Wednesday, November 30, 2011

PEC do diploma de jornalismo é aprovada em primeiro turno no senado

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, votou nesta quarta-feira (30), favorável e contribui para aprovação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/2009 que estabelece a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão.

A PEC do Diploma, como ficou conhecida, foi aprovada por 65 votos a favor e sete votos contra, mas para se tornar lei, será preciso aprovar a proposta em segundo turno. A matéria segue na pauta aguardando um acordo entre lideranças partidárias que permita sua votação.

- Quero elogiar o empenho da FENAJ e de seus sindicatos filiados em todo país pela árdua e aguerrida luta em favor da exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão que dignifica a informação e aperfeiçoa a democracia. Se fossemos avaliar a contribuição do jornalismo para a vida democrática do país, iríamos, sem dúvida, concluir que o Brasil é livre, porque temos em nosso país, uma imprensa livre. E gostaria de concluir dizendo que onde existem cursos superiores de jornalismo é perceptível a contribuição inestimável para o aperfeiçoamento da informação e da democracia, disse.

A PEC 33/2009, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista seja "privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação". A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também daqueles que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.

A medida tenta neutralizar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009, que revogou a exigência do diploma para jornalistas. Os ministros consideraram que o decreto-lei 972 de 1969, que exige o documento, é incompatível com a Constituição, que garante a liberdade de expressão e de comunicação. A exigência do diploma, de acordo com esse ponto de vista, seria um resquício da ditadura militar, criada somente para afastar dos meios de comunicação intelectuais, políticos e artistas que se opunham ao regime.

Com informações da Agência Senado e redação final da equipe do blog.

PEC do diploma de jornalismo é aprovada em primeiro turno no senado

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, votou nesta quarta-feira (30), favorável e contribui para aprovação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/2009 que estabelece a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão.

A PEC do Diploma, como ficou conhecida, foi aprovada por 65 votos a favor e sete votos contra, mas para se tornar lei, será preciso aprovar a proposta em segundo turno. A matéria segue na pauta aguardando um acordo entre lideranças partidárias que permita sua votação.

- Quero elogiar o empenho da FENAJ e de seus sindicatos filiados em todo país pela árdua e aguerrida luta em favor da exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão que dignifica a informação e aperfeiçoa a democracia. Se fossemos avaliar a contribuição do jornalismo para a vida democrática do país, iríamos, sem dúvida, concluir que o Brasil é livre, porque temos em nosso país, uma imprensa livre. E gostaria de concluir dizendo que onde existem cursos superiores de jornalismo é perceptível a contribuição inestimável para o aperfeiçoamento da informação e da democracia, disse.

A PEC 33/2009, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista seja "privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação". A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também daqueles que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.

A medida tenta neutralizar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009, que revogou a exigência do diploma para jornalistas. Os ministros consideraram que o decreto-lei 972 de 1969, que exige o documento, é incompatível com a Constituição, que garante a liberdade de expressão e de comunicação. A exigência do diploma, de acordo com esse ponto de vista, seria um resquício da ditadura militar, criada somente para afastar dos meios de comunicação intelectuais, políticos e artistas que se opunham ao regime.

Com informações da Agência Senado e redação final da equipe do blog.

Wagner sanciona lei do Plano Estadual de Juventude

Wagner sanciona lei do Plano Estadual de Juventude

O governador Jaques Wagner (PT) sancionou, nesta quinta-feira (17), a lei que instituiu o Plano Estadual de Juventude da Bahia. A lei 18.532/2010 tem o objetivo de garantir o acesso à educação pública de qualidade, saúde, qualificação profissional, cultura, lazer, esporte, tecnologia de informação, e demais direitos juvenis. A Bahia é um dos poucos estados que tem uma lei específica para a juventude. O Plano foi construído em conjunto com diversas representações juvenis como quilombolas, indígenas e pessoas que cumprem medidas socioeducativas. O Plano começou a ser escrito durante a I Conferência Estadual de Juventude, em 2008, e foi aperfeiçoado durante a II Conferência, que aconteceu no final do último mês de outubro, com a participação de mais de dois mil jovens. FOnte: Bahia noticias

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR: ELEIÇÕES 2012

          
           A Farinha Política do mesmo Saco

Município sofre com a ausência de debates sociais consistentes no âmbito dos grupos políticos; Oposição na cidade é inexistente e Governo pode vir a se dar bem em 2012

Por Fernando Atallaia
Da Agência Baluarte

A prefeitura de São José de Ribamar capitaneada pelo peemedebista Gil Cutrim continua trabalhando em prol da reeleição do prefeito em 2012. Opera com o merchandising conhecido e característico da antiga gestão Luís Fernando Silva e apresenta suas armas: abusando da autopromoção e do poder da Mídia em acontecimentos pífios na cidade, ainda assim pode levar a melhor diante da inexistente cena oposicionista do município.

