Tuesday, January 31, 2012

Fraudes na ALEPA e denúncia do MP – Há que ser feita a necessária diferença entre os corruptos e o bancário

[Afbepa]
Sobre a denúncia do MP acerca das fraudes e desvios na ALEPA, conforme matéria divulgada desde ontem no Jornal O Liberal e publicada no Diário do Pará de hoje, a posição da AFBEPA:
É fundamental que tudo seja rigorosamente apurado, que os verdadeiros culpados sejam punidos e que o dinheiro desviado retorne aos cofres públicos, sendo assim, o MP está cumprindo seu papel e está de parabéns! A AFBEPA está buscando conhecer o teor da denúncia apresentada contra o bancário do Banpará, mas, de antemão, reafirma o que tem sido colocado em todos os momentos, desde que os escândalos começaram a ser divulgados:
1) Quem tem que devolver o dinheiro aos cofres públicos não é o Banpará, porque aí o dinheiro público seria duplamente desfalcado. Quem têm que devolver o dinheiro aos cofres públicos são os corruptos que se beneficiaram, os que desviaram os recursos.
2) É preciso fazer uma diferença entre os corruptos poderosos, que deram as ordens, e o bancário do Banpará, que recebeu e cumpriu as ordens, pelos motivos já fartamente expostos: assédio moral e comando de todos os poderes a ele superiores, quando o bancário coordenava o posto, e tudo o que fez ou deixou de fazer teve a anuência das direções de ambas as casas, à época, conforme o próprio bancário deixou claro à imprensa e ao MP.
Esse nosso colega não pode ser queimado na fogueira por ter obedecido ordens superiores, ainda que ordens não escritas. Com um detalhe importante: o fogo sob seus pés arderá e subirá bem mais rapidamente do que sob os pés de ouro podre dos poderosos. Aí, estaremos alimentando uma injustiça, quando o que queremos é uma verdadeira justiça.
Que paguem os culpados, os corruptos e não o bancário. E que paguem com o dinheiro usurpado do povo, e não com o dinheiro do Banpará!
Assim que obtivermos o teor da denúncia reuniremos nossa assessoria jurídica e política, e nossa direção plena para tomarmos as decisões acerca do fato, de todo modo, coerentes com a posição acima exposta.

Fraudes na ALEPA e denúncia do MP – Há que ser feita a necessária diferença entre os corruptos e o bancário

[Afbepa]
Sobre a denúncia do MP acerca das fraudes e desvios na ALEPA, conforme matéria divulgada desde ontem no Jornal O Liberal e publicada no Diário do Pará de hoje, a posição da AFBEPA:
É fundamental que tudo seja rigorosamente apurado, que os verdadeiros culpados sejam punidos e que o dinheiro desviado retorne aos cofres públicos, sendo assim, o MP está cumprindo seu papel e está de parabéns! A AFBEPA está buscando conhecer o teor da denúncia apresentada contra o bancário do Banpará, mas, de antemão, reafirma o que tem sido colocado em todos os momentos, desde que os escândalos começaram a ser divulgados:
1) Quem tem que devolver o dinheiro aos cofres públicos não é o Banpará, porque aí o dinheiro público seria duplamente desfalcado. Quem têm que devolver o dinheiro aos cofres públicos são os corruptos que se beneficiaram, os que desviaram os recursos.
2) É preciso fazer uma diferença entre os corruptos poderosos, que deram as ordens, e o bancário do Banpará, que recebeu e cumpriu as ordens, pelos motivos já fartamente expostos: assédio moral e comando de todos os poderes a ele superiores, quando o bancário coordenava o posto, e tudo o que fez ou deixou de fazer teve a anuência das direções de ambas as casas, à época, conforme o próprio bancário deixou claro à imprensa e ao MP.
Esse nosso colega não pode ser queimado na fogueira por ter obedecido ordens superiores, ainda que ordens não escritas. Com um detalhe importante: o fogo sob seus pés arderá e subirá bem mais rapidamente do que sob os pés de ouro podre dos poderosos. Aí, estaremos alimentando uma injustiça, quando o que queremos é uma verdadeira justiça.
Que paguem os culpados, os corruptos e não o bancário. E que paguem com o dinheiro usurpado do povo, e não com o dinheiro do Banpará!
Assim que obtivermos o teor da denúncia reuniremos nossa assessoria jurídica e política, e nossa direção plena para tomarmos as decisões acerca do fato, de todo modo, coerentes com a posição acima exposta.

