Monday, October 31, 2011

Deputado Marcelo Freixo vai deixar o país nesta terça-feira, 1º de Outubro

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) deve deixar o país na tarde desta terça-feira (01), a convite da Anistia Internacional. A decisão foi tomada no último final de semana pelo parlamentar que é tido como um dos principais inimigos das milícias que atuam na capital fluminense.
Freixo explicou na manhã desta segunda-feira (31), as razões pelas quais deixará o Brasil na companhia da família a convite da Anistia Internacional. Ele ficará até o fim de novembro em algum país europeu (não revelado por medida de segurança) para promover "ajustes necessários" em seu esquema de segurança.
Deputado Marcelo Freixo embarca com a
família nesta terça (01) para o exterior
- Minha saída é curta, voltarei logo. É apenas um tempo para os ajustes necessários para segurança. Fico menos de um mês fora, disse o deputado do PSOL carioca.
Freixo cobra do poder público uma resposta efetiva em relação à expansão das milícias pela capital fluminense.
- As coisas não podem continuar assim, é necessário que o poder público dê uma resposta. Se eles [milicianos] são capazes de matar uma juíza [referindo-se ao assassinato de Patrícia Acioli], torturar jornalistas e ameaçar um parlamentar, o que não estão fazendo no dia a dia das pessoas que não tem a mesma proteção?, disse Freixo.
A CPI das Milícias, concluída em 2008, resultou no indiciamento de 225 pessoas, entre as quais políticos, policiais civis, militares, bombeiros, entre outros suspeitos de ligação com os grupos paramilitares que dominam comunidades, em especial na zona oeste do Rio. No relatório final entregue à Secretaria de Segurança Pública e ao governador Sérgio Cabral, há 58 propostas para uma política de combate a esses grupos criminosos.

Deputado Marcelo Freixo vai deixar o país nesta terça-feira, 1º de Outubro

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) deve deixar o país na tarde desta terça-feira (01), a convite da Anistia Internacional. A decisão foi tomada no último final de semana pelo parlamentar que é tido como um dos principais inimigos das milícias que atuam na capital fluminense.
Freixo explicou na manhã desta segunda-feira (31), as razões pelas quais deixará o Brasil na companhia da família a convite da Anistia Internacional. Ele ficará até o fim de novembro em algum país europeu (não revelado por medida de segurança) para promover "ajustes necessários" em seu esquema de segurança.
Deputado Marcelo Freixo embarca com a
família nesta terça (01) para o exterior
- Minha saída é curta, voltarei logo. É apenas um tempo para os ajustes necessários para segurança. Fico menos de um mês fora, disse o deputado do PSOL carioca.
Freixo cobra do poder público uma resposta efetiva em relação à expansão das milícias pela capital fluminense.
- As coisas não podem continuar assim, é necessário que o poder público dê uma resposta. Se eles [milicianos] são capazes de matar uma juíza [referindo-se ao assassinato de Patrícia Acioli], torturar jornalistas e ameaçar um parlamentar, o que não estão fazendo no dia a dia das pessoas que não tem a mesma proteção?, disse Freixo.
A CPI das Milícias, concluída em 2008, resultou no indiciamento de 225 pessoas, entre as quais políticos, policiais civis, militares, bombeiros, entre outros suspeitos de ligação com os grupos paramilitares que dominam comunidades, em especial na zona oeste do Rio. No relatório final entregue à Secretaria de Segurança Pública e ao governador Sérgio Cabral, há 58 propostas para uma política de combate a esses grupos criminosos.

Projeto da FTC Itabuna recebe Prêmio Cidadania sem Fronteiras

A solenidade de premiação acontece na próxima segunda-feira, 31, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, a partir das 19 horas


Foto:

Pelo segundo ano consecutivo, a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Itabuna foi selecionada no Prêmio Cidadania Sem Fronteiras, promovido pelo Instituto da Cidadania Brasil em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia.
 
Desta vez, a FTC é finalista na categoria Projetos de Destaque Social, sendo selecionada por conta do Projeto Faculdade Sem Muros e Direito das Minorias – Família Legal, que vem sendo implementado pela Faculdade desde 2007, com a legalização da união estável para casais de baixa renda, na categoria Projetos de Destaque Social. Esta é a quarta edição do Prêmio Cidadania sem Fronteiras.
 
A solenidade acontece na próxima segunda-feira (31), na Pinacoteca do Estado de São Paulo, a partir das 19 horas. O objetivo da premiação é reconhecer e criar referência quanto às melhores ações ou práticas sociais desenvolvidas pelas Instituições de Ensino Superior, em atividades de extensão, melhorando a qualidade de vida das comunidades e contribuindo para a geração de emprego e renda.
 
Projeto
 
Inicialmente, o projeto era restringido à identificação de casais e a viabilização do casamento. Posteriormente, foi ampliado para um projeto mais abrangente a temas correlatos com a Família e Educação, como responsabilidade civil dos pais, aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente, Homofobia, Bulling e outros temas, no sentido de fomentar as garantias legais e constitucionais, em torno das relações familiares, propiciando uma melhoria das condições psicossociais do homem e da mulher no seu contexto familiar. Até março deste ano, 119 casais já tiveram união estável legalizadas, através do projeto. 