O eleitor e habitante da cidade balneária, genuinamente ribamarense, já percebeu que a suposta Oposição não tem projetos nem programas sociais voltados para a melhoria das condições de vida da população e visa tão somente o quinhão eleitoreiro nas próximas eleições. Atira contra a prefeitura, mas não repensa as estruturas sociais da cidade. Nomes como Julinho (PDT), Roberto Câmara (PTC), Arnaldo Colaço (PSB), são alguns dos postulantes ao Executivo que compartilham do mesmo discurso, ou seja, criticam o Governo, mas agem com as mesmas práticas dos criticados.
Dr. Julinho: ele foi um péssimo prefeito mas quer voltar à prefeitura através do filho


Em Ribamar, as práticas eleitoreiras se repetem em ambos os lados. Quem vê, por exemplo,as lideranças ligadas ao ex-prefeito Julinho, defenderem o político cassado, percebe claramente o 'tiroteio' rumo ao grupo do atual prefeito. E o objetivo, se sabe: ocupar a prefeitura. Por outro lado, o grupo de Luís Fernando Silva (que é o de sustentação a Gil Cutrim) prega vitória, sem concorrência, de Giuliano em 2012. Uma amostragem sincera de interesses famigliares e apego ao Poder em detrimento da pauta de reivindicações das comunidades, bairros e povoados da cidade balneária.
Luis Fernando Silva: contas aprovadas com ressalvas pelo pai do prefeito e apoio forçado à reeleição de Cutrim 


Vivenciando um caos nunca antes visto nas esferas do social (saúde precária e sucateada,falta de escolas públicas, funcionalismo público com baixíssimos salários,supervalorização empregatícia de pessoas de outros municípios) São José de Ribamar,sobrevive à míngua, na ausência de projetos e programas sociais consistentes e estruturais, ao passo que superabunda no marketing da figura do Executivo e seu continuísmo originário da imagem do chefe da casa civil do Governo Roseana.
Gil Cutrim: no rastro de Luis Fernando Silva para tentar se reeleger em 2012


Inaugurações e obras com orçamentos duvidosos (valores altos e exorbitantes)com perceptível objetivo de promover e emplacar uma administração que ainda não conseguiu mostrar a que veio, fazem a festa dos meios de comunicação pagos pela prefeitura do município, da mesma forma que os interesses pessoais e particulares da catastrófica Oposição se fazem presentes no debate que leva à tomada do Poder rumo aos corredores da prefeitura da terceira maior cidade do Estado, aquela que tem um dos maiores Fundos de Participação Municipal (milhões aos baldes todos os meses nos cofres do Executivo) do Maranhão. A população estar desacreditada. Mas a vantagem do equilíbrio e da imparcialidade é que dessa vez (nas eleições de 2012) dificilmente se acreditará nos grupos que ai estão.


ANB ONLINE: LITERATURA BRASILEIRA


   Leia na íntegra o poema ‘O último Gemido de Dercy’, da obra inédita Ode Triste para Amores Inacabados do poeta e jornalista maranhense Fernando Atallaia

                    O Último Gemido de Dercy

 Para Sílvio Santos, Tom Cavalcante, Sandy e Xuxa Meneguel
                       
                 Linguística desapontada
Porque fugiste da pausa e do gemido de Derçy?
Fôlego artéria e rigidez à santa de pau no oco de suas saias
Dercy a quantos Gonçalves entregaste tua única cratera de pele e sonho?

Semântica
Teu terreno é farto e não coube o pranto de Uma língua em convulsão?
Pátria e ruelas à dama dos esquecidos à Santa das putas escondidas em vestidos semi-Abertos
Dercy Gonçalves: escracho que perfurou a tradição moralista da televisão brasileira na década de 70 
Vem mulher!
Vem surgindo dos crepúsculos e sangra as fibras desse
Mundo
Vem e xinga o encanto aos quatro ventos
Rasga o véu das virgens acorrentadas
Sílvio a quantos santos Dercy te devolveu sem te remover a imagem?

Sintaxe pobre sintaxe
A miséria de teu signo desconhece o gemido de uma frase
Dercy na terra Subi ao céu impávido
Dercy ao tempo e suas asas me falaram
Se daqui o existir em mim eu não sabia
Dercy Gonçalves que o saiba
2006

Participe deste espaço: envie seu texto (poema, conto, crônica, ensaio, crítica literária, novela, resenha, outros) e concisa biografia (nome completo, idade, naturalidade e histórico de trabalhos realizados) para agencia.baluarte@hotmail.com ou entre em contato com nosso editor pelo telefone (98)8767-7101.Os textos enviados serão publicados na íntegra após apreciação da Equipe de Literatura de ANB Online.