Caso Alepa: Juvenil e mais oito têm os bens bloqueados

O juiz Marco Antonio Castelo Branco, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém, decretou, nesta terça-feira (31), a indisponibilidade de bens do ex- presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Domingos Juvenil Nunes de Souza, e mais oito acusados de envolvimento em fraudes em licitações no órgão. Entre eles há dois sócios de empresa denunciados por participação no esquema.

Além de Juvenil, também tiveram os bens bloqueados Sérgio Duboc Moreira, Jorge Luís Feitosa Pereira, Raul Nilo Guimarães Velasco, Débora Jaques da Silva Cardoso, Françoise Marie de Almeida Cavalcante, Maria de Nazaré Guimarães Rolim; Alta Empreendimentos Turísticos Ltda – EPP (empresa de pequeno porte), cujo nome de fantasia é Ideal Turismo, tendo como sócios Claudiana Alves da Cruz e Paulo Roberto Batista de Souza.

A decisão do magistrado foi em resposta à ação civil pública movida pelo Ministério Público, que alegou a prática de irregularidades na administração pública na condução de procedimento licitatório, na modalidade Concorrência Pública de menor Preço nº 003/2007, realizado pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará para contratação de agência de viagens para fornecimento parcelado de bilhetes de passagens. Parecer elaborado pelo Grupo Técnico Interdisciplinar do Ministério Público concluiu pela ilegalidade do referido procedimento, que teria beneficiado a empresa Ideal Turismo.

No despacho, a partir da análise dos documentos juntados à ação, o magistrado considera estar presentes indícios de locupletação (enriquecimento injustificado). Dessa maneira, decidiu pela indisponibilidade dos bens dos requeridos nos termos do artigo 7º da lei 8.429/1992, como medida cautelar e necessária para o ressarcimento ao erário público. Além disso, a medida visa a garantia de segurança, resguardando o resultado prático do processo, 'tendo em vista que existe a possibilidade de desfazimento de patrimônio por parte dos requeridos, ficando desde já público que qualquer alienação de bens a partir do ingresso desta ação em juízo estará sujeita a anulação por força de ordem judicial, devendo para isto ser dada a publicidade necessária a este tópico da decisão'.

Fonte: ORM - Com informações do TJE

Caso Alepa: Juvenil e mais oito têm os bens bloqueados

O juiz Marco Antonio Castelo Branco, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém, decretou, nesta terça-feira (31), a indisponibilidade de bens do ex- presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Domingos Juvenil Nunes de Souza, e mais oito acusados de envolvimento em fraudes em licitações no órgão. Entre eles há dois sócios de empresa denunciados por participação no esquema.

Além de Juvenil, também tiveram os bens bloqueados Sérgio Duboc Moreira, Jorge Luís Feitosa Pereira, Raul Nilo Guimarães Velasco, Débora Jaques da Silva Cardoso, Françoise Marie de Almeida Cavalcante, Maria de Nazaré Guimarães Rolim; Alta Empreendimentos Turísticos Ltda – EPP (empresa de pequeno porte), cujo nome de fantasia é Ideal Turismo, tendo como sócios Claudiana Alves da Cruz e Paulo Roberto Batista de Souza.

A decisão do magistrado foi em resposta à ação civil pública movida pelo Ministério Público, que alegou a prática de irregularidades na administração pública na condução de procedimento licitatório, na modalidade Concorrência Pública de menor Preço nº 003/2007, realizado pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará para contratação de agência de viagens para fornecimento parcelado de bilhetes de passagens. Parecer elaborado pelo Grupo Técnico Interdisciplinar do Ministério Público concluiu pela ilegalidade do referido procedimento, que teria beneficiado a empresa Ideal Turismo.

No despacho, a partir da análise dos documentos juntados à ação, o magistrado considera estar presentes indícios de locupletação (enriquecimento injustificado). Dessa maneira, decidiu pela indisponibilidade dos bens dos requeridos nos termos do artigo 7º da lei 8.429/1992, como medida cautelar e necessária para o ressarcimento ao erário público. Além disso, a medida visa a garantia de segurança, resguardando o resultado prático do processo, 'tendo em vista que existe a possibilidade de desfazimento de patrimônio por parte dos requeridos, ficando desde já público que qualquer alienação de bens a partir do ingresso desta ação em juízo estará sujeita a anulação por força de ordem judicial, devendo para isto ser dada a publicidade necessária a este tópico da decisão'.