Fonte:http://www.radarnoticias.com/noticias/geral/8066/projeto-da-ftc-itabuna-recebe-premio-cidadania-sem-fronteiras-27-10-2011/

1 Encontro de Egressos de Direito da FTC



Reencontro é o humano ato de preencher ausências. A eternidade de estar ali, como num templo em adorável silêncio, onde os homens calam-se na presença de si próprio e do outro. 
Julgamo-nos separados, é por isso que sentimos saudades, mas tudo gira, tudo volta ao inicio. No mundo do “EU – TU”, o outro ouve atentamente e acolhe o tu como parte de si mesmo... E, ao me relacionar, um mundo humano é criado ao meu redor, mundo em que as entidades não são objetos de uso mas objetos de prazer. O encontro se dá “ENTRE”, na relação, no hífen... Tudo se encontra no espaço misterioso e invisível das relações. 

PROGRAMAÇÃO:

8:00 - Palestra Como planejar sua vida acadêmico-profissional - José Soares Neto – Procurador do Município e Professor Universitário.
8:45 - Palestra Administração de Carreira. Mário Fraga - Diretor de Expansão e Negócios da Rede FTC.
Palestra Mário Fraga – Administração de Carreira

9:30 Dinâmica de Integração – Profa. Jaqueline Krucheski – Sonhos e caminhadas

Fechamento da integração - Mesa redonda – Sonhos e caminhadas – Professor Charles, Vivian e Gilberto (egressos) mediado por Profa. Jaqueline

10:30 – Coffee break Musical e encerramento com Igor Vianna e Banda

VI Congresso Gestão de Pessoas será realizado em Salvador-BA




No dias 10 e 11 de novembro, a Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seccional Bahia realizará o VI Congresso Gestão de Pessoas. Tendo como base o cenário referente à RH no mercado baiano e nacional, o evento irá apontar caminhos e tendências para a gestão de pessoas, no que diz respeito à sustentabilidade corporativa.

O evento vai discutir quatro temas importantes: cultura, valores e educação; desempenho, carreira e performance; saúde, segurança e meio ambiente; finanças e tecnologia. Mais uma vez, o Congresso terá palestras, cases de sucesso, exposições, conferências, apresentações culturais e outras atividades que contarão com a participação de especialistas renomados de todo o país.

O Congresso acontecerá no Othon Palace Hotel, em Salvador, Bahia, e tem o apoio do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA-BA). Mais informações e inscrições no sitewww.abrhba.com.br ou pelo telefone (71) 3341-0877.


São José de Ribamar em Crise

   
O secretariado pífio de uma administração caótica
 Administração de Gil Cutrim caminha sem integração entre Secretarias de Governo e moradores de comunidades ribamarenses apontam interesse eleitoreiro como causa. A discrepância residiria na preocupação dos secretários em “fechar” acordos obscuros em torno da reeleição do prefeito, fazendo às vezes de cabos eleitorais e vassalos de pronto atendimento
Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte
A inércia e a morosidade que acompanham as Secretarias de Governo da prefeitura de São José de Ribamar na gestão de Gil Cutrim não são uma mera coincidência, ao que tudo indica. Os secretários, de acordo com funcionários da prefeitura que preferiram não ser identificados, estão trabalhando duro. Muito duro, mas em outra direção: a reeleição do prefeito em 2012.
Na última eleição, há dois meses, para escolha dos novos membros do conselho tutelar do município, funcionários e secretários de Gil Cutrim, teriam sido vistos barganhando votos para as chamadas ‘’ chapas do prefeito’’. Uma espécie de prévia do que devem fazer nas eleições que se aproximam. Um dos bairros onde o aliciamento teria acontecido fora a Maiobinha, um dos grandes redutos eleitorais da cidade.
Gil Cutrim: secretariado 'trabalhando' em prol da reeleição
Pelo visto a administração pública local está dividida em suas ações. De um lado prossegue dentro das alusões marqueteiras à figura de Luis Fernando Silva, que para a grande maioria das lideranças políticas ribamarenses, é o exemplo maior do achincalhamento de nomes em potencial ao Legislativo e mesmo à titularidade de secretarias de governo. Luis Fernando é tido como um perseguidor nato de políticos locais. Do outro, o poder econômico e a coerção, são as ferramentas com as quais a prefeitura pode sim tecer suas estratégias óbvias de agrupamento e mapeamento forçado de votos em detrimento da adesão voluntária dos que querem votar pelo direito inalienável que lhes confere a democracia.
Secretário de Assistência Social, Ribamar Dourado: ele responde à vários processos na justiça  e ainda continua no cargo 
O medo é de proporções incomensuráveis, certamente. O medo de perder o Governo para a insatisfação popular e para a Oposição, que aos poucos vem se fortalecendo rumo às eleições majoritárias, faz o grupo governista agir com as armas que tem. E não são muitas. O fato é que o perfil do eleitor ribamarense mudou e com a mudança vêm também outros posicionamentos. A revolução midiática implantada em Ribamar desde 2005, estampada na proa dos jornais, televisões, revistas, programas de rádios e prêmios ilegítimos já não terá o mesmo efeito que obteve nas últimas eleições. Não há mais tempo para recorrer. Já se sabe que São José de Ribamar é hoje uma cidade com péssima prestação de serviços públicos em todas as áreas e que não há plano de governo na atual gestão que trave a ineficácia e o desgarrar de suas secretarias. 
No entanto, os secretários de governo e suas pastas em total desalinho sobrevivem intocáveis. Não por serem bons. A queda de um secretário- e ai todos são questionáveis em se tratando de competência-, ofuscaria ainda mais o falso equilíbrio que a gestão de Gil Cutrim tenta disseminar entre os ribamarenses menos avisados. A estes ribamarenses, a tórrida realidade da cidade e sua lamentável condição de município miserável em setores essenciais da administração pública como Saúde, Infra- Estrutura, Cultura e Educação, mostram uma São José de Ribamar bem diferente daquela cidade exposta nos out-doors e peças publicitárias pagos pela prefeitura, as mesmas peças que não expõem os índices assustadores de um IDH gritante e quase que irremovível que povoa todo município, da Sede à Região das Vilas, Só não enxerga quem não quer!

