A CPI do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas do Senado Federal, de autoria da senadora Marinor Brito (PSOL/ PA), esteve nesta segunda-feira em São Paulo, para ouvir trabalhadores bolivianos sobre denúncias de trabalho escravo em uma confecção que fabricava peças de roupa para as lojas Zara.
Equipes de fiscalização do governo federal flagraram pessoas em condições de trabalho análogo a escravo produzindo peças de roupa da marca Zara, na cidade de São Paulo. De acordo com o padre Roque Pallussi, coordenador do Centro de Apoio ao Migrante, grande parte dos imigrantes que chega ao país – vindos principalmente da China, Coreia, Bolívia, do Paraguai e Haiti – tem como destino a cidade de São Paulo para trabalhar principalmente em confecções. "Cerca de 80% vão para a área de fast fashion, que é o trabalho na costura, mas de rápida produção", disse. Segundo ele, os trabalhadores dessas confecções têm seis meses descontados de trabalho como parte do pagamento de dívida que contraem com o transporte para o Brasil.
Foto: Lucas Albim |
Este ano, segundo Carlos Eduardo Pellegrini, delegado da Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) em São Paulo, 22 inquéritos foram instaurados no estado para investigar o tráfico internacional de pessoas.
- Com informações da Agência Brasil
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