No post A Mais Bela Empregada Doméstica, a Jaqueline deixou um comentário tão bom que várias leitoras pediram para que fosse transformado num guest post. Portanto, ei-lo.

No ano passado passei por uma experiência no mínimo interessante. Como pretendo viajar como au pair (babá com algumas regalias no exterior), cuidei de uma criança da elite brasileira, dessas que a família tem lavadeira, cozinheira, arrumadeira, babás e folguistas, motorista, segurança particular. A cozinheira e eu dormíamos na casa e uma noite o nosso ventilador quebrou. Dormíamos em um quarto extremamente pequeno (uma dormia na cama e a outra em um colchão no chão) e que já era muito quente, porque lavávamos nossas roupas à noite e como não podíamos estendê-las tínhamos de secá-las imediatamente, e todos sabem que o quarto de empregada nada mais é do que uma extensão da área de serviço; a secadora ficava a


Faço bicos de babá há 9 anos, desde meus 15. Já passei por várias famílias, várias mães, cada uma com


Já assistiram ao filme Diários de uma Babá? A primeira vez que o vi chorei, ri, fiquei com raiva da patroa. Esse filme é uma adaptação do livro Diários de Nanny, de Emma Mclaughlin e Nicola Kraus. Se eu tivesse escrito um diário durante esses anos, muitas das situações do livro e do filme estariam nele. Apesar de passar o tempo todo preocupada com os possíveis tombos e machucados, prestando atenção a cada gole de água, a cada pedaço de comida que esses pequenos seres colocam nas suas bocas, no fim de cada período com as crianças o que fica na minha cabeça é o sorriso delas. Na experiência que eu comentei anteriormente, apesar de tudo o que passei, do que mais me lembro são das situações que ríamos, das brincadeiras, dela sentada na cozinha brincando de fazer pedido, enquanto eu pedia nosso almoço. Para mim a situação mais difícil era o último dia. No outro dia eu não ia ver aquela carinha de

Ser babá é exercer a função de mãe, sem ter filhos; é ser psicóloga, nas intermináveis conversas "do que pode e não pode"; é ser pedagoga, quando brincamos de escolinha e de quebra ensinamos as letras e os números; é ser até mesmo chef de cozinha, quando fazemos um quitute que os pimpolhos gostam; é ser palhaça, só para ouvir aquela risada gostosa; é ser mágica, quando conseguimos protegê-los do medo segurando naquelas mãozinhas que são do tamanho de nosso dedo. Para aquelas que cuidam das crianças como gostariam que

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