FANTASIA DE HALLOWEEN TAMANHO ÚNICO

Fantasias de halloween para meninos e para meninas

Não sou nenhuma estudiosa do halloween, o dia das bruxas lá nos EUA. Antes de passar um ano em Detroit, entre 2007 e 2008, tudo que eu sabia da festa do dia 31 de outubro era o que eu via nos filmes (lembro sempre do ET fantasiado de fantasminha indo atrás do Yoda). Claro, tive minha cota de discussões polêmicas sobre a celebração. Tinha gente muito menos de esquerda do que eu que achava que festejar halloween no Brasil, mesmo nas escolas de inglês, era imperialismo. E tinha o pessoal religioso que via nas festas uma total heresia (são os mesmos que gostariam de banir Harry Potter). Uma vez um professor na escola de idiomas que eu coordenava quis impedir que a sala onde ele dava aula fosse decorada com todos aqueles símbolos demoníacos de abóboras e vassouras de bruxa.
Infelizmente, perdi o halloween no meu ano americano porque bem naquela noite eu estava voltando de Washington para Detroit. Deu pra ver as verdadeiras plantações de abóboras que viram os lindos Jack o'lantern (são bonitos mesmo, e fico na torcida pra que o pessoal aproveite pra comer o que vem dentro da abóbora). Acabei não vendo um único bichinho de estimação fantasiado, ao contrário do que anunciam dezenas de catálogos que vendiam “fantasias para toda a família”, incluindo... gatos e cachorros. Os gatos naquelas fotos nunca pareciam muito felizes (se bem que devem ter se vingado de quem ousou colocar neles as orelhas de coelho). Enfim, só a celebração dessa data movimenta nos EUA 5 bilhões de dólares. Ou movimentava, antes da megabaitasuperduper crise do capitalismo.
Mas o que mais chama a atenção desta feminista não-consumista que vos fala é como as fantasias mudaram nesses últimos tempos. Eu estudei em escola americana (e católica) em SP, então, pelo menos até a quinta ou sexta série, era esperado que viéssemos vestidos a caráter. Eu nunca dei bola praquilo e tinha um vestido simples e preto (com chapéu e vassourinha) que me transformava numa linda bruxa. Um ano eu decidi, não sei por que cargas d'água, alugar (tipo, pagando!) uma fantasia numa loja especializada, e fui de Julieta (sem Romeu). Minha irmã era mais criativa. Uma vez ela foi vestida de relógio cuco, que ela adaptou de uma caixa de papelão.
Mas esses tempos inocentes passaram. Hoje as fantasias estão totalmente divididas por gênero. Ok, já estavam no meu tempo, mas muito menos. Atualmente meninos se vestem de computador; meninas, de cupcakes. E você não vai ver um menino fantasiado de bolinho. E, em tempos de erotização precoce, as fantasias das meninas já vem com enchimento na parte dos seios. Porque com seis anos uma menina já tem que ser mulher, e nosso nível de feminilidade, como sabemos, é medido pelo tamanho do sutiã.
Li que ano passado uma mãe e blogueira americana ouviu de seu filho de cinco anos que ele queria ir fantasiado pra uma festa na escola de Daphne, a moça do Scooby Doo. A mãe achou um pouco estranho mas respeitou o desejo de seu filho, imaginando que ninguém tiraria sarro de uma criança dessa idade. Tolinha! Parece que os coleguinhas do filho realmente levaram um tempo até serem convocados pra Patrulha da Normalidade (uó uó uó, você não é normal? Estamos de mal!). Foram as mães das crianças que se assustaram –- como assim, você deixou seu filho homem se fantasiar de uma personagem feminina?! Você não tem medo que ele vire gay? Ela respondeu que as pessoas não viram gays, e, mesmo que virassem, ela amaria o filho do mesmo jeito. E ademais, você não tem medo que seu filhinho aí vestido de ninja vire ninja?
No entanto, o halloween não é só pra crianças. Há montes de festas para adultos nos EUA, o que permite que o americano médio possa exercer seu lado racista sem ser muito julgado. Por exemplo, pipocam os caras portando sombrero com um bigodón pra tentar se passar por mexicano, o que é estranho num país que tá cheio de mexicanos como os EUA. E onde eles não são exatamente bem recebidos.
Mas mais incrível ainda é que os homens tenham várias opções, e as mulheres, quase nada. Homens podem se fantasiar de médico, bombeiro, comissário de bordo, policial, qualquer superherói... E as mulheres têm suas fantasias equivalentes: enfermeira sexy, bombeira sexy, comissária de bordo sexy, policial sexy, superheroína sexy... Hoje uma mulher adulta já não encontra mais uma fantasia de, vá lá, Pocahontas. Só tem a versão Pocahontas sexy, também conhecida como Pocahottie. Nem sei como fazem essas moças, já que final de outubro já é frio pra caramba em muitos lugares dos EUA pra ficar com barriga e pernas descobertas.
A oferta dos uniformes sexy pra mulheres é tamanha que tem quem chame o halloween de “Dia de Vestir-se de Prostituta”. E daqui a pouco, não duvide, as revistas femininas vão começar a ter edições de “Entre em forma para o halloween”. Olha, nada contra quem quer se disfarçar de vampira sexy, por exemplo. Sou contra sexualizar profissões, como enfermeira sexy ou professora sexy, porque essas profissões já rendem mil e um fetiches e certamente não são as enfermeiras e professoras que saem ganhando por serem vistas como objetos sexuais. Minha queixa é que não haja escolhas. Aparentemente, na última década, todas as fantasias de halloween para mulheres passaram a ter apelo sexual. E aí, cadê a liberdade? Minha outra queixa é que a lição que mulher nasceu pra ser sedutora está sendo ensinada cada vez mais cedo. Não há explicação lógica (que não seja a ganância do capitalismo) para que crianças estejam tão separadas por gênero. Nenhum menino vai virar gay se se fantasiar de Daphne do Scooby Doo. E nenhuma menina vai virar lésbica se sair de pirata (não pirata sexy, porque, sinto muito, criança não tem nada que ser sexy).
Pelo jeito, o que vem acontecendo com as fantasias de halloween é um bom indício de modelos falidos de masculinidade e feminilidade –- vendidos em tamanho único.