Fonte: ORM - Com informações do TJE

‘País é o maior perdedor com o sensacionalismo em torno do Poder Judiciário’


Há alguns meses em grande evidência, a suposta crise do Judiciário parece arrefecer, ao menos aos olhos do público. No entanto, ficou notória a divisão entre seus membros após a entrada em cena da corregedora Eliana Calmon, que, em nome do Conselho Nacional de Justiça, denunciou abertamente a existência de “bandidos togados”, o que justificaria a devassa que o órgão tem realizado em algumas contas e transações no âmbito do Poder Judiciário.
Criado o alvoroço, não demorou para vários, inclusive dos mais importantes, de seus membros mostrarem dissabor com relação à postura de Eliana, ou diretamente tentarem bloquear seu ímpeto fiscalizador, alegando atropelamento dos conselhos e corregedorias regionais. A imprensa, por sua vez, segue dando enorme ênfase aos números e transações envolvidos, mas sem apurações mais detidas sobre quais exatamente seriam as operações irregulares.
Velho conhecedor de todos esses corredores, o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, em entrevista ao Correio da Cidadania, trata de desinflar o nível atingido pelos escândalos, afirmando que o ponto de partida de todas as polêmicas, a extensão das atribuições do CNJ, era uma divergência perfeitamente normal, de lado a lado. Para ele, a ministra Eliana se equivocou somente ao usar termo tão pesado, o que mexeu com todos os ânimos e acabou com a “serenidade” dessa importante discussão. Leia  a entrevista (AQUI]

‘País é o maior perdedor com o sensacionalismo em torno do Poder Judiciário’


Há alguns meses em grande evidência, a suposta crise do Judiciário parece arrefecer, ao menos aos olhos do público. No entanto, ficou notória a divisão entre seus membros após a entrada em cena da corregedora Eliana Calmon, que, em nome do Conselho Nacional de Justiça, denunciou abertamente a existência de “bandidos togados”, o que justificaria a devassa que o órgão tem realizado em algumas contas e transações no âmbito do Poder Judiciário.
Criado o alvoroço, não demorou para vários, inclusive dos mais importantes, de seus membros mostrarem dissabor com relação à postura de Eliana, ou diretamente tentarem bloquear seu ímpeto fiscalizador, alegando atropelamento dos conselhos e corregedorias regionais. A imprensa, por sua vez, segue dando enorme ênfase aos números e transações envolvidos, mas sem apurações mais detidas sobre quais exatamente seriam as operações irregulares.
Velho conhecedor de todos esses corredores, o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, em entrevista ao Correio da Cidadania, trata de desinflar o nível atingido pelos escândalos, afirmando que o ponto de partida de todas as polêmicas, a extensão das atribuições do CNJ, era uma divergência perfeitamente normal, de lado a lado. Para ele, a ministra Eliana se equivocou somente ao usar termo tão pesado, o que mexeu com todos os ânimos e acabou com a “serenidade” dessa importante discussão. Leia  a entrevista (AQUI]

Mais onze envolvidos em fraudes da Alepa são denunciados

Mais 11 pessoas supostamente envolvidas em fraudes na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) foram denunciadas nesta segunda-feira (30), pelo Ministério Público do Estado (MPE). Elas são acusadas de desviar mais de R$ 13 milhões do erário, por meio de um esquema que fraudava as licitações de obras.
No pedido, o MPE pede o ressarcimento integral do dano causado ao erário e às sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com a administração pública, pagamento de multa, entre outras.
As investigações realizadas pelo órgão, após colher uma série de documentos e depoimentos, concluíram que 11 pessoas participavam desse esquema e por isso são citadas na ação. São eles: Haroldo Martins e Silva, Cilene Lisboa Couto Marques, Rosana Cristina Barletta de Castro, Augusto José Alencar Gambôa, Dirceu Raymundo da Rocha Pinto Marques, Sandra Lúcia Oliveira Feijó, Daura Irene Xavier Hage, Sandro Rogério Nogueira Sousa Matos, Jorge Kleber Varela Serra, Sérgio Duboc Moreira e o ex-presidente da casa, Mario Couto Filho.
Como aconteciam as fraudes - As fraudes identificadas incluíram a montagem e o direcionamento das licitações na Comissão Especial de Licitação de Obras (Celo/Alepa), no período de 2004 até janeiro de 2007. Assinaturas eram falsificadas e empresas que sequer haviam tomado conhecimento dos processos licitatórios apareciam como participantes. Com isso, acontecia o favorecimento de pessoas e empresas, causando grande prejuízos aos cofres públicoos.
Ao todo, foram identificadas fraudes em 101 procedimentos licitatórios para a contratação de serviços de engenharia no único prédio daquele poder e que, no período apontado, atingiu o montante exato de R$ 13.310.502,72.


