Tuesday, January 31, 2012

‘País é o maior perdedor com o sensacionalismo em torno do Poder Judiciário’


Há alguns meses em grande evidência, a suposta crise do Judiciário parece arrefecer, ao menos aos olhos do público. No entanto, ficou notória a divisão entre seus membros após a entrada em cena da corregedora Eliana Calmon, que, em nome do Conselho Nacional de Justiça, denunciou abertamente a existência de “bandidos togados”, o que justificaria a devassa que o órgão tem realizado em algumas contas e transações no âmbito do Poder Judiciário.
Criado o alvoroço, não demorou para vários, inclusive dos mais importantes, de seus membros mostrarem dissabor com relação à postura de Eliana, ou diretamente tentarem bloquear seu ímpeto fiscalizador, alegando atropelamento dos conselhos e corregedorias regionais. A imprensa, por sua vez, segue dando enorme ênfase aos números e transações envolvidos, mas sem apurações mais detidas sobre quais exatamente seriam as operações irregulares.
Velho conhecedor de todos esses corredores, o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, em entrevista ao Correio da Cidadania, trata de desinflar o nível atingido pelos escândalos, afirmando que o ponto de partida de todas as polêmicas, a extensão das atribuições do CNJ, era uma divergência perfeitamente normal, de lado a lado. Para ele, a ministra Eliana se equivocou somente ao usar termo tão pesado, o que mexeu com todos os ânimos e acabou com a “serenidade” dessa importante discussão. Leia  a entrevista (AQUI]

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