P.S.: E você nunca, nunca, nem em cem anos adivinhará a que se refere essa fantasia sexy ao lado. Tá bom. Se você adivinhou, é porque passou tempo demais vendo desenhos animados. Sim, essa fantasia é a da peixinha de Procurando Nemo. O quê, você não sacou pelas cores?!
P.S.2: Também existem “fantasias sexy para homens”. Mas elas são assim. Dúvida: quanto tempo levaria pra um cara vestido de vampiro com uma boneca inflável cair no seu conceito?

UNE debate copa do mundo




Presidente da entidade, Daniel Iliescu, foi um dos convidados da comissão especial da Copa do Mundo
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, foi convidado a participar, nesta quinta-feira, 27, da 5ª reunião da comissão especial que está analisando a Lei Geral da Copa. A audiência aconteceu no Anexo II do Plenário 11 da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Daniel Iliescu, ao lado de parlamentares e representantes de outras entidades,  discutiu temas que ainda se encontram em aberto em relação às garantias que o Brasil deverá apresentar à Fifa para sediar a Copa do Mundo, como a meia-entrada para estudantes e para idosos e os direitos do consumidor em relação à venda dos ingressos.
Daniel defendeu o estímulo a práticas desportivas nas universidades e o acesso à cidadania e a bens culturais para os jovens. “A Copa está permeada por interesses comerciais, muitos deles legítimos, mas que devem estar subordinados aos interesses do desenvolvimento do país”, enfatizou.
Em relação à meia-entrada na Copa do Mundo, o presidente da UNE afirmou que esta é uma questão inegociável para a entidade. Ele ainda acrescentou que a “questão tangencia o debate sobre a soberania nacional, já que a FIFA não poderia sequer cogitar deixar de respeitas nossas leis”.
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Sunday, October 30, 2011

