As lideranças dos policiais e bombeiros militares do Pará chegaram a um acordo com o governo nesta quinta-feira (19) e interromperam a paralisação iniciada ontem.
Parte da categoria, porém, afirma estar insatisfeita com a proposta final e diz que começará uma greve mesmo sem respaldo das associações dos policiais.
Por isso, é incerto se o efetivo da PM paraense estará nas ruas hoje.
O acordo entre os sindicalistas e o governo foi selado por volta das 22h (horário de Brasília).
O governo ofereceu reajustes que vão de 18% a 27% ---a proposta anterior era de 14% a 22%.
Prometeu ainda a criação de uma mesa permanente de negociação para continuar a discussão sobre os benefícios salariais dos policiais e bombeiros.
O principal impasse foi em relação a uma gratificação chamada de risco de vida, que é um adicional calculado sobre o salário inicial. O governo ofereceu 70% de risco de vida, mas a categoria queria 100%.
Os sindicalistas aceitaram a proposta do governo. Mas, quando consultaram os cerca de 150 policiais que aguardavam na avenida em frente ao Centro Integrado de Governo, houve divergências.
Os presentes se dividiram, e não foi possível afirmar claramente se a maioria foi contra ou a favor da greve. Ainda assim, os sindicalistas consideraram vitoriosa a proposta e fecharam o acordo.
Dissidentes prometiam fechar outra avenida da cidade e consideraram até invadir o prédio da Assembleia Legislativa do Pará com o objetivo de manter a greve.
"Se a greve vai continuar, cada um vai assumir seus atos", afirmou o cabo Francisco Xavier, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares.
Fonte: Folha.com
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