A Equipe de Literatura de ANB Online é formada pelos poetas e jornalistas Ronald Kelps (Jornal o Debate), Fernando Atallaia(Agência de Notícias Baluarte), pelo Prof. Dr. João de Deus Barros(UFMA) e pela Escritora e Psicanalista Ana Célia Veras Alencar.

PSOL se fortalece nas ruas e nas lutas do povo brasileiro e realiza 3º Congresso Nacional

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, fez pronunciamento na tarde de terça-feira (29), para saudar a realização do 3º Congresso Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que acontecerá de 02 a 04 de dezembro de 2011, em São Paulo (SP).

A senadora paraense, disse que a ralização do 3º CNPSOL acontece em um momento muito importante na vida política brasileira, pois, o partido vai debater e aprofundar análises sobre a realidade mundial e nacional, apresentando diretrizes e caminhos políticos para a construção de um Brasil que respeite os trabalhadores, índios, mulheres, negros, homossexuais, crianças, adolescentes e ambientalistas que hoje vêem no PSOL um partido necessário para fazer avançar as lutas do povo brasileiro tendo como horizonte o socialismo.

Marinor Brito, também disse que o PSOL realiza o seu 3º Congresso no momento de afirmação do Partido como alternativa de esquerda e socialista, na sociedade brasileira, nos movimentos sociais e no Parlamento.

 - Com apenas seis anos de vida, o PSOL nasce da rebeldia, da indignação dos que viram o projeto de mudanças ser abandonado pelo Partido dos Trabalhadores. Não me refiro às mudanças operadas por programas sociais ou por uma política econômica que, preservando o legado neoliberal dos anos 90, logrou impedir o avanço da inflação. Falo daquelas mudanças sem as quais o Brasil não poderá jamais tornar-se um país justo. Falo de reforma agrária radical, de controle do sistema financeiro, da reestatização das empresas estratégicas ao nosso desenvolvimento. Falo da taxação das grandes fortunas, do controle social sobre os meios de comunicação e da auditoria da dívida. Enfim, refiro-me às reformas que foram abandonadas pelo PT no seu processo de metamorfose, disse.

Acompanhe, com imagens da TV Senado, o contundente discurso da parlamentar do PSOL:


PSOL se fortalece nas ruas e nas lutas do povo brasileiro e realiza 3º Congresso Nacional

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, fez pronunciamento na tarde de terça-feira (29), para saudar a realização do 3º Congresso Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que acontecerá de 02 a 04 de dezembro de 2011, em São Paulo (SP).

A senadora paraense, disse que a ralização do 3º CNPSOL acontece em um momento muito importante na vida política brasileira, pois, o partido vai debater e aprofundar análises sobre a realidade mundial e nacional, apresentando diretrizes e caminhos políticos para a construção de um Brasil que respeite os trabalhadores, índios, mulheres, negros, homossexuais, crianças, adolescentes e ambientalistas que hoje vêem no PSOL um partido necessário para fazer avançar as lutas do povo brasileiro tendo como horizonte o socialismo.

Marinor Brito, também disse que o PSOL realiza o seu 3º Congresso no momento de afirmação do Partido como alternativa de esquerda e socialista, na sociedade brasileira, nos movimentos sociais e no Parlamento.

 - Com apenas seis anos de vida, o PSOL nasce da rebeldia, da indignação dos que viram o projeto de mudanças ser abandonado pelo Partido dos Trabalhadores. Não me refiro às mudanças operadas por programas sociais ou por uma política econômica que, preservando o legado neoliberal dos anos 90, logrou impedir o avanço da inflação. Falo daquelas mudanças sem as quais o Brasil não poderá jamais tornar-se um país justo. Falo de reforma agrária radical, de controle do sistema financeiro, da reestatização das empresas estratégicas ao nosso desenvolvimento. Falo da taxação das grandes fortunas, do controle social sobre os meios de comunicação e da auditoria da dívida. Enfim, refiro-me às reformas que foram abandonadas pelo PT no seu processo de metamorfose, disse.

Acompanhe, com imagens da TV Senado, o contundente discurso da parlamentar do PSOL:


Código Florestal: veta, Dilma

Depois de dois anos, a batalha no Congresso em torno da desfiguração do Código Florestal chega a sua reta final. Em vias de ser votado no Senado, sob intensa pressão dos ruralistas, apenas a presidente Dilma pode agora evitar que as florestas brasileiras sejam entregues de bandeja aos interesses ruralistas.
Assine você também. Veta, Dilma.

Código Florestal: veta, Dilma

Depois de dois anos, a batalha no Congresso em torno da desfiguração do Código Florestal chega a sua reta final. Em vias de ser votado no Senado, sob intensa pressão dos ruralistas, apenas a presidente Dilma pode agora evitar que as florestas brasileiras sejam entregues de bandeja aos interesses ruralistas.
Assine você também. Veta, Dilma.