PSICOPATIA SANCIONADA PELA SOCIEDADE

Que brasileiro é um péssimo motorista todo mundo sabe. O que não se sabe é porque não temos vastas campanhas para tentar mudar este quadro. No Brasil, há 6300 atropelamentos com morte por ano, de acordo com o Denatran. Como o órgão contabiliza apenas mortos no local, o número sobe para 8520 segundo o Ministério da Saúde, que calcula os atropelados que sobrevivem até chegar ao hospital. Ou seja, matamos mais que o dobro de pedestres que matam os americanos. E aqui reina a total impunidade. Eu sempre ouvi falar que, se a gente quiser matar alguém sem correr o risco de ter que passar um só dia na cadeia, o ideal é atropelar a pessoa. Outro dia vi uma curta reportagem sobre a impunidade no trânsito brasileiro. Uma repórter entra num barzinho à noite para entrevistar clientes que estão bebendo e vão dirigir daqui a pouco. Ela encontra um jovem que bebe e diz, risonho, que sente-se muito seguro hoje em dia, porque seu carro tem freios ABS e airbag. “Mas e se você atropelar alguém que não tenha ABS ou airbag?”, quer saber a repórter. “Ah, aí a gente paga a fiança e sai”, responde o rapaz. É isso que a cultura do automóvel promove: a sensação de um universo particular em que só o motorista importa. Atropelou e matou alguém, paciência. Quem mandou cruzar o meu caminho?
Claro que existem pedestres imprudentes que surgem do nada, e claro que acidentes acontecem. Mas o modo como dirigimos certamente ajuda a causar esses acidentes. E quem leva a pior é sempre o pedestre. Infelizmente, uma decisão recente do STF abriu jurisprudência para que todos os casos de acidente de trânsito por embriaguez sejam vistos como "culpa consciente". Um atropelamento causado por um motorista bêbado só será considerado "dolo eventual" quando o motorista beber antes com o propósito de atropelar alguém. Ou seja, o rapaz que diz que, em caso de atropelar alguém, só precisa pagar a fiança pra ser liberado, tem cada dia mais motivos pra sorrir.
Assine a petição "Não Foi Acidente", que exige que pessoas que
bebem, dirigem e cometem crimes não fiquem impunes. Eu já assinei. Mas não é só isso. A gente precisa reaprender a dirigir. Precisa repensar o lugar e a hierarquia do carro nas nossas cidades, e nas nossas vidas.

Saturday, October 29, 2011

Quando termina essa obra?

É revoltante a forma que o Estado finge que constrói essa passarela, nem mesmo sentando vai dar para esperar. Enquanto isso o dinheiro publica vai escoando junto com a chuva!!!

PSOL de Belém elege nova direção e abre o debate sobre as eleições de 2012

O PSOL Belém realizou neste sábado (29.10), o seu III congresso municipal. Segundo seus organizadores, o processo de mobilização envolveu mais de mil militantes, 600 deles aptos a votar, nas diversas plenárias em vários distritos de Belém.

Araceli Lemos é a nova presidenta do PSOL de Belém/PA

O Congresso aprovou um conjunto de resoluções, moções e diretrizes para a atuação do partido no próximo período. Umas das discussões era em relação à indicação do nome do deputado estadual mais votado da história do Pará, Edmilson Rodrigues, ex-prefeito de Belém, à disputa da prefeitura no próximo pleito eleitoral. Nome melhor avaliado em todos os cenários de disputa, segundo pesquisas que circulam nos bastidores da política. A decisão, no entanto, respeitando os ritos partidários e visando qualificar a discussão, foi adiada até a Conferência Eleitoral que a legenda pretende realizar em meados do próximo ano.
 
Reconquistar Belém

Presente ao encontro, o deputado Edmilson afirmou que sua eventual candidatura é uma possibilidade a ser considerada. Ficando ao seu partido o dever de dar continuidade ao debate democrático com a sociedade. “Não há dúvida de que a avaliação de meu nome é muito positiva, fui deputado por dois mandatos e prefeito da capital também por duas vezes, sempre com alto índice de aprovação” afirmou. Neste sentido, a direção eleita vai agendar uma série de atividades voltadas para debater os cenários eleitorais de 2012. A legenda pretende transformar a possível candidatura de Edmilson, em um grande movimento cívico para reconquistar Belém.

Para Araceli Lemos, eleita presidenta do PSOL de Belém, o Congresso se constituiu num passo importante para o aprofundamento do trabalho de reorganização partidária e para os desafios que estão colocados no próximo período, o de reconquistar a cidade para as mãos do povo de Belém. Sobre a política de alianças, Araceli Lemos aponta que a principal tarefa do PSOL agora é fortalecer a atuação do partido junto aos movimentos sociais e à sociedade. “Vamos debater sobre a construção do programa e sobre o nome que o partido apresentará para as eleições de 2012, assim como nossa política de alianças e preparação da chapa de vereadores” afirmou.

Para Fernando Carneiro, integrante da executiva estadual do PSOL e ex-candidato ao governo em 2010, faz-se necessário um debate responsável e sério por parte do PSOL, entre os diversos segmentos, para viabilizar a eleição do deputado Edmilson Rodrigues. A tarefa não será fácil, mas basta andar pelas ruas de nossa cidade para que percebamos o amplo apelo popular que o nome de Edmilson tem.

A senadora Marinor Brito umas das principais figuras públicas do partido, ausente por estar cumprindo agenda em Brasília, deixou aos participantes do congresso, votos de êxito pleno na condução dos trabalhos.

Resoluções e moções

Dentre as diversas moções e resoluções aprovadas destacam-se: Moção contra a construção da Usina de Belo Monte; de apoio à greve dos trabalhadores em educação; contra a divisão do estado do Pará; pela imediata apuração e punição de todos os envolvidos em escândalos de corrupção no governo Dilma, especialmente no Ministério dos Esportes envolvendo Agnelo Queirós e Orlando Silva; pela realização de uma Conferência Eleitoral no primeiro semestre do ano que vem para decidir sobre a tática eleitoral e política de alianças;

O congresso mostrou-se amplamente vitorioso, evidenciando o grau de unidade partidária que o PSOL conquistou no último período.