Fonte: Blog do Edmilson Rodrigues

Mais onze envolvidos em fraudes da Alepa são denunciados

Mais 11 pessoas supostamente envolvidas em fraudes na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) foram denunciadas nesta segunda-feira (30), pelo Ministério Público do Estado (MPE). Elas são acusadas de desviar mais de R$ 13 milhões do erário, por meio de um esquema que fraudava as licitações de obras.
No pedido, o MPE pede o ressarcimento integral do dano causado ao erário e às sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com a administração pública, pagamento de multa, entre outras.
As investigações realizadas pelo órgão, após colher uma série de documentos e depoimentos, concluíram que 11 pessoas participavam desse esquema e por isso são citadas na ação. São eles: Haroldo Martins e Silva, Cilene Lisboa Couto Marques, Rosana Cristina Barletta de Castro, Augusto José Alencar Gambôa, Dirceu Raymundo da Rocha Pinto Marques, Sandra Lúcia Oliveira Feijó, Daura Irene Xavier Hage, Sandro Rogério Nogueira Sousa Matos, Jorge Kleber Varela Serra, Sérgio Duboc Moreira e o ex-presidente da casa, Mario Couto Filho.
Como aconteciam as fraudes - As fraudes identificadas incluíram a montagem e o direcionamento das licitações na Comissão Especial de Licitação de Obras (Celo/Alepa), no período de 2004 até janeiro de 2007. Assinaturas eram falsificadas e empresas que sequer haviam tomado conhecimento dos processos licitatórios apareciam como participantes. Com isso, acontecia o favorecimento de pessoas e empresas, causando grande prejuízos aos cofres públicoos.
Ao todo, foram identificadas fraudes em 101 procedimentos licitatórios para a contratação de serviços de engenharia no único prédio daquele poder e que, no período apontado, atingiu o montante exato de R$ 13.310.502,72.