GUEST POST: A CONFUSÃO DA ADOLESCÊNCIA

Recebi este email delicioso da Nicole, uma adolescente cheia de dúvidas que, vocês vão ver pela fluidez, escreve muito bem. E ela autorizou a publicação. Bom, creio que vocês vão poder falar mais coisas legais e encorajadoras pra ela. Pra mim, faz tanto tempo que fui adolescente que mal me lembro como foi. Tenho a impressão que foi tranquilo, mas, claro, eu tinha mil e uma dúvidas. E mil e uma certezas. Pensava que quando chegasse aos dezoito anos eu seria uma super adulta independente, morando sozinha e tal, ha ha. Nicole, querida, tudo que posso dizer é: 'guenta firme aí. Porque chega uma hora que a gente passa a depender pouco ou nada dos outros, e nessa hora pode fazer as próprias escolhas e não dar bola pro que pensam a respeito da nossa vida. Chatos, metidos, babacas sempre existirão. Mas você vai poder mais ou menos ignorá-los. Com 16 anos é muito mais difícil. Força aí, menina!

Tenho dezesseis anos, sou baixinha e... gordinha. E, no momento, estou de saco cheio.
Quando eu era criança (aí vem algum famoso comentário: "Era?") eu sempre fui.. esquisitinha. Sei lá. Eu sempre pensava diferente das outras crianças. Ah, por favor, não estou dizendo que eu era mais inteligente que elas. Eu era a que sempre sobrava, por agir diferente. Eu ficava muito triste no começo, sabe. Fui aprendendo a conviver com isso, mas estou saindo do foco.
Quando eu era criança, eu ia na igreja (ainda vou, mas não porque eu queira). Eu era a ÚNICA criança que diziam que deveria parar de ser infantil. Mas, peraí, gente: Eu tinha OITO ANOS quando isso começou. Eu fazia uma brincadeira, eram três repreensões. Enquanto isso, as outras crianças brincavam do jeito delas, e NADA acontecia. Incrível que eu era uma das únicas que nunca quebrou nada enquanto corria por aí!
Ah (vai ficar meio desviado do assunto, mas tenho que botar), e sem esquecer o comentário de um garoto/jovem/seilá, "Nossa comendo tanta bala. Foi assim que minha irmã (A irmã dele ERA bem gorda) começou."
E foi. 8 anos. 9 anos. 10 anos. 11 anos. 12 anos. 13 anos. (É, pra mim, infância termina nos treze). E, aos catorze, eu ainda era criança, claro. Eu sabia que um dia aquilo tudo ia acabar, sabe? Que as responsabilidades iam chegar. Não que eu nunca tivesse desejado crescer e ter minha própria casa o mais rápido possível, mas eu sabia que a infância nunca mais ia voltar.
Bom. Entre 14-16 anos, eu mudei, E MUITO. Passei por um monte de besteira adolescente, de "ninguém me ama ninguém me quer". E é a fase que muitas pessoas acham que você está só fazendo drama. De certo modo, está. Mas quando você passa por isso (SE você passa por isso), você se sente a escória do mundo. Enfim, enfim.
Nos meus quinze anos, quase dezesseis, foi que eu me tornei o que sou agora. Sou tímida, mas sempre fui. Às vezes, eu sinto que penso demais. Um pensamento leva ao outro, e subitamente, estou triste. Penso que minha vida está horrível, que eu nunca vou decidir o que quero ser na vida, que vou morrer antes de aprender tudo o que quero aprender. Aí, quando eu penso, eu fico sozinha no meu canto. Aí voltamos ao foco: igreja.
"Nossa, você é tão estranha, porque não usa um vestido?" "Nossa, seu cabelo tá tão curto, parece um menininho" "Nossa, você não conversa direito com ninguém". "Nossa, virou vegetariana? Tá revoltadinha?". Nossa, nossa, nossa, NOSSA.
Ah, e sem esquecer o comentário de um garoto/jovem/seilá, "Nossa comendo tanta bala. Foi assim que minha irmã (A irmã dele ERA bem gorda) começou."
Aí vem. "Você tá tão diferente, você era tão mais alegre quando era criança."
PÁ. Tapa na cara.
Não estou botando a culpa toda naquelas pessoas, até porque tive uns problemas com más influências que não vem ao caso, mas acho que nem preciso botar o que senti quando ouvi aquilo.
Mas o que me enche o saco é aquele monte de pessoas pregando o amor de jesus, o amor de deus, a compaixão, o espírito-santo, e que, no fundo (ou até na casca mesmo) são tão ruins ou às vezes piores do que as outras que vivem fora do “lugar sagrado”.
Uma vez eu ouvi "Já percebeu que os únicos amigos que param pra ouvir seus medos/aflições e não riem de você são da igreja e não do 'mundo carnal'? " Pera, pera. Pera aí. Comigo foi sempre ao contrário. Só porque eu sou diferente dos de lá, eles NUNCA quiseram saber como eu estava, se eu me sentia bem.
(e, desculpe, desculpe, se você está lendo isso até aqui, eu abrirei outra frente, mas prometo demorar menos)
Que história é essa de que adolescente é só uma massa de hormônios furiosa? Que tudo que sentimos são coisas frescas e somente uma paixão (ou seja, dura pouco tempo)?
Ouvi (ouço muitas coisas) na igreja (de lá sai muita coisa boa, como pode ver) que as únicas preocupações de um adolescente era que mamãe não deixa sair pra ir no cinema e que mamãe não comprou a calça jeans.
Eu sou adolescente e posso dizer que podemos ser tão racionais como adultos. Não, não a todo tempo, porque nem adultos conseguem ser racionais sempre (alguns são irracionais quase sempre). Há também outros adolescentes, que a meu ver podem chegar a ser muito fúteis, mas eu não os conheço por dentro.
Eu já amei, já perdi pessoas importantes na vida, já fui traída e humilhada. Claro que os hormônios influenciam. Mas as pessoas banalizam os "nossos", por exemplo aquela paixão platônica.
Às vezes eu me sinto perdida, Lola. Ouvir que aquele amor que você sente por alguém é nada mais que besteira, que tudo passa. "Não conhecem a dor de verdade". "Nem saiu das fraldas ainda”.
Dói, Lola, dói.
Obrigada se leu até aqui, peço desculpas se algo ficou confuso.
Abraços para você, da Nicole, uma adolescente na TPM que achou que talvez colocar algumas coisas pra você fosse ajudar a esfriar um pouco a cabeça.