Na eleição para o diretório municipal, o resultado foi o seguinte:

Chapa 1 – CST/MNS: 23 votos – 40,35% (8-DM/3 cargos na executiva)

Chapa 2 – APS: 29 votos – 50,87 (11-DM -3/cargos na executiva)

Chapa 3 – MES: 05 votos 08,77% – (2-DM/1 cargos na executiva)

PSOL de Belém elege nova direção e abre o debate sobre as eleições de 2012

O PSOL Belém realizou neste sábado (29.10), o seu III congresso municipal. Segundo seus organizadores, o processo de mobilização envolveu mais de mil militantes, 600 deles aptos a votar, nas diversas plenárias em vários distritos de Belém.

Araceli Lemos é a nova presidenta do PSOL de Belém/PA

O Congresso aprovou um conjunto de resoluções, moções e diretrizes para a atuação do partido no próximo período. Umas das discussões era em relação à indicação do nome do deputado estadual mais votado da história do Pará, Edmilson Rodrigues, ex-prefeito de Belém, à disputa da prefeitura no próximo pleito eleitoral. Nome melhor avaliado em todos os cenários de disputa, segundo pesquisas que circulam nos bastidores da política. A decisão, no entanto, respeitando os ritos partidários e visando qualificar a discussão, foi adiada até a Conferência Eleitoral que a legenda pretende realizar em meados do próximo ano.
 
Reconquistar Belém

Presente ao encontro, o deputado Edmilson afirmou que sua eventual candidatura é uma possibilidade a ser considerada. Ficando ao seu partido o dever de dar continuidade ao debate democrático com a sociedade. “Não há dúvida de que a avaliação de meu nome é muito positiva, fui deputado por dois mandatos e prefeito da capital também por duas vezes, sempre com alto índice de aprovação” afirmou. Neste sentido, a direção eleita vai agendar uma série de atividades voltadas para debater os cenários eleitorais de 2012. A legenda pretende transformar a possível candidatura de Edmilson, em um grande movimento cívico para reconquistar Belém.

Para Araceli Lemos, eleita presidenta do PSOL de Belém, o Congresso se constituiu num passo importante para o aprofundamento do trabalho de reorganização partidária e para os desafios que estão colocados no próximo período, o de reconquistar a cidade para as mãos do povo de Belém. Sobre a política de alianças, Araceli Lemos aponta que a principal tarefa do PSOL agora é fortalecer a atuação do partido junto aos movimentos sociais e à sociedade. “Vamos debater sobre a construção do programa e sobre o nome que o partido apresentará para as eleições de 2012, assim como nossa política de alianças e preparação da chapa de vereadores” afirmou.

Para Fernando Carneiro, integrante da executiva estadual do PSOL e ex-candidato ao governo em 2010, faz-se necessário um debate responsável e sério por parte do PSOL, entre os diversos segmentos, para viabilizar a eleição do deputado Edmilson Rodrigues. A tarefa não será fácil, mas basta andar pelas ruas de nossa cidade para que percebamos o amplo apelo popular que o nome de Edmilson tem.

A senadora Marinor Brito umas das principais figuras públicas do partido, ausente por estar cumprindo agenda em Brasília, deixou aos participantes do congresso, votos de êxito pleno na condução dos trabalhos.

Resoluções e moções

Dentre as diversas moções e resoluções aprovadas destacam-se: Moção contra a construção da Usina de Belo Monte; de apoio à greve dos trabalhadores em educação; contra a divisão do estado do Pará; pela imediata apuração e punição de todos os envolvidos em escândalos de corrupção no governo Dilma, especialmente no Ministério dos Esportes envolvendo Agnelo Queirós e Orlando Silva; pela realização de uma Conferência Eleitoral no primeiro semestre do ano que vem para decidir sobre a tática eleitoral e política de alianças;

O congresso mostrou-se amplamente vitorioso, evidenciando o grau de unidade partidária que o PSOL conquistou no último período.

Na eleição para o diretório municipal, o resultado foi o seguinte:

Chapa 1 – CST/MNS: 23 votos – 40,35% (8-DM/3 cargos na executiva)

Chapa 2 – APS: 29 votos – 50,87 (11-DM -3/cargos na executiva)

Chapa 3 – MES: 05 votos 08,77% – (2-DM/1 cargos na executiva)

Treinamento é fundamental para que o profissional não cometa erros no emprego


Com o mercado de trabalho aquecido, os processos de contratação das empresas  estão a todo vapor. Mas não basta apenas trazer mais um integrante para dentro do escritório. É necessário treiná-lo. É o que orienta especialistas ouvidos pelo Portal InfoMoney.
 O treinamento de um profissional não está limitado a apenas ensinar a atividade que ele irá desempenhar no trabalho. Ele também é importante para mostrar a história e os valores da empresa, afirma a diretora-executiva da Quality Training, Marisa Ayub.
 “O treinamento é para o profissional conhecer e se adequar melhor às necessidades da empresa. Assim ele pode trazer resultados e novas ideias”, complementa.
 Erros futuros - Marisa acrescenta que o treinamento é fundamental para evitar que o profissional cometa erros no decorrer do tempo. A mesma vantagem é apontada pelo palestrante de motivação e sócio-diretor da Motiva Consultoria, Oscar Zabala.
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Ranking põe trabalhadores brasileiros entre os mais ‘engajados’ do mundo



Os empregados brasileiros estão entre os mais engajados no trabalho, segundo uma pesquisa internacional que colocou os funcionários de empresas no país em terceiro em um ranking de 18 países.

