantes, suas conexões, o que aconteceu com eles, talvez suas motivações. E também queria saber um pouco mais sobre o local em que o assalto aconteceu. Infelizmente, o filme mostra tão pouco de Fortaleza que poderia ter sido filmado em qualquer lugar. Não deu nem pra saber aonde fica o tal banco.
Eu morava em Santa Catarina na época do assalto, em agosto de 2005. Foi um crime espetacular e muito noticiado pela mídia: um túnel imenso cavado por baixo do banco, e quase 165 milhões de reais roubados. Obviamente envolvia uma grande quadrilha, sem lugar pro amadorismo. Mas meu interesse maior ao longo desses seis anos foi constatar aquele velho clichê de que o crime não compensa. Toda notícia que saía no jornal era de um integrante preso, morto, ou sequestrado, quase sempre extorquido por policiais e outros bandidos. Sei que pouco dinheiro foi recuperado (cerca de 20 milhões em dinheiro e mais outros 20 em bens).
Quase nada disso aparece no filme. Tá, mas se não vão mostrar o planejamento ou a execução do crime, pelo menos vão mostrar o que cada participante faz com o dinheiro, certo? Ahn, não. E olha que essas partes costumam ser minhas fantasias preferidas. Você cometeu um crime e/ou precisa sumir da face da Terra. O que fazer? Praonde ir, pruma cidadezinha no fim do mundo ou pruma metrópole bem distante? Como mudar o nome? Como lavar o dinheiro? Tem como depositá-lo num banco suíço? Eu e o maridão conversamos sobre o assunto após a sessão e constatamos que não levamos o menor jeito pra coisa. Não temos qualquer inteligência criminal. Mas juro que o papo foi mais interessante que o filme.
Desculpe, o elenco tá bem, o filme até tem um ritmo decente, pelo jeito a bilheteria tá indo de vento em popa, e eu sempre torço pro cinema brasileiro dar certo. Mas achei Assalto muito decepcionante. E mais não tenho vontade de falar sobre ele.
Pronto. Se alguém quiser me achar com cara de cearense, já vou avisando que adoro esta cidade e este Estado que escolhi pra morar desde o ano passado. Mas sou tão cearense quanto fui americana durante o ano em que vivi nos EUA.

Thursday, July 28, 2011

FTC no projeto Rondom

Alunos e professores viajam para o Norte do Brasil    fonte: FTC
2011_14_07.jpgExpectativa, ansiedade, alegria, disponibilidade para servir e espírito solidário eram os "itens" que mais pesavam nas bagagens das duas equipes de estudantes e professores da FTC Itabuna, que viajaram para atuar nas operações Oiapoque e Peixe-Boi do Projeto Rondon, desenvolvido pelo Ministério da Defesa do Brasil em parceria com diversas Instituições de Ensino Superior (IES), nos estados da Região Norte do país: Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
As duas equipes rondonistas da FTC Itabuna, que é a única IES da Bahia participante das operações do Rondon neste semestre, foram enviadas para os municípios de Urucará (AM) e Serra do Navio (AP). As atividades começaram na última quita-feira, dia 8, e se estenderão até o próximo dia 1º de agosto. Alunos e professores atuarão em atividades do Eixo B, nas áreas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e de Trabalho.
"A minha maior expectativa está centrada na experiência que irei adquirir atuando no Rondon, que consiste na disseminação dos conhecimentos adquiridos na Faculdade e na construção de novos conhecimentos, a partir da realidade que vivenciaremos", revelou o rondonista Mário Santos, do 6º semestre de Sistemas de Informação.
Para os estudantes Paulo Fernando Oliveira e Simone Rubio, do 9º semestre de Fisioterapia e Enfermagem respectivamente, a maior ansiedade era quanto a receptividade e aceitação da comunidade. "Tudo o que nós planejamos foi pesando em oferecer o melhor possível para que as pessoas possam se desenvolver como ser humano, exercitando plenamente a sua condição de cidadão", observou Simone.
Atividades
Dentre as atividades programadas, serão oferecidos formação em ferramentas de divulgação como blogs e redes sociais, e capacitação em microinformática, possibilitando aos participantes das oficinas construírem competências que permitam fazer uso dessas redes para o desenvolvimento de seus empreendimentos e, consequentemente, de sua comunidade.
Nas áreas de Direito e Administração será oferecido suporte instrumental para a criação e manutenção de Associações e Cooperativas visando o autodesenvolvimento da comunidade favorecida, além de oficinas para elaboração de projetos e aperfeiçoamento profissional.