Fonte: Blog do Edmilson Rodrigues

O TRADICIONAL BOLÃO DO OSCAR ATACA NOVAMENTE

Billy Crystal como apresentador também é meio tradicional

Por mais que eu deteste tradições, eu tenho uma: o bolão do Oscar. Eu organizo um desde 88, quando eu era uma menina de 20 anos. No início era só entre a minha família, mas logo em seguida convidei amigos, colegas e conhecidos. E o que um bolão, principalmente um do Oscar, faz? Ele transforma algo que tem muito pouco a ver com a gente em algo nosso. A gente passa a torcer pelas nossas apostas. E fica muito mais divertido assistir àquela cerimônia tantas vezes chatinha e interminável. Todo mundo que já participou do bolão diz isso (pelo menos as pessoas que participaram e não gostaram nunca falaram nada).
Eu gosto muito do Oscar, admito (já gostei mais). Claro que é uma festa que celebra o cinema (geralmente o cinemão) americano, claro que nossos gostos raramente batem com os do quase 6 mil membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, claro que a cerimônia em si é cafona. Mas é um evento às vezes visto por um bilhão de pessoas pelo mundo. Por causa do Oscar, fevereiro é quando mais estreiam filmes interessantes no Brasil e nos outros países periféricos (que, no caso, são todos que não sejam os EUA, que ainda são responsáveis por 90% dos filmes exibidos no planeta). Os filmes considerados “Oscar material” (com jeitão de premiação) são quase sempre melhores que as besteiras que Hollywood lança no verão americano.
Mas por que o bolão? Porque eu sou do tipo que não entra em bolão nenhum, fora o do Oscar. O bolão me força a ver vários dos filmes indicados. E vira uma competição de quem chuta melhor. Geralmente sou eu. Eu já ganhei o bolão muitas vezes. Ultimamente só o ganho empatado com algum sortudo miserável. Teve uma vez que um participante, o Leo, fez exatamente as mesmas apostas que eu!
Bom, e como funciona o bolão? É bem simples. Você escolhe quem você acha que vai ganhar (não quem você quer que ganhe) em cada categoria, tirando as que premiam filmes difíceis de encontrar (como melhor curta, melhor curta de animação, melhor documentário -- se quiser dar uma olhada nas categorias que entram e nas indicações, estão aqui). No total, você aposta em vinte categorias. E ganha o bolão quem fizer mais pontos, quem acertar mais categorias. Fácil, não?
Ok, não é tão fácil assim, mas quase. O mais complicado é decidir se você quer entrar no bolão pago ou no não pago. Lancei a versão não paga três anos atrás, pra que quem acompanha o bloguinho pudesse participar sem compromisso. Muita gente gostou, e prefiro manter essa opção. Mas o melhor motivo pra você optar por entrar no bolão pago é o exemplo do ano passado. No bolão pago, foram três os ganhadores, com 16 acertos cada: Gabriel, Júlio César e Alexandra. No bolão não pago foi a Lucrécia, que acertou 18 categorias (e bateu o meu recorde, que era 17, a bandida!). Em segundo lugar vieram Isabel, Juliana e Aquino, com 17 acertos. E mais sete que fizeram 16. Se essas pessoas tivessem sido corajosas o bastante e entrado no bolão pago, teriam levado uma graninha (lembre-se que, no caso de empate, o dinheiro do bolão pago é dividido entre quem ganha).
E o bolão fica mais emocionante quando se paga alguma coisa. Mas tod@s são convidad@s a participar dos dois bolões, o pago e o não pago (de preferência com apostas diferentes)! Pro não pago, é só clicar aqui neste formulário que o Júlio César criou e ir apostando (parece que o formulário já vem preenchido, mas clique na setinha que todos os indicados naquela categoria aparecem). Se mais pra frente você quiser mudar alguma aposta, é possível, mas terá que apostar em tudo de novo.
Há um outro formulário pro bolão pago, este aqui. Faça suas apostas, deposite o valor total de R$ 15 em uma das minhas duas contas – Banco do Brasil, agência 3653-6, cc 32853-7, ou Santander, agência 3508, cc 010772760 – e mande uma cópia do comprovante de pagamento pro meu email – lolaescreva@gmail.com. Só isso. (As pessoas mais atentas devem ter observado que subi o valor da aposta. Acho que ficou em 10 reais durante uma década! Agora aumentei pra 15 pra que o valor seja minimamente mais próximo a um ingresso de cinema).
Como a transmissão do Oscar será no domingo, dia 26 de fevereiro, as apostas devem ser feitas até sexta-feira, dia 24. Não vale fazer no dia do Oscar! E quem entrar no bolão pago tem que pagar até sexta também. Não aceitamos fiado!
Essa folguinha de dois dias dá tempo pra que as tabelas com todas as apostas de tod@s @s participantes fiquem prontas, pra que você imprima essas tabelas e possa acompanhar o Oscar torcendo por você mesm@. Ah, e fica também o “prêmio” dos últimos dois anos: quem ganhar o bolão e quiser tripudiar da Lolinha pode fazê-lo em guest post, que eu publico.
Ah, peço também para que a galera criativa me sugira anúncios pra divulgar o bolão. Eles devem ser bem-humorados e tratar de algum filme indicado ao Oscar 2012 (aqui alguns exemplos dos lembretes de 2008, 2009, 2010 e 2011). Se você tiver alguma ideia, mande a foto ou o link pra foto do filme e uma chamada.
Vamulá, gente! Participe da única tradição que eu endosso!