"Dias assim"

Joelma Klaudia é uma das mais versáteis intérpretes do Pará, sua voz navega com o mesmo prazer pelas águas do rock, pop, blues, soul, MPB e samba.   Show “Dias assim”
02/12 -19h
Sesc Boulevard (Belém do Pará)

"Dias assim"

Joelma Klaudia é uma das mais versáteis intérpretes do Pará, sua voz navega com o mesmo prazer pelas águas do rock, pop, blues, soul, MPB e samba.   Show “Dias assim”
02/12 -19h
Sesc Boulevard (Belém do Pará)

“Todos apenas crianças” – A Chacina em Icoaraci

Recentemente a “vila sorriso” ganhou as manchetes nacionais e internacionais, não por suas incontáveis belezas ou pelo seu povo acolhedor e trabalhador, mas por ser palco de uma inominável tragédia: seis jovens, crianças quase, todos entre 13 e 17 anos foram covardemente assassinados enquanto conversavam à porta de casa. Dois homens armados obrigaram os jovens a se ajoelharem de frente para o muro de um prédio vizinho. Incontinenti começaram a matar um por um. Tiros na cabeça. Pelas costas. Ao fim do ritual macabro não era apenas a calçada que estava encharcada de sangue, mas os corações de todos que somos pais. De todos que lutamos por uma sociedade justa e sem violência. O artigo é de Fernando Carneiro [AQUI]

“Todos apenas crianças” – A Chacina em Icoaraci

Recentemente a “vila sorriso” ganhou as manchetes nacionais e internacionais, não por suas incontáveis belezas ou pelo seu povo acolhedor e trabalhador, mas por ser palco de uma inominável tragédia: seis jovens, crianças quase, todos entre 13 e 17 anos foram covardemente assassinados enquanto conversavam à porta de casa. Dois homens armados obrigaram os jovens a se ajoelharem de frente para o muro de um prédio vizinho. Incontinenti começaram a matar um por um. Tiros na cabeça. Pelas costas. Ao fim do ritual macabro não era apenas a calçada que estava encharcada de sangue, mas os corações de todos que somos pais. De todos que lutamos por uma sociedade justa e sem violência. O artigo é de Fernando Carneiro [AQUI]

Intransigência da diretoria do Basa impede o fim da greve histórica da categoria

A greve dos funcionários do Banco da Amazônia completa nesta quarta-feira (30), 65 dias paralisação e de luta categoria por seus direitos. Importante destacar que durante todo esse período a diretoria do Basa não demonstrou nenhum interesse em negociar seriamente com os bancários. Ao contrário, teve postura marcada pelo profundo desrespeito com seus funcionários, apresentando propostas indecentes, que não suprem as necessidades dos trabalhadores.

Sílvio Kanner do comando de greve
Na sexta-feira (25), durante manifestação realizada em frente à agência da matriz, os diretores da AEBA, José Hermógenes, Marlon George e Andrea Amaral, e o Conselheiro Fiscal suplente da AEBA, Neynaldo Silva reiteraram a importância da continuação da greve até o julgamento do dissídio.

