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DE VOLTA DAS FÉRIAS NAS EUROPAS
Lolinha privatizando banco suíço
Olá, gente boa e querida, cá estou de volta! E, como minha última estada foi em Lisboa, volto falando e pensando em português de Portugal. Não quero nem imaginar o que acon
teceria com a minha fala e escrita se eu tivesse ficado mais de dois míseros dias em Lisboa. Sério mesmo, pouquíssimas vezes na vida captei tão rápido um jeito de falar. Pra piorar, estou até lendo com entonação portuguesa! Mas já já volto ao normal (tipo, pronunciando Por-tu-gal, e não Port'gal. Agora minha meta é aprender a falar cearense).Voltei ontem à noite. As férias de quinze dias pela Europa foram ótimas, e preciso encontrar um tempinho pra escrever um pouco sobre essa viagem memorável. Talvez pro sábado. Por enquanto, consegui filtrar e ler os mais de 250
emails (ainda não respondi nenhum, e não acho que encontrarei uma folguinha pra responder a muitos, infelizmente) e os não-sei-quantos tweets. Falta ler os comentários deixados aqui. Pelos meus cálculos, são “apenas” uns 520. E, claro, preciso retornar ao meu cotidiano de escrever posts, preparar aulas, participar de reuniões, dar palestras, escrever artigos acadêmicos que deveriam estar sendo escritos e publicados se eu quiser sobreviver no meio (vamos admitir que “publish or Paris”, publicar ou Paris, é muito mais atraente que o conhecido “publish or perish”, publique ou morra, mote nas universidades de todo o mundo), e por aí vai.
Casal romântico privatiza banco portuguêsMinhas desculpas às leitoras de Paris e Genebra que queriam se encontrar comigo (minhas leitoras são muito chiques, mas passei por aí meio voando, só olhei pra uma tela de computador durante sete minutos du
rante duas semanas, e o hotel quatro estrelas pedia 50 euros de depósito só pra fazer uma ligação local!), e ao Cavaca, leitor antigo e garçom em Lisboa que, aposto, deve estar falando igualzinho a um português (você foi muito lembrado a cada gorjeta, Cavaquinha! Inclusive, sou dessas pessoas irritantes que às vezes comem azeitona com garfo e faca). Perdão, gente, não deu pra ver vocês! Foi tudo muito, muito corrido mesmo.O maridão tirou quase duas mil fotos da viagem, e vamos ver se ele consegue organizar tudo e me conceder mais alguma
s pra eu publicar aqui. O que posso dizer por enquanto é que a Europa não é assim tão absurdamente cara como pensávamos, pelo menos pra visitar (morar é outra história: o metro quadrado em Paris e várias áreas de Roma e Madrid ― melhor nem falar em Genebra ― sai por 10 mil euros). Tínhamos levado 500 euros em espécie e mais 800 num cartão pra gastar lá em comida, transporte interno, compras e tal, e voltamos com... quinhentos. Gastamos menos de 800 euros nessas duas semanas, mais de 10% do valor só em, hum, sorvete. É verdade que o que chamamos carinhosamente de “nossa índole” ― de pãos-duros miseráveis com escorpião no bolso (gíria tão antiga que nem
eu conhecia; o maridão que me ensinou) ― não permite extravagâncias, mas se depender de turistas muquiranas como nosotros, a Europa não sai da crise tão cedo.
Ontem no check-in de Lisboa a ultra-simpática (sem ironia; achamos os portugueses de uma simpatia a toda prova) atendente da TAP perguntou como a gente deixa a Europa despachando uma mísera malinha. Mal sabe ela que dentro da mala pequena havia três quilos (estimativas conservadoras) de chocolate. Tudo marca baratinha, óbvio, mas alguém me explica como uma barra de 100 gramas comprada em supermercado sai por 34 a 40 centavos de euro
na Europa. Isso não dá um real! E aqui no Brasil chocolate é caríssimo... Também contrabandeamos dois pedacinhos minúsculos de queijo roquefort, que sobreviveram à viagem sem contaminar toda a mala. E devo declarar que não me incomodo se tiver de viver o resto da minha vida só comendo queijo roquefort e barrinha de chocolate de 40 centavos de euro. Agora que estou de volta veja se volta ao meu blog também, pessoal! A média de visitas diárias durante minha ausência despencou pra 2,550 por dia. Pelo jeito eu não fui a única a sair de férias! Acabou a moleza, gajos e raparigas!
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