Monday, January 30, 2012

GUEST POST: DIA DA VISIBILIDADE TRANS

Travestis e simpatizantes na Marcha da Abertura em Porto Alegre

Ontem foi Dia da Visibilidade Trans, da qual muita gente está falando hoje (porque domingo é meio que um dia de invisibilidade bloguística), através inclusive de uma blogagem coletiva. Por que é fundamental um Dia da Visibilidade Trans? Porque, sem querer entrar nas Olimpíadas da Opressão e ter que escolher o grupo mais estigmatizado e discriminado, sabemos que a sociedade é extremamente preconceituosa com travestis.
Na definição mais simplista, travestis são pessoas nascidas num corpo masculino que, através de hormônios e cirurgias plásticas, passa a ter características físicas de uma mulher, com exceção da vagina (e útero etc). Já transexuais são pessoas que fizeram ou estão pra fazer a mudança de sexo. Há várias confusões e discordâncias a respeito dessas definições.
Gente ignorante (no sentido de não saber nada do assunto) e preconceituosa costuma confundir tudo, identidade sexual (trans/mulher/homem etc) com orientação sexual (homossexual/bissexual/heterossexual etc). E uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Precisamos sair um pouco da caixinha e deixar de pensar em termos de gêneros binários (homem/mulher, geralmente nessa ordem). Claro que isso é mais fácil falar do que fazer. Mas um primeiro passo é respeitar quem é diferente (lembrando que, de uma forma ou de outra, tod@s somos diferentes). Não cabe a ninguém ser um guardião da "normalidade" e sair por aí decidindo a identidade sexual de uma pessoa. Se uma travesti adota um nome de mulher, respeite sua decisão. Chame-a pelo nome de mulher, ué. Se um transexual tem um nome masculino, chame-o pelo nome masculino. Chamar pelo nome que a pessoa escolheu é um primeiro passo até pra evitar termos pejorativos como traveco e afins. A identidade sexual é muito importante, mas não devemos ser restringidos por ela (por exemplo, eu sou mulher, mas não sou apenas uma mulher, e nem quero que todo o meu ser seja resumido a essa identidade).
Pedi a Luisa Helena Stern, mulher transexual e conhecida militante LGBTTT, para escrever sobre o Dia da Visibilidade Trans. Ela escreveu sobre o Dia Nacional da Visibilidade das Travestis, já que a comemoração, quando foi criada, oito anos atrás, referia-se apenas a travestis. Luisa explica que essa é a denominação oficial, e que incluir transexuais na mesma data comemorativa ainda depende de reuniões e encontros. Ela conta como a data foi celebrada no Fórum Social, em Porto Alegre.

O Dia Nacional de Visibilidade das Travestis é comemorado no dia 29 de janeiro, em referência ao lançamento da primeira campanha específica para esta comunidade, chamada “Travesti e Respeito”, feita pelo então Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, em 2004.
A partir de então, a data se tornou uma referência nacional, e a cada ano se realizam dezenas de atividades pelo Brasil, sendo uma delas de repercussão nacional.
Neste ano de 2012, as atividades oficiais do Dia Nacional da Visibilidade das Travestis foram realizadas em Porto Alegre, na programação do Fórum Social Temático, sendo a principal atividade promovida pela ANTRA - Articulação Nacional de Travestis e Transexuais, com apoio da ABGLT e parceria/financiamento dos Ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos (SDH/PR).
A entidade responsável pela organização foi a Igualdade RS - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, com a presença de lideranças nacionais e artistas travestis de várias regiões do Brasil.
Então, como cidadã de Porto Alegre e militante da Igualdade RS, tive a oportunidade de colaborar na organização das atividades e participar delas da maneira mais intensa, desde que esta data foi criada.
As manifestações foram as seguintes:
24/01 – Marcha de Abertura do Fórum Social Temático: as travestis portaram uma faixa com os dizeres “Sou travesti, tenho direito de ser quem eu sou” (foto acima), trazendo a sua visibilidade aos milhares de participantes do Fórum e ao público que estava assistindo.
26/01 – Mesa de Diálogos - Dia da Visibilidade das Travestis: Saúde, Educação, Segurança Pública: roda de conversa entre lideranças nacionais das travestis, representantes de vários Ministérios e de órgãos públicos estaduais e municipais, debatendo as dificuldades, prestando contas das conquistas e propondo novas soluções.
27/01 – Noite Cultural e Miss Igualdade: apresentações de artistas travestis, como Renata Perón, que gravou um CD em que canta apenas músicas de Noel Rosa e ainda interpreta várias outras canções da nossa MPB, Angela Leclerry, que com seu vozeirão de cantora lírica faz arrepiar o público e a versatilidade de Marina Garlen.
No meio de tudo isso, a entrega de troféus por Marcelly Malta, Presidenta da Igualdade RS, a diversas autoridades, personalidades e ativistas que são parceiros tradicionais das travestis na busca pela conquista da sua cidadania.
Se neste ano foi assim, pretendemos fazer muito mais em 2013, porque provavelmente o Fórum Social Mundial voltará a ser sediado em Porto Alegre, dando uma dimensão ainda maior a todos os eventos que acontecerem dentro da sua programação.