O presidente da AEBA, Silvio Kanner, deixou claro que esses mais de 60 dias em greve significam muito para a categoria.

- Continuamos na luta para conquistar a vitória, fechando um acordo que atenda as nossas necessidades. Na quinta-feira (24), abrimos mais um importante processo de negociação com o Banco. Apresentamos, formalmente, uma contraproposta articulada com as entidades representativas da categoria. Esperamos que seja fortalecido este processo de luta entre os empregados, precisamos estar unidos e mobilizados, pois muita coisa ainda precisa ser conquistada, disse Kanner.

Veja abaixo, calendário de greve:


Com ênfase na questão do reembolso Saúde, a contraproposta elaborada em conjunto com representantes da categoria, AEBA, SEEB/MA e apresentada em 24/11, ao Banco, foi recusada pela diretoria e o comunicado encaminhado à AEBA no final da manhã do dia 25/11, com a justificativa por parte da direção do Basa de que as negociações encerraram-se no dia 19/10, véspera das assembleias que rejeitaram a última proposta apresentada oficialmente pela direção do Basa, e que dois dias depois, em 21/10, o Banco interpôs ação de Dissídio Coletivo perante o TST, voltando a apresentar soluções negociais, de única e exclusivamente atendimento às autoridades judiciais, a quem compete, agora, decidir o Dissídio instaurado.

A greve dos funcionários do Banco da Amazônia (Basa) teve início no dia 27 de setembro e a categoria reivindica, entre outras melhorias, reajuste salarial, adiantamento do décimo terceiro salário, auxílio-alimentação, adicional noturno, dentre outros.

Com informações e foto do site da AEBA com redação final da equipe do blog.

Intransigência da diretoria do Basa impede o fim da greve histórica da categoria

A greve dos funcionários do Banco da Amazônia completa nesta quarta-feira (30), 65 dias paralisação e de luta categoria por seus direitos. Importante destacar que durante todo esse período a diretoria do Basa não demonstrou nenhum interesse em negociar seriamente com os bancários. Ao contrário, teve postura marcada pelo profundo desrespeito com seus funcionários, apresentando propostas indecentes, que não suprem as necessidades dos trabalhadores.

Sílvio Kanner do comando de greve
Na sexta-feira (25), durante manifestação realizada em frente à agência da matriz, os diretores da AEBA, José Hermógenes, Marlon George e Andrea Amaral, e o Conselheiro Fiscal suplente da AEBA, Neynaldo Silva reiteraram a importância da continuação da greve até o julgamento do dissídio.

O presidente da AEBA, Silvio Kanner, deixou claro que esses mais de 60 dias em greve significam muito para a categoria.

- Continuamos na luta para conquistar a vitória, fechando um acordo que atenda as nossas necessidades. Na quinta-feira (24), abrimos mais um importante processo de negociação com o Banco. Apresentamos, formalmente, uma contraproposta articulada com as entidades representativas da categoria. Esperamos que seja fortalecido este processo de luta entre os empregados, precisamos estar unidos e mobilizados, pois muita coisa ainda precisa ser conquistada, disse Kanner.

Veja abaixo, calendário de greve:


Com ênfase na questão do reembolso Saúde, a contraproposta elaborada em conjunto com representantes da categoria, AEBA, SEEB/MA e apresentada em 24/11, ao Banco, foi recusada pela diretoria e o comunicado encaminhado à AEBA no final da manhã do dia 25/11, com a justificativa por parte da direção do Basa de que as negociações encerraram-se no dia 19/10, véspera das assembleias que rejeitaram a última proposta apresentada oficialmente pela direção do Basa, e que dois dias depois, em 21/10, o Banco interpôs ação de Dissídio Coletivo perante o TST, voltando a apresentar soluções negociais, de única e exclusivamente atendimento às autoridades judiciais, a quem compete, agora, decidir o Dissídio instaurado.

A greve dos funcionários do Banco da Amazônia (Basa) teve início no dia 27 de setembro e a categoria reivindica, entre outras melhorias, reajuste salarial, adiantamento do décimo terceiro salário, auxílio-alimentação, adicional noturno, dentre outros.

Com informações e foto do site da AEBA com redação final da equipe do blog.

Tuesday, November 29, 2011

PSOL na linha de frente contra o novo Código Florestal

Ator Victor Fasano e Senadora Marinor Brito
A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal e participante da Comissão de Meio-Ambiente (CMA) acompanhou, no final da manhã desta terça-feira (29), ambientalistas, artistas e movimentos sociais ligados à luta pela terra no país e juventude que integram o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável durante a entrega ao secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, de um abaixo-assinado com 1,5 milhão de assinaturas contra as alterações no projeto do Código Florestal, no Palácio do Planalto.