A pesquisa, realizada pela consultoria ORC International, considera como engajado o empregado que fala bem da empresa e de seus produtos, tem interesse em continuar sendo parte da organização e em buscar seus objetivos e se esforça para ir além das expectativas básicas de sua função.

Em um índice de 0 a 100, o engajamento dos empregados brasileiros foi classificado em 64, atrás somente dos chineses (67) e indianos (74). Segundo a ORC International, a pesquisa mostra o impacto que as mudanças econômicas globais vêm tendo sobre o ambiente de trabalho, já que os três primeiros do ranking são países com crescimento acelerado nos últimos anos.

No outro oposto, três das últimas cinco posições do ranking são ocupadas por economias desenvolvidas europeias (Grã-Bretanha, França e Espanha), e a última posição é ocupada pelo Japão.
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Pesquisa do SEBRAE registra aumento de sobrevivência das empresas


Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), a parcela de micro e pequenas empresas, que sobrevivem aos primeiros dois anos de atividade, aumentou no Brasil. De acordo com pesquisa, 73,1% das novas pequenas companhias brasileiras mantêm-se abertas depois de dois anos. No levantamento divulgado no ano passado, esse índice era de 71,9%.

A pesquisa do SEBRAE tem como base os dados de abertura e fechamento de empresas registrados pela Receita Federal. Na pesquisa deste ano, o índice de sobrevivência das companhias foi calculado baseado nos dados das empresas que foram abertas há cinco anos. Com a melhora no indicador, o Brasil tem atualmente um índice de sobrevivência de empresas melhor do que o de países como a Holanda (49,7%), Itália (67,9%) e Espanha (69,3%). O país, entretanto, continua atrás do Canadá (73,8%) e da Estônia (74,9%).

De acordo com o levantamento deste ano, as empresas do setor industrial são as que mais sobrevivem após os dois primeiros anos de atividade – considerados a fase mais crítica para o empreendimento. De cada 100 novas empresas, 75,1% mantêm-se abertas. Os setores de comércio (74,1%) e serviços (71,7%) vêm em seguida como os de maior índice de sobrevivência.
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30h para Psicólogos


PL das 30 horas: mais uma vitória
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou nesta quarta- feira, 31 de agosto, o projeto de lei PLC nº 150, que determina a jornada de trabalho de 30 horas semanais para os profissionais de Psicologia. O texto, originalmente de autoria do Deputado Felipe Bornie, continha a emenda substitutiva apresentada pela senadora Marta Suplicy, que além de determinar as 30 horas, estabelece que a eventual redução de jornada não deverá acarretar redução da remuneração.
O próximo passo é a análise do projeto de lei pelo plenário da Câmara dos Deputados e, caso seja aprovado, seguirá para a sanção presidencial. A conselheira do CFP, Monalisa Barros, comenta a decisão “É uma conquista de isonomia. Mais do que um novo direito, é garantia de equidade com os outros profissionais que trabalham 30 horas”. De acordo com Barros, por conta das características da profissão, a redução na jornada de trabalho pode significar melhorias na qualidade dos serviços prestados.
O parecer da senadora foi feito após audiência pública realizada no dia 11 de agosto no Senado Federal, onde as entidades da Psicologia puderam expor a importância da fixação de uma jornada de trabalho de 30 horas semanais.Veja aqui a matéria sobre a audiência.

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Entre os dias 8 e 18 de março mulheres brasileiras mostraram, mais uma vez, sua força e organização. Sob o lema "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres" cerca de três mil mulheres marcharam em média 12km durante dez dias entre as Campinas e São Paulo. A mobilização reuniu mulheres vindas de todos os estados brasileiros, de diferentes raças, idades e origens e contou com uma importante jornada de formação feminista acentuando cada vez mais nossa presença entre as mulheres sindicalistas, jovens, rurais, urbanas e etc.


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A TPM FAZ O MEU PERFIL, E FEMINISTA FAZ A MINHA CAVEIRA

Gente, talvez vocês já tenham visto, talvez não. Ontem saiu uma entrevista que dei pra querida Marcela por telefone e email. Foi uma espécie de perfil que ela publicou no site da revista TPM. Acho que ficou muito legal. Tinha uns errinhos e tal, mas eu apontei pra ela e ela prontamente os corrigiu. Um deles foi chamar o maridão de Carlos. Isso foi estranho, porque toda vez que alguém erra o nome dele, fala Luis. Sério mesmo, toda santa vez! Luis é o irmão dele, mas quem erra o nome do Silvio não sabe disso. Bom, Carlos foi a primeira vez. E ainda bem que não disseram que o nome era Mário, se não lá ia eu ouvir 346 piadinhas daquelas que rimam Mário com armário.
Adorei ter falado com a Marcela, que foi uma simpatia só. E certamente esta foi a mais completa de todas as quinze entrevistas que dei este ano. Só posso agradecer!