Sunday, January 29, 2012

NOSSAS FÉRIAS PELO NORDESTE

Segunda cidade em que paramos: Touros, RN

Vou escrever uns posts sobre minhas breves férias pelo Nordeste e publicá-los no domingo porque ninguém lê blog no domingo mesmo, e porque é um jeito de lembrar. Eu só lembro das férias no sul do Sul porque escrevi várias crônicas sobre elas. Mas, desta vez, temos fotos!
O princípio é sempre o mesmo: pegar o carro e sair por aí sem destino. Só que pode haver problemas. Talvez não haja vaga em pousada se você chegar numa cidade badalada numa sexta ou sábado de janeiro. E reservar quarto vai contra a ideia da viagem, pois você não tem certeza de quanto tempo ficará em cada lugar, nem onde ficará. Se bem que nada contra tecer um trajeto básico.Mais uma foto de Touros. Mas falta pra chegar lá

Eu e o maridão saímos de Fortaleza no dia 10 (voltamos no dia 23), e já de cara houve um conflito. Era pra pegar a CE040, e o maridão se enganou e pegou a BR116. Ele jura que eu surtei: “Ahhhh! Pensei que pelo menos você soubesse o caminho pra sair de Fortaleza!”. Mas eu nego de pés juntos, claro.
Ah sim, antes de começar, preciso dizer que não dirigi desta vez. Não dirijo desde que cheguei a Fortaleza, dois anos atrás. Primeiro porque raramente preciso (vou andando pra faculdade), e depois que o trânsito parece muito mais maluco aqui que em Joinville (o pessoal buzina por qualquer coisa, entra na frente etc). Mas acho que a gente não se esquece de como dirigir. E dirigir na estrada é muito mais tranquilo que numa cidade engarrafada. Porém, como nesta viagem preferimos não ir muito longe (só de Fortaleza a João Pessoa, que dá uns 700 km), e andar apenas uns 150, 250 km por dia, o maridão dirigiu o tempo todo. Com uma valiosa co-piloto com um mapa na mão, óbvio!Nossa primeira parada foi Canoa Quebrada, que nenhum de nós conhecia (e é o segundo maior destino turístico do Ceará, só perde pra capital). Já era tarde, umas duas horas, e fomos comer num restaurante que servia pizza no almoço. Eu tinha anotado o nome de três pousadas que pareciam menos caras.
Ai meu deus, outro adendo: tínhamos comprado o Guia Quatro Rodas (R$ 30, vem com mapa) e fiquei muito decepcionada. O guia traz um olhar, sei lá como dizer isso, sãopaulocêntrico. Praticamente só contempla pessoas saindo de SP. Tem muitas cidades que nem aparecem no mapa (no mapa! Não estou nem dizendo de não aparecer no guia), e os hotéis, pousadas e restaurantes comentados são os mais caros, sempre.
Eu tinha visto no guia, antes de sair de Fortaleza, as pousadas menos caras indicadas pelo guia (entre 100 e 120 reais a diária pro casal). E perguntamos no restaurante em que comemos a localização de uma ou outra dessas pousadas. Mas o pessoal que trabalha no restaurante recomendou uma outra, e lá fomos nós. Estava mais escondida, mais longe da praia. Custava R$ 80. A pousada é linda, linda. Não lembro o nome completo, era alguma coisa “do Suíço”, já que os donos são um suiço e uma baiana (que não estavam lá). A pousada está à venda. O preço? 500 mil reais. É pequena, são só cinco quartos, mas tudo muito bem ajeitado. Há uma mini-cozinha com pia e geladeira (não frigobar) em cada quarto. E foi o único lugar em que ficamos que teve o cuidado de telar todas as janelas e frestas. O quarto era ótimo, com teto altíssimo. Só não entendemos um barbante pendurado em cima da cama. Minha hipótese é que algum dia aquele barbante fora um fio de luz. Ok, hipótese fraquinha, mas quer ouvir a do maridão? Segundo ele, era uma forca à la Um Sonho de Liberdade (lembra que os ex-presidiários velhinhos se enforcavam? Minha hipótese não é melhor?). Nosso quarto em Canoa. Não dá pra ver o barbante direito

