A CPI do Tráfico de Pessoas do Senado Federal e o Ministério de Relações Exteriores firmaram, nesta terça-feira, um pacto para o combate a essa prática criminosa. O pacto foi motivado após o relato das senadoras Marinor Brito (PSOL/ PA) e Vanessa Grazziotin (PCdoB/ AM), durante reunião com o ministro Antônio Patriotta, de casos que chegaram à CPI.
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Foto: Gustavo Ferreira/ MRE |
Um dos casos que chamaram a atenção foi o de Rosenilda Alves, separada de suas filhas desde 2006, quando foi convencida pela portuguesa Paula Figueiredo a mudar-se para Portugal, alegando que lá ela poderia proporcionar melhores condições de vida para sua filha de seis anos e para o bebê (Rosenilda estava grávida à época).
Após trabalhar como doméstica sem receber nenhuma remuneração, Paula a convenceu a voltar para o Brasil para conseguir o visto permanente de trabalho no país. Suas filhas ficaram com a portuguesa e, desde então, foi impedida de reavê-las, pois a justiça portuguesa negou a repatriação das crianças. Segundo a diplomata Luíza Lopes da Silva, o Itamaraty está empenhando e já tem uma nova estratégia para solucionar o caso de Rosenilda.
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