As atividades incluem ainda conhecimentos das áreas ligadas `\ Saúde, tais como, Nutrição, Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia. Nestas, serão desenvolvidas oficinas e palestras voltadas a qualidade de vida e saúde relacionada ao trabalho.

PARTIDOS: FUSÃO PODERÁ TER TEMPO DE REGISTRO





Deputada Sueli Vidigal do PDT do Espírito Santo
Um projeto da deputada pelo Espírito Santo, Sueli Vidigal (PDT), que só permite a fusão ou incorporação de legendas políticas após dois anos de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tramita em regime de prioridade na Câmara Federal. A proposta, que altera a lei dos partidos, sugere ainda que a sigla deverá ter participado de pelo menos uma eleição. “A fusão ou incorporação de partidos não podem ser automáticas, muito menos com o objetivo de burlar a atual legislação eleitoral e desmoralizar a tese da fidelidade partidária, muito cobrada pela sociedade brasileira”, justificou. Atualmente, a legislação não estipula prazos para a criação, a fusão, a incorporação e a extinção das agremiações cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana. O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ir a plenário.

Por vingança de ex-namorado, tuiteira vira musa do LingerieDay

A usuária Ana Carolina Rocha, que no Twitter é conhecida por @tchulimtchulim, é uma das tuiteiras que aparecem abertura da página oficial do Lingerie Day (www.lingerieday.me). Em conversa por e-mail com o Terra, ela conta que participou da iniciativa pela primeira vez por vingança em 2010. "Eu entrei para brincadeira para me "vingar" de um ex-namorado, tirei umas fotos e postei. No outro dia, a foto estava em 15 blogs, e eu havia ganhado mais de 1000 seguidores", contou ela em conversa por e-mail. Em novembro, o Youpix, evento de cultura digital, promoveu o concurso Miss Lingerie Day, do qual @tchulimtchulim saiu campeã por votação popular, ganhou um ensaio fotográfico feito por um fotógrafo profissional que acabou indo parar no site de uma revista.

Atualmente namorada de um dos criadores da iniciativa que existe desde 2009, @tchulimtchulim conta que a ideia dos meninos era uma "crítica" aos dias comemorados pelos homens no Twitter, como por exemplo o Dia do Nerd e Dia da Toalha. Segundo ela, já na época, algumas mulheres não gostaram, mas muitas aderiram a ideia. Para Carol, como assina no Twitter, participar do #lingerieday é natural. "Adoro foto de mulher de lingerie e nu artístico, então eu virei o outro lado da coisa: eu gostava de ver e agora gostam de me ver".



Este é o terceiro ano consecutivo em que o Brasil entra na "onda" do #lingerieday: durante 24 horas, tuiteiras postam fotos, a grande maioria sensuais, e só de lingerie. Neste 28 de julho, a hashtag começou a figurar nos Trending Topics Brasil antes do dia começar, e desde lá vem subindo e descendo na lista dos dez assuntos mais comentados do Twitter, tendo atingido o topo à meia-noite. Por volta das 10h, a hashtag #lingeriaday já tinha mais de 11 mil citações em todo o mundo. A brincadeira do #lingerieday foi criada pelos donos dos perfis do Twitter @morroida e @gravz e consiste na ideia das mulheres, em suas redes sociais, mostrarem, apenas por 1 dia, uma foto usando uma roupa íntima.

Neste ano, o site Lingerieday reúne as fotos postadas pelas usuárias e usuários do Twitter - homem também pode participar - e, via Twitter, pelo perfil @lingerieday_, realiza promoções e outras ações com patrocinadores. Em parceria com o site Não Salvo, o Lingerie Day preparou um concurso que vai dar para uma ou mais meninas um ensaio fotográfico temático do #lingerieday nas páginas da Revista VIP. O "Concurso Rainha do LingerieDay 2011" vai acontecer no Rio de Janeiro.

Segundo o regulamento da iniciativa, qualquer pessoa pode participar, desde que tenha lingerie. A ideia, obviamente, é explorar a lingerie ou roupa íntima, não havendo qualquer preferência por imagens produzidas. Além da página inicial com as fotos das participantes, o Lingerie Day tem uma seção chamada "Escondidinhas" para divulgar fotos de quem pretende curtir a brincadeira, mas por algum motivo, namorado ciumento, emprego ou família não usar seu próprio perfil no Twitter.





















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