Acabamos ficando dois dias em Canoa, graças à pousada. Devo confessar que gostamos mais da piscina da pousada que do mar da praia de Canoa. Foi o pior mar da nossa viagem. Não que tivesse ondas de afogar Lolinhas (não chegava a tanto), nem que não fosse limpo. Apenas era meio distante de onde estávamos e não tão atraente. Mas Canoa tem ótima infraestrutura. A rua principal, a Broadway, é cheia de restaurantes e lojinhas, e me lembrou a Rua das Pedras, em Búzios. Acabamos não vendo a famosa falésia com o símbolo de Canoa, e nem andamos de bugue (não pareceu confortável). Ficamos mais na pousada mesmo. E, se dependesse do maridão, teríamos ficado as duas semanas restantes lá. Sério mesmo, ele queria que a viagem parasse por ali (também pesou na sua vontade o fato de na pousada haver uma árvore com mangas maduras). Meu coração balançou, mas eu insisti em prosseguir. Um dos argumentos foi que, até então, a pousada era só nossa, mas no dia seguinte chegariam dois casais suíços com crianças. O maridão aceitou minha lógica e seguimos viagem.Adeus, bela pousada em Canoa Quebrada, CE

Só que o terceiro dia foi o pior da nossa jornada. É assim: as estradas estão ótimas, e o Ceará é bem sinalizado. Só que, entrando no Rio Grande do Norte, cadê as placas? Nossa intenção era ir pra Macau. Não conseguimos chegar lá por falta de sinalização. Aí pensamos: ok, Galinhos (que é super recomendada). Nada. A gente se perdeu legal naquele dia, fizemos um percurso enorme pela 406 (clique aqui pra ver o trajeto, a linha azul é a ida, a verde é a volta), e já estávamos quase desistindo e indo direto pra Natal, quando finalmente, numa cidade maior (porque, assim como no Sul, há quilômetros sem fim sem nenhum vilarejo, posto de gasolina, nada.Linha azul mostra como nos perdemos de Canoa Quebrada a Touros

A paisagem é lin
da, tem muitos rios. Mas tem que tomar cuidado com os animais na pista. Nunca vi tanto cabrito na vida –- eles são fofinhos!), João Câmara, perguntamos num posto como chegar a Touros. Se não tivéssemos perguntado, nunca chegaríamos lá, porque não havia uma única placa indicando. E, mesmo com a explicação dos frentistas, tivemos dúvidas. Porque pega-se um trecho bem longo de terra. Foi o dia em que o maridão mais dirigiu, tadinho. Chegamos a Touros com o sol indo embora.
A cidade é bonita, mas não parece ter muita coisa (apesar de ser a que tem a melhor infraestrutura do litoral norte do RN). E a minha dúvida é legítima: como que alguém chega lá? Só perguntando pra frentista? Não, acho que os turistas vêm da direção de Natal pro litoral norte, de baixo pra cima (do oeste pro leste devemos ter sido os primeiros, verdadeiros desbravadores).Eu em árvore de Touros. Pausa pra fazer piadinhas com galhos

Até porque perto de Touros fica São Miguel do Gostoso, que o guia aponta como “a nova queridinha do litoral potiguar”. Com esse nome convidativo, até eu! Depois vi num folheto turístico sobre o RN a origem do nome. Muito tempo atrás, os mascates passavam por lá e tratavam com um homem que tinha uma risada gostosa. Logo começaram a se referir ao local como “do gostoso”. Décadas depois, em plebiscito, a população quis incluir o nome da padroeira da cidade, São Miguel. Aí ficou São Miguel do Gostoso, esse sincretismo tão brasileiro que deve provocar arrepios no papa.
Mas não foi desta vez que fomos a Gostoso. Touros é bem maior, e ainda assim é um vilarejo de pescadores. Dizem que o Brasil foi “descoberto” pelos portugueses em Touros, em 1501. Tem um marco disso, mas fica em Natal. Em Touros tem uma cópia (parece piada).Vista da frente da pousada para o mar, em Touros, RN

Ficamos numa pousada em frente ao mar, por 90 reais a diária. A pousada era bonita, mas os quartos, não. Sabe aquele cuidado da pousada de Canoas em telar as janelas? Na de Touros não tinha disso. Havia uma janela que não dava pra fechar no banheiro e todas as formigas aladas grandonas da região vieram se hospedar no nosso quarto (mesmo mantendo a porta do banheiro fechada). Casal conhecido deste blog se beija em Touros

A manhã seguinte foi muito bem aproveitada em Touros. Passamos um tempão no mar (eu mais que o maridão, que saiu um momento pra fotografar... pedras), mais um tempão na piscina, arrumamos tudo e partimos pra Natal. Este post já está longo demais. Domingo que vem eu chego lá. Praia de Touros (com a maré alta) em frente à pousada.
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