Em sua fala, a senadora do PSOL criticou duramente o comportamento da base aliada do governo que no entender da parlamentar do Pará, foi dirigida pela bancada ruralista.

- Se o governo quiser manter a dignidade e compromissos assumidos no período eleitoral com a sociedade brasileira deverá reorientar sua própria base aliada, para que esta se empenhe em modificar a proposta em discussão e votação no senado, inclusive, rejeitando as emendas danosas e já acatadas pelo relator, senador Jorge Viana (PT-AC). Ou então, teremos, infelizmente, a derrota da grande maioria do povo brasileiro que já se manifestou, através de pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em todo país, em junho passado, que aferiu que 85% dos entrevistados são favoráveis em se dar prioridade para a proteção das florestas (mesmo que isso limite a produção agropecuária) ao invés de prioridade para produção (mesmo que limite a proteção das florestas). Portanto, não aceitaremos docilmente esse Código Florestal que está aí, que perdoa dívidas de ruralistas e institucionalize o desmatamento em todo Brasil, disse.

Veja no vídeo, abaixo, a manifestação da senadora Marinor Brito durante audiência com o ministro Gilberto Carvalho:

Na mesma linha de entendimento da senadora, também usaram da palavra, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Antes de serem recebidos, os parlamentares do PSOL,  ambientalistas, artistas e movimentos sociais ligados à luta pela terra no país e juventude fizeram uma manifestação em frente ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto com faixas e balões pedindo à presidenta Dilma Rousseff que preserve as florestas. O ato em frente ao Palácio do Planalto teve a participação de cerca de 400 crianças que soltaram balões verdes.

Parlamentares do PSOL participam de entrega de 1,5 milhão
de assinaturas contra o Código Florestal
O Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável reúne organizações como o Greenpeace, o SOS Mata Atlântica, a Via Campesina, o WWF Brasil e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Igreja Católica, Músicos e Juventude.

PSOL na linha de frente contra o novo Código Florestal

Ator Victor Fasano e Senadora Marinor Brito
A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal e participante da Comissão de Meio-Ambiente (CMA) acompanhou, no final da manhã desta terça-feira (29), ambientalistas, artistas e movimentos sociais ligados à luta pela terra no país e juventude que integram o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável durante a entrega ao secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, de um abaixo-assinado com 1,5 milhão de assinaturas contra as alterações no projeto do Código Florestal, no Palácio do Planalto.

Em sua fala, a senadora do PSOL criticou duramente o comportamento da base aliada do governo que no entender da parlamentar do Pará, foi dirigida pela bancada ruralista.

- Se o governo quiser manter a dignidade e compromissos assumidos no período eleitoral com a sociedade brasileira deverá reorientar sua própria base aliada, para que esta se empenhe em modificar a proposta em discussão e votação no senado, inclusive, rejeitando as emendas danosas e já acatadas pelo relator, senador Jorge Viana (PT-AC). Ou então, teremos, infelizmente, a derrota da grande maioria do povo brasileiro que já se manifestou, através de pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em todo país, em junho passado, que aferiu que 85% dos entrevistados são favoráveis em se dar prioridade para a proteção das florestas (mesmo que isso limite a produção agropecuária) ao invés de prioridade para produção (mesmo que limite a proteção das florestas). Portanto, não aceitaremos docilmente esse Código Florestal que está aí, que perdoa dívidas de ruralistas e institucionalize o desmatamento em todo Brasil, disse.

Veja no vídeo, abaixo, a manifestação da senadora Marinor Brito durante audiência com o ministro Gilberto Carvalho:

Na mesma linha de entendimento da senadora, também usaram da palavra, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Antes de serem recebidos, os parlamentares do PSOL,  ambientalistas, artistas e movimentos sociais ligados à luta pela terra no país e juventude fizeram uma manifestação em frente ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto com faixas e balões pedindo à presidenta Dilma Rousseff que preserve as florestas. O ato em frente ao Palácio do Planalto teve a participação de cerca de 400 crianças que soltaram balões verdes.

Parlamentares do PSOL participam de entrega de 1,5 milhão
de assinaturas contra o Código Florestal
O Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável reúne organizações como o Greenpeace, o SOS Mata Atlântica, a Via Campesina, o WWF Brasil e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Igreja Católica, Músicos e Juventude.

PSOL votou contra acordo de líderes para votação em regime de urgência do Código Florestal

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, representando a bancada do partido em reunião ocorrida na manhã desta terça-feira (29), com o presidente do Senado, José Sarney, votou contrário ao acordo para votação, em regime de urgência, do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011), previsto para esta quarta-feira (30).


A senadora do Pará foi enfática em discursar em nome da bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) no senado federal, deixando claro aos demais líderes que não concordava com o regime de urgência proposto e que manifestava voto contrário ao mesmo, pois, segundo Marinor Brito, não garante a discussão para uma matéria de extrema importância para o povo brasileiro.