Mas uma coisa me irritou um pouco. Não tem nada a ver com a Marcela ou com a TPM, mas com a recepção da entrevista. É que tem feminista que se sentiu incomodada com a entrevista. Não interessa quem é, não quero citar nomes, pode muito bem ter sido mais de uma. Então. Uma ou outra não gostou que eu me declare feminista desde os oito anos de idade. Porque feminismo é uma prática política, e criança não faz política, e ninguém tem a menor ideia de opressão quando pequena, e que eu vivo falando do meu feminismo precoce. Minha nossa senhora do chuveiro elétrico, dai-me resistência! Eu não digo que sou feminista desde que me conheço por gente pra me exibir ou pra querer ser uma feminista alpha female melhor que as outras, até porque não estou competindo com ninguém. Não meço feminismos (“o meu é maior que o seu!” -– que papo mais fálico, pelamor!). Não julgo se a pessoa que se diz feminista é ou não uma (na definição genial de um troll) ingrata com o patriarcado. Nem fico avaliando se a pessoa pode ou não ter se descoberto feminista quando diz que se descobriu feminista. Eu digo que sou feminista desde a mais tenra idade porque esta foi a minha realidade (até rimou). Eu me recordo de pouca coisa de quando eu era criança (porque pra mim faz um tempão), mas do meu feminismo eu me lembro muito bem. E não foi uma ou outra frase num diário. Até os 14 anos eu já tinha escrito quatro livros. É, livros. Não publicados, óbvio (isso foi só quando eu fiz 19, um livro de poesia). Durante parte da minha infância esteve na moda um troço chamado The Nothing Book (o livro do nada). Eram livros bonitos, capa grossa, grandões, só que com nada dentro. Era um livro vazio que a pessoa preenchia. E foi isso que eu fiz, com montes de desenhos, colagens, textos, opiniões... Tenho vários registros de textos sobre o poder das mulheres, contra a opressão, pela liberdade, inclusive falando de revolução sexual. Claro que meu feminismo mudou bastante -– na verdade, só criou um discurso mais coerente quando comecei o blog, quase quatro anos atrás. Mas quando eu era criancinha eu já tinha pais feministas que me influenciavam; eu sabia o que era feminismo (direitos iguais, isso me bastava), lia a revista americana Ms., conhecia chavões feministas como “If a man's home is his castle, let him clean it” (se o lar de um homem é seu castelo, deixe que ele o limpe), ou “A woman needs a man like a fish needs a bicycle” (uma mulher precisa de um homem tanto quanto um peixe de uma bicicleta). Ter tido essa experiência não me faz melhor que ninguém. Mas é a minha experiência. E não vou ficar com vergonha de contá-la só porque não foi a de todas as feministas.
Tá, mas isso não é nada. O que me deixou chateada foi um tweet (que não foi enviado pra mim, mas era sobre mim, junto com vários outros dizendo que o que eu falo e faço representam um desserviço pro feminismo): “Você pode ser feminista de esquerda contra o mito da beleza, mas pentear o cabelo não custa nada. Just sayin'.
Esse tipo de coisa eu ouço todo dia. Mas ouço de gente de direita, de fãs do CQC, de pessoas que odeiam feministas. Dos trolls de sempre. Isso vindo de uma feminista me choca um pouco, porque, ahn, julgar uma mulher pela sua aparência é uma das coisas que gostaríamos de evitar. Quer dizer, a feminista que diz algo assim é inteligente. Ela sabe que tal ofensa será usada contra ela, se é que já não foi quinhentas vezes. É como uma mulher chamar outra de vadia. Você não está xingando uma mulher, está xingando todas. Inclusive você mesma.
É tanta patrulhinha inútil, tanta agressão gratuita, que eu fico pensando: será inveja? Mas inveja de quê? Tem espaço pra todas. A internet é enorme, ué.
E eu adoro meu cabelo nessa foto! Gosto muito mais do que quando o cabelo fica todo certinho. Não é tão comum ficar assim, encaracoladinho, em camadas. Acontece às vezes, pouco depois de ser lavado. Muita gente cisma com o meu cabelo por essa foto, e eu acho tão estranho isso. Como se só existisse uma forma certa pro cabelo! Como se cabelo não tão liso estivesse despenteado, ou sujo. Como se eu devesse me conformar com um padrão de beleza específico até pra tirar uma mera foto, mesmo quando eu prefiro meu cabelo de outro jeito!
O que é mais chato é que a feminista que preferiu se concentrar no meu cabelo (lindão, and proud of it) ou em me encaixar num esquema pré-modulado de como deve ser a descoberta do feminismo, provavelmente não prestou atenção no meu recadinho, que foi: “Sejam mais críticas com o mundo e menos críticas com vocês mesmas e com outras mulheres. Já temos um mundo bastante hostil em relação a nós, um mundo que, apesar de estar em franca mudança, ainda é muito desigual. Então definitivamente não precisamos de mais inimigas”.
É no que eu acredito. Desde que me conheço por gente. E já naquela época meu cabelo era tão rebelde quanto eu sempre fui.
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