Publico hoje, como guest post, a nota da Frente Feminista da USP sobre a segurança no campus. O texto vai além dos conflitos recentes na USP (para quem quiser ver uma recapitulação muito didática, o Diego, aluno de Letras, me enviou os vídeos que ele fez).

Nós, mulheres estudantes e trabalhadoras, sabemos as dificuldades e limitações a que somos subjugadas pela atual conformação do espaço urbano de forma geral, e do projeto urbanístico dos campi da USP de forma específica. Avaliamos, assim, a importância de discutir outro plano de segurança para a Universidade de São Paulo.
Grandes áreas vazias não são pensadas para pessoas sem automóveis e/ou que

As instituições militares, tais como o exército ou a Polícia Militar, que hoje ocupa o campus da USP Butantã, são instituições extremamente patriarcais, por sua extrema hierarquização do poder, culto ao chefe, violência física, dominação e ausência de espírit

Atuando junto ao Estado burguês e às elites econômicas, essa instituições corroboram para a manutenção das relações sociais que hoje imperam, aumentando a repressão com o reforço das forças policiais, políticas de intolerância, extrema criminalização da pobreza, dos movimentos sociais, e d

Foi a polícia que, na penúltima terça-feira, 8 de novembro, chegou ao campus do Butantã com mais de 400 soldados da tropa de choque, cavalaria e helicópteros para desocupar a reitoria. Quebrando cadeiras e arrombando portas, entrou na reitoria a instituição que deveria manter a ordem. Lá, todas as mulheres presentes foram levadas para uma sala fechada, deixando-as totalmente intimidadas pelos policiais munidos de cassetetes. Uma das mulheres foi levada sozinha para outra sala; a estudante gritou por meia hora, gritos que não remetem a segurança e sim a tortura. A P

Pensar a segurança na USP não passa, portanto, pela adoção de medidas que existem somente para a manutenção de um determinado status quo, mas por pensar seus campi enquanto espaço público de aprendizado e também d

Abrir a Universidade concretamente à sociedade não é apenas permitir a entrada de pedestres sem carteirinha à noite e aos fins de semana. É preciso rediscutir e construir atividades e espaços de convivência juntamente à acessibi
Manutenções paisagísticas no que diz respeito à poda de árvores e folhagens, bem como aumento da iluminação, são medidas que colaboram com a área de visão de tod@s que passam pelo espaço, diminuindo as chances de pessoas serem surpreendidas por alguém que apareça subitamente.
A guarda universitária que há na USP hoje tem treinamento essencialmente focad

Essas ideias não são suficientes para resolver o problema de segurança nos campi da USP, mas são o mínimo urg

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