- Fiz questão de vir a esta reunião, exercer meu direito de líder, de discordar do texto aprovado pelas comissões. O texto não responde aos interesses do povo brasileiro e sim dos grandes produtores, pecuaristas e o governo afirma essa conciliação quando mantém a política de isenção, de anistia e possibilita o desmatamento desenfreado. Digo mais, não concordo com o regime de prioridade, pois, hoje, já temos a melhor legislação ambiental do mundo, disse Marinor.

A agência Senado, na cobertura da reunião de líderes com o presidente do Senado, José Sarney, não registrou a manifestação contrária da líder do PSOL, senadora Marinor Brito, na referida reunião.

Para 85%, novo Código Florestal deve priorizar florestas e rios

Em sondagem de opinião realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha, em junho passado, com o objetivo de avaliar o conhecimento e opinião da população sobre os temas abordados na proposta para o novo Código Florestal.
 
A sondagem de opinião foi encomendada pelas instituições Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil. Foram realizadas 1286 entrevistas em todo o Brasil.

Na pergunta básica e introdutiva, 85% dos entrevistados declararam que concordam em se dar prioridade para a proteção das florestas (mesmo que isso limite a produção agropecuária) ao invés de prioridade para produção (mesmo que limite a proteção das florestas). O fato que houve expressiva cobertura midiática sobre a recente votação na Câmara dos Deputados fez com que quase dois terços da população declarem ter tomado conhecimento da votação, embora a parcela que se declara bem informada seja modesta, o que reflete a complexidade do tema.

Em geral, a pesquisa revela uma opinião pública com forte preocupação pela conservação das florestas, até mesmo quando esta é colocada como eventual fator limitante da produção agropecuária; dependendo das perguntas, a porcentagem dos brasileiros que discordam da proposta votada na Câmara dos Deputados varia entre 77% (a favor do adiamento do debate para ouvir a ciência) e 95% (que não aceitam manter as ocupações em Área de Preservação Permanente).
 
Com informações do Imazon - http://www.imazon.org.br e redação final da equipe do blog.

PSOL votou contra acordo de líderes para votação em regime de urgência do Código Florestal

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, representando a bancada do partido em reunião ocorrida na manhã desta terça-feira (29), com o presidente do Senado, José Sarney, votou contrário ao acordo para votação, em regime de urgência, do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011), previsto para esta quarta-feira (30).


A senadora do Pará foi enfática em discursar em nome da bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) no senado federal, deixando claro aos demais líderes que não concordava com o regime de urgência proposto e que manifestava voto contrário ao mesmo, pois, segundo Marinor Brito, não garante a discussão para uma matéria de extrema importância para o povo brasileiro.

- Fiz questão de vir a esta reunião, exercer meu direito de líder, de discordar do texto aprovado pelas comissões. O texto não responde aos interesses do povo brasileiro e sim dos grandes produtores, pecuaristas e o governo afirma essa conciliação quando mantém a política de isenção, de anistia e possibilita o desmatamento desenfreado. Digo mais, não concordo com o regime de prioridade, pois, hoje, já temos a melhor legislação ambiental do mundo, disse Marinor.

A agência Senado, na cobertura da reunião de líderes com o presidente do Senado, José Sarney, não registrou a manifestação contrária da líder do PSOL, senadora Marinor Brito, na referida reunião.

Para 85%, novo Código Florestal deve priorizar florestas e rios

Em sondagem de opinião realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha, em junho passado, com o objetivo de avaliar o conhecimento e opinião da população sobre os temas abordados na proposta para o novo Código Florestal.
 
A sondagem de opinião foi encomendada pelas instituições Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil. Foram realizadas 1286 entrevistas em todo o Brasil.

Na pergunta básica e introdutiva, 85% dos entrevistados declararam que concordam em se dar prioridade para a proteção das florestas (mesmo que isso limite a produção agropecuária) ao invés de prioridade para produção (mesmo que limite a proteção das florestas). O fato que houve expressiva cobertura midiática sobre a recente votação na Câmara dos Deputados fez com que quase dois terços da população declarem ter tomado conhecimento da votação, embora a parcela que se declara bem informada seja modesta, o que reflete a complexidade do tema.

Em geral, a pesquisa revela uma opinião pública com forte preocupação pela conservação das florestas, até mesmo quando esta é colocada como eventual fator limitante da produção agropecuária; dependendo das perguntas, a porcentagem dos brasileiros que discordam da proposta votada na Câmara dos Deputados varia entre 77% (a favor do adiamento do debate para ouvir a ciência) e 95% (que não aceitam manter as ocupações em Área de Preservação Permanente).
 
Com informações do Imazon - http://www.imazon.org.br e redação final da equipe do blog.
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